Presidente do Provopar envia carta de solidariedade ao Arcebispo Dom Vitti e às Irmãs Vicentinas

A presidente do Provopar, Lúcia Arruda, enviou carta de solidariedade ao arcebispo Dom Moacyr Vitti e às Irmãs Vicentinas da Casa dos Pobres da São João Batista
Publicação
29/02/2008 - 17:30
Editoria
A presidente do Provopar, Lúcia Arruda, enviou carta de solidariedade ao arcebispo Dom Moacyr Vitti e às Irmãs Vicentinas da Casa dos Pobres da São João Batista. A Justiça do Trabalho da 9º Região, em despacho no último 14 de fevereiro, afirma que os depoimentos e o relatório sobre das condições de trabalho das Irmãs Vicentinas, na Casa dos Pobres São João Batista, em Curitiba, “evidenciam situação degradante”. No relatório do Ministério Público, os depoimentos mostram que as irmãs foram impedidas de ter acesso aos necessitados do albergue. “Fechaduras foram trocadas, armários foram arrombados e o acesso telefônico foi restringido. Várias irmãs foram simplesmente destituídas de suas funções originárias”. O imóvel, localizado em área nobre, também está sendo alvo de disputa por parte do administrador da Casa dos Pobres, Rafael Pussoli , que tenta na justiça adquirir por usucapião a posse da área. Pussoli é também alvo de uma acão que tramita no Ministério Público do Trabalho que o acusa de “usurparção de poderes”. Segue na íntegra carta da presidente da Provopar, Lúcia Arruda: “Senhor Arcebispo Reverendas Irmãs Ao tomarmos conhecimento do preocupante noticiário, motivado pela sentença da Justiça do Trabalho, após ação impetrada pelo Ministério Público da 9 Região, não podemos deixar de manifestar a solidariedade do PROVOPAR - Programa do Voluntariado Paranaense às Irmãs de Caridade Vicentinas, à Mitra da Arquidiocese de Curitiba, e aos inúmeros voluntários leigos e anônimos que tem mantido em excelentes condições, por já prolongados 54 anos, a Casa dos Pobres São Batista, onde funcionam Creche para crianças carentes e Albergue para doentes e migrantes. Ofereço o testemunho deste Provopar a favor do impecável serviço social das Irmãs Vicentinas, aglutinadoras do voluntariado social, no tradicional Albergue da rua Piquiri - em Curitiba. Há perguntas que precisam ser esclarecidas: . Que interesse público pode existir em tirar esta área da Igreja Católica - instituição de comprovada ação social e comunitária - e transferi-la para mãos privadas? . O que querem fazer com este local? . Porque a Fundação Elizabeth Randon – do Rio Grande do Sul – cf. pode ser comprovado pelo Google (internet), anuncia a mudança do Albergue para um novo prédio da Vila Hauer, e práticamente apropria-se da obra católica, omitindo a Igreja e a sua legítima representação local que é o Arcebispo e a Arquidiocese ? Esperamos, sinceramente que sejam respondidas. Sinceramente Lúcia Arruda Presidente do Provopar.”