Ponta Grossa vai receber 13 quilômetros de rede de distribuição de gás natural

A obra, feita pela Compagas, empresa pública paranaense de distribuição de gás natural, será inaugurada na próxima quinta-feira(9). Ponta Grossa é a primeira do interior do estado a contar com o serviço para o uso no varejo.
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04/07/2009 - 12:53
O vice-governador Orlando Pessuti conheceu, na tarde desta sexta-feira (3), o projeto de extensão da rede de distribuição da Compagas na cidade de Ponta Grossa, que será inaugurada na próxima quinta-feira (9). Serão entregues 13 novos quilômetros, dentro do perímetro urbano do município, para o atendimento de estabelecimentos comerciais, como postos de combustíveis, hotéis, restaurantes e lavanderias. Esta nova linha de distribuição se soma aos 110 quilômetros que a empresa paranaense já dispõe, desde Araucária (Região Metropolitana de Curitiba) e que atende oito grandes indústrias de Ponta Grossa. A cidade é a primeira do interior a dispor de uma extensão para comercialização do Gás Natural no varejo. “Já havia o atendimento ao setor industrial, junto à rodovia 277 em Ponta Grossa e Palmeira e agora este atendimento chega ao perímetro urbano, aos consumidores da cidade. Os investimentos foram de cerca de R$ 15 milhões. O Governo do Estado está disposto a prosseguir com as redes de distribuição, com a possibilidade de, em breve, atingir a região de Carambeí e Castro”, afirmou Pessuti, citando as duas cidades dos Campos Gerais, ao norte de Ponta Grossa. “O objetivo é dar ao setor industrial destes municípios as facilidades que o Gás Natural promove no processo de industrialização. É o Governo do Paraná investindo em Ponta Grossa e região para que possamos dar uma dinâmica maior ainda na geração de empregos e renda”, disse o vice-governador. Aloísio Xavier Lopes, diretor técnico comercial da Compagas de Ponta Grossa explicou que a nova rede, chamada Ponta Grossa II, conta com os 13 quilômetros subterrâneos no perímetro urbano da cidade para atendimento exclusivo dos consumidores comuns. “Para os postos de combustíveis que disponibilizam o Gás Natural Veicular (GNV) aos automóveis, para o comércio e todos os serviços que podem ser convertidos de outra forma de combustíveis - como o óleo de caldeiras, para o gás”, explicou. Segundo ele, a partir da nova rede será possível atender residências, sobretudo os novos edifícios que contarem com estrutura para receber ligações das tubulações diretamente das ruas. “Estamos buscando contato com as construtoras para que os prédios sejam concebidos com equipamentos adequados a receber o Gás Natural nos apartamentos”, salientou Aloísio. “Em Curitiba a rede já está inserida no cotidiano da cidade, com mais de 5,5 mil clientes residenciais”, disse. De acordo com o diretor técnico a Compagas já mantém conversas com clientes potenciais que demandem um projeto de implantação de extensão até Carambeí e Castro. “Já temos estudos e levantamentos preliminares que até agora se mostram promissores. Evidentemente precisaremos chegar a um termo de compromisso com as indústrias que se dispuserem a utilizar a rede, o que justificaria a construção de mais 32 quilômetros já estudados”, disse. O prefeito de Ponta Grossa, Pedro Wosgrau, classificou o investimento do Governo do Estado como uma ação de desenvolvimento direto no município. “Através da nova rede da Compagas virão novos investimentos para nossa cidade. Esta obra que já está concluída e que foi muito bem feita, com muita segurança, atrai indústrias que já estudam a vinda para Ponta Grossa graças à estrutura que foi implantada”, disse. Segundo o prefeito uma gigante multinacional procurou a prefeitura para receber suas instalações, tendo em vista já a facilidade da nova rede de gás. O coordenador regional da Fiep em Ponta Grossa, Laerte Bittencourt Filho destacou a importância da nova rede na geração de renda e empregos. “Muitos novos postos de emprego podem ser abertos. A demanda por esta modalidade é muito grande, cerca de 30 mil metros cúbicos diários. A extensão até a Carambeí pode significar mais renda, já que a demanda deverá dobrar para 60 mil metros cúbicos por dia”, explicou.

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