A Administração dos Portos Públicos do Paraná (Appa) apresentou nesta quinta-feira (16), na última reunião de 2010 do Conselho de Autoridade Portuária de Paranaguá (CAP), informações para a prestação de contas das principais atividades realizadas e o andamento de projetos iniciados pela autarquia nos últimos oito meses, desde o início do governo de Orlando Pessuti.
Os planos de expansão para os próximos anos, já entregues para a Secretaria de Portos (SEP), os relatórios sobre a atual situação financeira e o balanço do processo para o zoneamento do porto organizado, foram entregues aos membros do colegiado, que reúne quatro diferentes blocos de conselheiros, formados por membros representantes do poder público, operadores portuários, trabalhadores e usuários dos serviços portuários.
Segundo o superintendente da Appa, Mario Lobo Filho, a apresentação faz parte da diretriz de transparência e diálogo, adotada pela Administração neste período. “Reafirmamos nosso compromisso de prestar contas, debater e nos aproximar da comunidade portuária. Durante oito meses, adotamos uma postura cordial, de amizade e respeito com todos os diferentes envolvidos. Os resultados não poderiam ser mais gratificantes”, destacou ele.
MELHORIAS – A relação das obras de infraestrutura para expansão do Porto de Paranaguá em curto prazo, já entregue para inclusão no PAC 2, do Governo Federal, foi apresentada por Lobo Filho e pelo engenheiro da Appa, Airton Vidal Maron, que foi anunciado como o próximo superintendente da autarquia. “São melhorias consideradas essenciais para o setor logístico do Estado e que o próximo Governo deve executar”, adiantou Maron.
Entre as obras, está a reestruturação do Corredor de Exportação de Granéis, que prevê a construção de um sistema de piers para atracação de mais quatro navios de grande porte, formando um conjunto em forma “T”, perpendicular ao cais atual. Com isso, a capacidade de embarque de soja, farelos, açúcar e milho pode passar das atuais 9 mil toneladas por hora, para até 16 mil toneladas horárias. Os investimentos previstos são de R$ 175 milhões e o prazo para conclusão do projeto básico (contratado e em desenvolvimento) é de 90 dias.
O novo Corredor de Exportações de Granéis Oeste complementaria a movimentação e possibilitaria atender a demanda natural e reprimida do Corredor já existente. A proposta é construir um sistema de piers em forma de “F”, na extremidade oeste do cais comercial. Como consequência, três dos berços de atracação, que hoje atendem preferencialmente granéis sólidos das empresas Bunge e Pasa, passariam a movimentar cargas diversas. Esta redistribuição deve melhorar a taxa de ocupação dos berços e permitir a movimentação de outras mercadorias importantes. O valor previsto para a obra é de R$ 185 milhões.
A construção de um novo berço e novo pátio no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) será a ultima ampliação possível a leste do cais atual. O aumento de 120 metros de comprimento, que permitirá o atendimento de mais um navio porta contêiner, e o incremento de 60 mil m² de retroárea somam investimentos de R$ 50 milhões e o prazo para execução do projeto básico é de 60 dias.
Em seguida ao novo berço do TCP, é possível construir, ainda, 300 metros de cais, com ângulo de 45º, para um berço de atracação de uso compartilhado para navios de transporte de veículos e navios de passageiros, conforme demanda existente. O projeto prevê a construção de 30 mil m² de retroárea e instalações receptivas adequadas para atender turistas. O valor total da obra é estimado em R$ 67 milhões.
Na parte destinada ao embarque de produtos inflamáveis, como derivados de petróleo, a solicitação feita à SEP é para a ampliação do cais, com um novo píer de 300 metros de comprimento, ligado à estrutura existente por uma ponte de acesso de 250 metros. O prazo para o projeto básico é de 60 dias e o custo previsto é de R$ 303 milhões.
Também constam na relação, as obras de revitalização dos acessos ao Porto de Paranaguá; a realização de derrocagens submarinas de formações rochosas que limitam a profundidade do canal de acesso aos berços de atracação; ampliação de aproximadamente 250 mil m² do Pátio de Triagem de Caminhões; e substituição dos armazéns horizontais do Corredor de Exportação.
FINANÇAS – O superintendente Mario Lobo Filho explicou a situação financeira dos Portos do Paraná, entregando aos membros do CAP um boletim de gastos e um relatório de origem dos recursos. De acordo com Lobo Filho, a autarquia conta hoje com R$ 441 milhões em caixa, mesmo operando com as menores tarifas do sistema portuário nacional.
“Nossos maiores gastos correntes nesta gestão são relacionados à relocação das famílias da Vila Becker, o pagamento do ISS para a prefeitura de Paranaguá e gastos com reclamações trabalhistas, que são sempre muito altos para qualquer empresa”, disse.
Os planos de expansão para os próximos anos, já entregues para a Secretaria de Portos (SEP), os relatórios sobre a atual situação financeira e o balanço do processo para o zoneamento do porto organizado, foram entregues aos membros do colegiado, que reúne quatro diferentes blocos de conselheiros, formados por membros representantes do poder público, operadores portuários, trabalhadores e usuários dos serviços portuários.
Segundo o superintendente da Appa, Mario Lobo Filho, a apresentação faz parte da diretriz de transparência e diálogo, adotada pela Administração neste período. “Reafirmamos nosso compromisso de prestar contas, debater e nos aproximar da comunidade portuária. Durante oito meses, adotamos uma postura cordial, de amizade e respeito com todos os diferentes envolvidos. Os resultados não poderiam ser mais gratificantes”, destacou ele.
MELHORIAS – A relação das obras de infraestrutura para expansão do Porto de Paranaguá em curto prazo, já entregue para inclusão no PAC 2, do Governo Federal, foi apresentada por Lobo Filho e pelo engenheiro da Appa, Airton Vidal Maron, que foi anunciado como o próximo superintendente da autarquia. “São melhorias consideradas essenciais para o setor logístico do Estado e que o próximo Governo deve executar”, adiantou Maron.
Entre as obras, está a reestruturação do Corredor de Exportação de Granéis, que prevê a construção de um sistema de piers para atracação de mais quatro navios de grande porte, formando um conjunto em forma “T”, perpendicular ao cais atual. Com isso, a capacidade de embarque de soja, farelos, açúcar e milho pode passar das atuais 9 mil toneladas por hora, para até 16 mil toneladas horárias. Os investimentos previstos são de R$ 175 milhões e o prazo para conclusão do projeto básico (contratado e em desenvolvimento) é de 90 dias.
O novo Corredor de Exportações de Granéis Oeste complementaria a movimentação e possibilitaria atender a demanda natural e reprimida do Corredor já existente. A proposta é construir um sistema de piers em forma de “F”, na extremidade oeste do cais comercial. Como consequência, três dos berços de atracação, que hoje atendem preferencialmente granéis sólidos das empresas Bunge e Pasa, passariam a movimentar cargas diversas. Esta redistribuição deve melhorar a taxa de ocupação dos berços e permitir a movimentação de outras mercadorias importantes. O valor previsto para a obra é de R$ 185 milhões.
A construção de um novo berço e novo pátio no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) será a ultima ampliação possível a leste do cais atual. O aumento de 120 metros de comprimento, que permitirá o atendimento de mais um navio porta contêiner, e o incremento de 60 mil m² de retroárea somam investimentos de R$ 50 milhões e o prazo para execução do projeto básico é de 60 dias.
Em seguida ao novo berço do TCP, é possível construir, ainda, 300 metros de cais, com ângulo de 45º, para um berço de atracação de uso compartilhado para navios de transporte de veículos e navios de passageiros, conforme demanda existente. O projeto prevê a construção de 30 mil m² de retroárea e instalações receptivas adequadas para atender turistas. O valor total da obra é estimado em R$ 67 milhões.
Na parte destinada ao embarque de produtos inflamáveis, como derivados de petróleo, a solicitação feita à SEP é para a ampliação do cais, com um novo píer de 300 metros de comprimento, ligado à estrutura existente por uma ponte de acesso de 250 metros. O prazo para o projeto básico é de 60 dias e o custo previsto é de R$ 303 milhões.
Também constam na relação, as obras de revitalização dos acessos ao Porto de Paranaguá; a realização de derrocagens submarinas de formações rochosas que limitam a profundidade do canal de acesso aos berços de atracação; ampliação de aproximadamente 250 mil m² do Pátio de Triagem de Caminhões; e substituição dos armazéns horizontais do Corredor de Exportação.
FINANÇAS – O superintendente Mario Lobo Filho explicou a situação financeira dos Portos do Paraná, entregando aos membros do CAP um boletim de gastos e um relatório de origem dos recursos. De acordo com Lobo Filho, a autarquia conta hoje com R$ 441 milhões em caixa, mesmo operando com as menores tarifas do sistema portuário nacional.
“Nossos maiores gastos correntes nesta gestão são relacionados à relocação das famílias da Vila Becker, o pagamento do ISS para a prefeitura de Paranaguá e gastos com reclamações trabalhistas, que são sempre muito altos para qualquer empresa”, disse.