Uma tenda montada no Centro Cívico, ao lado do novo prédio público concluído pela atual administração, foi o local onde o governador Roberto Requião teve o primeiro contato com a população depois da solenidade de posse. O espaço ficou lotado de populares. Requião resumiu o discurso que fez na Assembléia Legislativa.
“Vamos ter sim, progressivamente, a melhor educação do Brasil”, afirmou. “O esforço para aumentar a arrecadação vai significar salários decentes e, se conseguirmos os nossos objetivos, uma remuneração para os professores significativamente superior a dos outros Estados brasileiros”.
Requião lembrou que vai manter as características que marcaram a última gestão como “a opção preferencial pelos pobres, a austeridade, a transparência e a franqueza absoluta nas posições”.
Requião confirmou ainda o apoio às políticas sociais do Governo Federal ao destacar citação do ex-governador de São Paulo, Cláudio Lembo. “Não fosse o Lula na presidência da República, com esse vezo de acentuadas políticas sociais, nós veríamos em breve um grande conflito social surgir no país”, citou.
Para o vice-governador Orlando Pessuti, a continuidade e aprimoramento dos projetos implantados estão assegurados pela recuperação da estrutura administrativa. “Vamos fazer um governo bem melhor do que aquele que recebemos há quatro anos, pois somos hoje conhecedores em maior profundidade dos detalhes que compõem a estrutura desse governo, sabemos como agir, onde agir e o que teremos que fazer”, disse.
Requião discursou depois de assinar o decreto que nomeia, para o novo mandato, o secretário-chefe da Casa Civil, Rafael Iatauro, que, por sua vez, leu o termo de posse do secretário da Justiça, desembargador Jair Ramos Braga, e do secretário-chefe da Casa Militar, tenente-coronel Anselmo de Oliveira.