As polícias Militar e Civil estreitam ações de segurança pública e apostam na filosofia de policiamento comunitário para garantir mais tranqüilidade aos paranaenses. Foi o que discutiram o comandante-geral da Polícia Militar, coronel David Antônio Pancotti, e o novo delegado-geral da Polícia Civil, Jorge Azôr Pinto, durante a visita do delegado ao quartel da PM na manhã desta quinta-feira (9). Azôr participou da entrega dos certificados aos oficiais que concluíram o I Ciclo de Estudos Superiores em Polícia Comunitária. “O delegado Azôr veio estabelecer um contato mais próximo. Com diálogo, afinidade e integrando esforços, como sempre aconteceu, as duas polícias se unem para dar mais segurança à população”, afirmou o comandante da PM. “É desnecessário dizer que pretendo trabalhar em parceria com a Polícia Militar. A união de esforços resulta em ganho para toda a comunidade”, avaliou o delegado Azôr. “Estamos quebrando paradigmas. O policiamento comunitário coloca a Polícia Militar e a Polícia Civil atuando juntas de maneira a diminuir a criminalidade”, disse o coronel Pancotti. A PM já tem quase 500 policiais formados dentro da filosofia de policiamento comunitária. Depois de concluir o curso, eles retornaram às suas unidades, em todo o Estado, e estão repassando as orientações sobre este tipo de policiamento. “Nós da Polícia Civil também estaremos fazendo esta reciclagem”, afirmou o delegado-geral. Após a solenidade de encerramento do Ciclo de Estudos, o delegado-geral e o comandante da PM visitam o Centro Integrado de Emergências (Cine-190) e também o 161 Narcodenúncia, que recebe denúncias sobre tráfico de drogas. Livro – Azôr recebeu do major César Alberto Souza o livro sobre Polícia Comunitária, de autoria dele e do major Roberson Luiz Bondaruk, que coordena o projeto de implantação desse trabalho no Paraná. O manual Polícia Comunitária, Polícia Cidadã para um Povo Cidadão, segundo o major César, fala também de experiências deste tipo de policiamento desenvolvidas em diversos países e que vêm dando certo. “É uma filosofia que pode ser aplicada em todas as polícias”, disse o major. “E a Polícia Civil será nossa parceira”, complementou o autor.