O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, o ministro interino dos Transportes, Mauro Barbosa da Silva, e o prefeito Silvio Barros assinaram nesta quinta-feira (23) convênio para a nova fase das obras de rebaixamento da linha férrea no perímetro urbano de Maringá. O governador Orlando Pessuti acompanhou a solenidade, realizada na Vila Olímpica da cidade, que também teve a presença do ministro dos Esportes, Orlando Silva.
Lula visitou as obras do rebaixamento ferroviário e sobrevoou os trabalhos de construção do Contorno Norte de Maringá, Depois, em discurso assistido por centenas de moradores, o presidente disse que vários projetos e medidas preparam o País para se tornar uma potência olímpica a partir de 2016, ano em que os jogos serão disputados pela primeira vez na América do Sul, no Rio de Janeiro.
“Daqui, deste ginásio, sairão atletas para disputar os Jogos Olímpicos do Brasil. Mas o mais importante é que Maringá motive outras cidades a trabalhar na construção de centros esportivos de formação de atletas. O Brasil nunca será uma potência olímpica sem não a união do poder público, empresas públicas e comunidade nesse projeto”, disse Lula.
O presidente revelou que, como a maioria dos brasileiros, se orgulha cada vez que vê um atleta disputando os jogos com as cores do Brasil. “Mas muitos de nós nunca puderam perguntar a esses atletas o que fizeram para chegar onde estão, como eles vivem, quais seus salários ou como eles se alimentam. Alguns tiveram que vender os próprios tênis para viajar e disputar competições”, falou.
“Estamos trabalhando para mudar este quadro, com a criação da Bolsa Atleta”, explicou Lula, que interrompeu seu discurso para receber a seleção brasileira de vôlei feminino, que disputa em Maringá dois amistosos com a equipe dos Estados Unidos.
SALÁRIOS SOBEM, DESEMPREGO CAI — O presidente se disse “feliz” após o IBGE anunciar que a média salarial dos trabalhadores atingiu seu valor máximo na série histórica (R$ 1.472) e que o desemprego afeta apenas 6,7% da população economicamente ativa. “Esse índice é melhor do que muitos países da Europa”, disse Lula.
Para o presidente, o segredo dos bons resultados está no crédito. “Quando assumimos a presidência, o Brasil tinha R$ 380 bilhões disponíveis para 190 milhões de brasileiros. Hoje, temos R$ 1,6 trilhão. Só o Banco do Brasil oferece todo o volume disponível no passado. A Caixa tinha apenas R$ 5 bilhões para financiar moradias. Vamos fechar este ano com mais de R$ 70 bilhões. Temos R$ 116 bilhões para financiar a agricultura. No passado, era apenas R$ 2 bilhões”, enumerou.
INVESTIMENTOS — Falando em nome dos 40 prefeitos presentes à solenidade, Orlando Pessuti fez questão de agradecer ao presidente Lula pelos investimentos em Maringá e nos demais municípios do Paraná.
“Muito obrigado pelo seu jeito de ser, por seu jeito republicano de governar. Em meio a esses prefeitos que estão aqui, alguns não são do seu partido, não apoiam os nossos candidatos. Mas para nenhum deles deixamos de liberar recursos e de nos empenhar para que a transformação acontecesse de uma forma efetiva e em todas as regiões do Estado”, lembrou Pessuti.
“Queremos que o Brasil continue assim, com programas, obras e ações que possam manter as políticas públicas que temos hoje e assegurar a transformação e a permanente conquista de uma vida melhor para todos”, falou o governador.
Pessuti disse considerar que Lula deixa um legado especial em Maringá, com a execução de obras importantes como o rebaixamento da linha férrea e a construção da Vila Olímpica e do Contorno Norte.
O ministro interino dos Transportes revelou que, de 1995 a 2002 foram liberados apenas R$ 540 mil para as obras do Contorno. “O governo do presidente Lula investiu R$ 190 milhões e acaba de liberar mais de R$ 41 milhões para as obras do rebaixamento da linha férrea. Vocês se lembram como estavam as rodovias federais no Paraná. Mais de 50% da malha rodoviária estava em péssimo estado. Hoje, o péssimo não existe mais”, acrescentou.
O ministro dos Esportes afirmou que a Vila Olímpica de Maringá irá marcar uma nova etapa do esporte brasileiro. “Ela demonstra que o País está dando novos passos para sediar os Jogos Olímpicos, porque outros centros como este serão construídos em vários municípios para não apenas formar atletas vencedores, mas também cidadãos campeões na vida. Com eles, queremos garantir esporte, lazer e recreação para todos”, disse.
AS OBRAS — A nova fase do rebaixamento da linha férrea tem 1.860 metros de extensão, dois quais 600 metros estão no túnel entre a Avenida 19 de Dezembro e a Rua Vereador Arlindo Planas. O trecho restante se localiza entre a Rua Arlindo Planas e a Avenida Paranavaí.
Estão previstas a construção de duas pistas, uma de cada lado do talude da linha férrea rebaixada, a exemplo do primeiro trecho de 1,8 mil metros entre as avenidas Pedro Taques e Tuiuti. A previsão é que esta segunda fase da obra seja concluída em 12 meses.
Com o rebaixamento da linha férrea, uma grande área foi liberada para o planejamento urbano, permitindo a criação do chamado Novo Centrode Maringá. A área é um quadrilátero que começa na Avenida São Paulo e segue horizontalmente pelas avenidas Piratininga, Herval, Duque de Caxias e Basílio Saltchuk, terminando na Avenida Paraná. Verticalmente, o Novo Centro inicia-se na Avenida João Paulino Filho, passa pela Horácio Raccanelo e termina na Avenida Tamandaré.
As vias do Novo Centro estão todas concluídas, com o rebaixamento da linha férrea. Fios e transformadores elétricos e cabos de telecomunicações foram instalados em galerias subterrâneas. Os semáforos para carros e para pedestres têm visual exclusivo, assim como os postes de iluminação sem fios aéreos.
Com toda essa infraestrutura, Maringá tem atraído cada vez mais as construtoras, e hoje toda a área é um canteiro de obras. A expectativa é que, no ritmo atual, em menos de 10 anos toda a área vai estar edificada.
A Vila Olímpica de Maringá tem velódromo, piscinas, pista de atletismo, ginásio de artes marciais, quadras de areia e um ginásio de esportes reformado.
Os novos equipamentos esportivos são opções para treinamento de atletas com nível internacional, atividades de lazer para a comunidade e espaço para competições profissionais, colocando a cidade como um dos principais centros esportivos brasileiros. O projeto também prevê a construção de alojamentos para 103 atletas.
A obra custou R$ 14,5 milhões, bancados em uma parceria entre a prefeitura, Ministério dos Esportes e Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O complexo de 121 mil metros quadrados engloba o Estádio Willie Davids e o Ginásio Chico Neto. O velódromo, com pista oval de 7,5 metros de largura e 250 metros de extensão, foi construído dentro das especificações internacionais.
A Vila Olímpica também terá pista de caminhada e Academia da Terceira Idade, onde haverá projetos para a comunidade. As piscinas, uma olímpica (50 metros) e outra semiolímpica (25 metros), atendem as normas da Federação Internacional de Natação (Fina), com 10 raias e profundidade suficiente para competições de nado sincronizado e pólo aquático.
Lula visitou as obras do rebaixamento ferroviário e sobrevoou os trabalhos de construção do Contorno Norte de Maringá, Depois, em discurso assistido por centenas de moradores, o presidente disse que vários projetos e medidas preparam o País para se tornar uma potência olímpica a partir de 2016, ano em que os jogos serão disputados pela primeira vez na América do Sul, no Rio de Janeiro.
“Daqui, deste ginásio, sairão atletas para disputar os Jogos Olímpicos do Brasil. Mas o mais importante é que Maringá motive outras cidades a trabalhar na construção de centros esportivos de formação de atletas. O Brasil nunca será uma potência olímpica sem não a união do poder público, empresas públicas e comunidade nesse projeto”, disse Lula.
O presidente revelou que, como a maioria dos brasileiros, se orgulha cada vez que vê um atleta disputando os jogos com as cores do Brasil. “Mas muitos de nós nunca puderam perguntar a esses atletas o que fizeram para chegar onde estão, como eles vivem, quais seus salários ou como eles se alimentam. Alguns tiveram que vender os próprios tênis para viajar e disputar competições”, falou.
“Estamos trabalhando para mudar este quadro, com a criação da Bolsa Atleta”, explicou Lula, que interrompeu seu discurso para receber a seleção brasileira de vôlei feminino, que disputa em Maringá dois amistosos com a equipe dos Estados Unidos.
SALÁRIOS SOBEM, DESEMPREGO CAI — O presidente se disse “feliz” após o IBGE anunciar que a média salarial dos trabalhadores atingiu seu valor máximo na série histórica (R$ 1.472) e que o desemprego afeta apenas 6,7% da população economicamente ativa. “Esse índice é melhor do que muitos países da Europa”, disse Lula.
Para o presidente, o segredo dos bons resultados está no crédito. “Quando assumimos a presidência, o Brasil tinha R$ 380 bilhões disponíveis para 190 milhões de brasileiros. Hoje, temos R$ 1,6 trilhão. Só o Banco do Brasil oferece todo o volume disponível no passado. A Caixa tinha apenas R$ 5 bilhões para financiar moradias. Vamos fechar este ano com mais de R$ 70 bilhões. Temos R$ 116 bilhões para financiar a agricultura. No passado, era apenas R$ 2 bilhões”, enumerou.
INVESTIMENTOS — Falando em nome dos 40 prefeitos presentes à solenidade, Orlando Pessuti fez questão de agradecer ao presidente Lula pelos investimentos em Maringá e nos demais municípios do Paraná.
“Muito obrigado pelo seu jeito de ser, por seu jeito republicano de governar. Em meio a esses prefeitos que estão aqui, alguns não são do seu partido, não apoiam os nossos candidatos. Mas para nenhum deles deixamos de liberar recursos e de nos empenhar para que a transformação acontecesse de uma forma efetiva e em todas as regiões do Estado”, lembrou Pessuti.
“Queremos que o Brasil continue assim, com programas, obras e ações que possam manter as políticas públicas que temos hoje e assegurar a transformação e a permanente conquista de uma vida melhor para todos”, falou o governador.
Pessuti disse considerar que Lula deixa um legado especial em Maringá, com a execução de obras importantes como o rebaixamento da linha férrea e a construção da Vila Olímpica e do Contorno Norte.
O ministro interino dos Transportes revelou que, de 1995 a 2002 foram liberados apenas R$ 540 mil para as obras do Contorno. “O governo do presidente Lula investiu R$ 190 milhões e acaba de liberar mais de R$ 41 milhões para as obras do rebaixamento da linha férrea. Vocês se lembram como estavam as rodovias federais no Paraná. Mais de 50% da malha rodoviária estava em péssimo estado. Hoje, o péssimo não existe mais”, acrescentou.
O ministro dos Esportes afirmou que a Vila Olímpica de Maringá irá marcar uma nova etapa do esporte brasileiro. “Ela demonstra que o País está dando novos passos para sediar os Jogos Olímpicos, porque outros centros como este serão construídos em vários municípios para não apenas formar atletas vencedores, mas também cidadãos campeões na vida. Com eles, queremos garantir esporte, lazer e recreação para todos”, disse.
AS OBRAS — A nova fase do rebaixamento da linha férrea tem 1.860 metros de extensão, dois quais 600 metros estão no túnel entre a Avenida 19 de Dezembro e a Rua Vereador Arlindo Planas. O trecho restante se localiza entre a Rua Arlindo Planas e a Avenida Paranavaí.
Estão previstas a construção de duas pistas, uma de cada lado do talude da linha férrea rebaixada, a exemplo do primeiro trecho de 1,8 mil metros entre as avenidas Pedro Taques e Tuiuti. A previsão é que esta segunda fase da obra seja concluída em 12 meses.
Com o rebaixamento da linha férrea, uma grande área foi liberada para o planejamento urbano, permitindo a criação do chamado Novo Centrode Maringá. A área é um quadrilátero que começa na Avenida São Paulo e segue horizontalmente pelas avenidas Piratininga, Herval, Duque de Caxias e Basílio Saltchuk, terminando na Avenida Paraná. Verticalmente, o Novo Centro inicia-se na Avenida João Paulino Filho, passa pela Horácio Raccanelo e termina na Avenida Tamandaré.
As vias do Novo Centro estão todas concluídas, com o rebaixamento da linha férrea. Fios e transformadores elétricos e cabos de telecomunicações foram instalados em galerias subterrâneas. Os semáforos para carros e para pedestres têm visual exclusivo, assim como os postes de iluminação sem fios aéreos.
Com toda essa infraestrutura, Maringá tem atraído cada vez mais as construtoras, e hoje toda a área é um canteiro de obras. A expectativa é que, no ritmo atual, em menos de 10 anos toda a área vai estar edificada.
A Vila Olímpica de Maringá tem velódromo, piscinas, pista de atletismo, ginásio de artes marciais, quadras de areia e um ginásio de esportes reformado.
Os novos equipamentos esportivos são opções para treinamento de atletas com nível internacional, atividades de lazer para a comunidade e espaço para competições profissionais, colocando a cidade como um dos principais centros esportivos brasileiros. O projeto também prevê a construção de alojamentos para 103 atletas.
A obra custou R$ 14,5 milhões, bancados em uma parceria entre a prefeitura, Ministério dos Esportes e Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O complexo de 121 mil metros quadrados engloba o Estádio Willie Davids e o Ginásio Chico Neto. O velódromo, com pista oval de 7,5 metros de largura e 250 metros de extensão, foi construído dentro das especificações internacionais.
A Vila Olímpica também terá pista de caminhada e Academia da Terceira Idade, onde haverá projetos para a comunidade. As piscinas, uma olímpica (50 metros) e outra semiolímpica (25 metros), atendem as normas da Federação Internacional de Natação (Fina), com 10 raias e profundidade suficiente para competições de nado sincronizado e pólo aquático.
