Prazo para servidor abrir conta no Banco do Brasil termina dia 12

A partir de janeiro, funcionários que atuam em instituições com a folha de pagamento processada pela Secretaria da Administração não receberão mais pelo Itaú
Publicação
22/12/2005 - 17:51
Editoria
A partir do mês que vem não haverá mais pagamento de salários via Banco Itaú para os servidores públicos das instituições que têm a folha de pessoal “rodada” pela Secretaria de Administração e da Previdência (Seap). Dessa forma, o Governo do Paraná e o Banco do Brasil definiram como 12 de janeiro a data limite para a abertura da conta no novo banco. Dos cerca de 110,8 mil funcionários que fazem parte desse grupo que estão migrando para o Banco do Brasil, apenas 20 mil ainda não providenciaram a nova conta. Até o pagamento deste mês, os servidores que não tinham mudado de banco continuavam a receber pela conta antiga. O Estado depositava os valores da folha no Banco do Brasil, e este repassava para as contas do Itaú os vencimentos daqueles funcionários que ainda não tinham feito a mudança. Essa operação não ocorrerá mais a partir de janeiro. Assim, quem não abrir a conta até o próximo dia 12 não terá mais os salários disponíveis no Banco Itaú. Esses servidores, conforme o Departamento de Recursos Humanos da Seap, não deixarão de receber, mas terão que procurar o Banco do Brasil para providenciar o saque dos valores referentes aos seus vencimentos. Para evitar qualquer tipo de transtorno, praticamente toda a estrutura montada pelo governo e pelo Banco do Brasil, nos dias de maior procura, será mantida até a data limite. Os postos de atendimento temporário instalados em repartições públicas de Curitiba, Cascavel e Foz do Iguaçu continuarão funcionando (exceto os da Casa Civil, o da Polícia de Guarda e da Academia do Guatupê). Além disso, o funcionário público pode procurar qualquer agência do Banco do Brasil, em todo o estado. Serviço Informações pelo telefone 0800-729-0038 Box Princípio é do aplicar dinheiro público em banco público A mudança das contas do Tesouro Estadual faz parte da política do governo do Paraná de manter dinheiro público administrado por bancos públicos – que são as instituições financeiras que fomentam ações como construção de moradias, redes de saneamento e a agricultura, entre outras. Numa primeira etapa, a transferência de banco para depósitos salariais abrangeu as instituições com folha de pagamento processada pela Seap (secretarias, departamentos e algumas autarquias) - 110,8 mil servidores, todos da ativa. Os depósitos estão sendo transferidos do Itaú para o Banco do Brasil. Uma etapa seguinte é a da transferência das contas de autarquias, serviços sociais autônomos, universidades e outras instituições que processam sua própria folha de pagamento, do Itaú para a Caixa Econômica Federal. Nesse grupo, além dos servidores da ativa, estão incluídos todos os aposentados do Poder Executivo e os pensionistas que recebem pela Paraná Previdência. Os prazos, regras e procedimentos operacionais dessa segunda etapa de migração ficam a cargo de cada uma das instituições, que têm autonomia para tocar da melhor forma o seu processo de mudança.