Todo mundo sabe que o filme brasileiro Tropa de Elite 2 está na tela de todos os cinemas do país. No entanto, o que pouquíssimas pessoas sabem é que cinco policiais militares paranaenses estão no longa-metragem como personagens. Eles participaram de quatro etapas das gravações, todas realizadas nos primeiros três meses deste ano. O tenente Gildo Cézar dos Santos Lima, os cabos Anderson José Vaz e Claudio Roberto Pereira Ramos e os soldados Aurélio e Erlon Franck Krum são figurantes no filme de ação.
Os paranaenses desempenham papéis de policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Rio de Janeiro (RJ). Eles fizeram parte de um grupo de 80 policiais militares, escolhidos entre 500 inscritos, vindos de todas as corporações militares estaduais do Brasil, e alguns de Portugal e até do Uruguai. As gravações foram feitas no Caveirão (Batalhão de Operações Especiais – Bope), no bairro Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro, e no morro Dona Marta.
A participação dos policiais paranaenses foi por meio do Centro Avançado em Técnicas de Imobilizações (Cati), uma escola de treinamento brasileira, localizada no Espírito Santo (ES), e que fez parceria com a produtora do filme, a Globo Filmes. “A idéia de utilizar policiais foi para dar maior veracidade à atuação e treinamento técnico e específico aos atores”, conta o tenente Lima. Os policiais paranaenses conviveram intensamente com Dudu Nobre (cantor), que também fez papel de policial, e André Ramiro (ator), que fez o papel do capitão Matias.
“Além de ser gratificante para cada um pessoalmente, em contato com policiais militares de todo o país, ouvimos comentários positivos em relação à Polícia Militar; é o respeito que a PM conquistou em todo o Brasil. Ouvimos muitos elogios referentes à Corporação paranaense”, disse o tenente Lima. A escolha de cinco paranaenses, enquanto outros estados, como o Rio de Janeiro (sede do Bope), tiveram apenas um para o filme, mostra o potencial da PM do Paraná.
O soldado Aurélio, da Força Samurai, um dos cinco participantes, concorda que o convite eleva o nome da Polícia Militar do Paraná, além de trazer uma satisfação individual. “Na verdade, não traz bagagem somente para minha carreira, entendo que acrescenta muito, inclusive, para a PM paranaense”, diz. “Foi uma experiência única ter participado deste filme, principalmente, com grandes atores brasileiros, de renome internacional; algo que levamos para a eternidade”, acrescenta.
Também mostra, segundo Aurélio, o nível de treinamento dos militares estaduais paranaenses. “De 500 policiais, foram selecionados 80 e, destes, cinco do Paraná, para nós isto é gratificante”, frisa. As cenas gravadas pelos paranaenses são: dentro do Caveirão (orientações do coronel Nascimento), no morro Dona Marta (entrada na favela) e no cemitério (morte de um integrante do Bope).
O soldado Frank, terceiro integrante do grupo, também garante que não vai esquecer a experiência vivida no Rio de Janeiro . “Conhecemos pessoas e locais diversos, os bastidores de uma grande produção, além de conviver com outros policiais militares e poder trocar experiências”, revela. Para ele, foi uma experiência única.
Para participar, os policiais deveriam ter curso de Operações Especiais em seus currículos, e atuarem ou terem atuado em grupos especiais ou de elites em suas corporações. “Todos deveriam ter passado por treinamentos específicos e atuado em grupos táticos, e eu trabalhei 14 anos, dos 19 que tenho de polícia, na Companhia de Polícia de Choque e hoje estou na Rondas Tático Móvel (Rotam); meus companheiros também vivenciaram isso”, conta o cabo Cláudio.
Antes das gravações, segundo Cláudio, os policiais participaram de treinamentos com o Bope, como progressão em favelas, corridas, abordagens e outras ações específicas dos grupos táticos. “Passamos por uma seletiva, e todos os paranaenses obtiveram excelentes resultados. Além disso, todo policial que atua nestes grupos quer conhecer o Bope e a Rota, de São Paulo, por exemplo; e nós conhecemos um deles agora”, revela. “Quando fiquei sabendo que fui escolhido foi uma surpresa e uma alegria ao mesmo tempo, mas sempre me aperfeiçoei e fiz diversos cursos”, disse Cláudio.
Mesmo nunca tendo atuado como ator, o cabo Anderson conta que não foi difícil participar das gravações. “Somente colocamos em prática aquilo que faz parte de nossa rotina, o trabalho policial; a experiência nova foi atuar, saber como funciona por trás das câmeras, e repetir várias vezes a mesma coisa até ficar perfeito”, enfatiza. Para ele, também surpreendeu a visão que os outros estados têm da Polícia Militar do Paraná. “Somos muito respeitados lá fora”, garante Anderson. O policial paranaense também destacou a integração dos profissionais de segurança pública de várias regiões do país.
INÍCIO – Antes das gravações os policiais militares escolhidos passaram três dias no Rio de Janeiro, aprendendo sobre o Bope e passando por treinamentos específicos, além de dividirem conhecimentos locais com os outros policiais. Este primeiro treinamento foi somente entre policiais. “Não foi tão difícil de organizar, pois todos os policiais envolvidos possuíam treinamento parecidos”, conta Lima.
Em seguida, os policiais tiveram contato com os atores e receberam treinamentos de como se comportar diante das câmeras, com parte do elenco. “Tivemos contato com os atores, passamos orientações e aprendemos também”, diz Aurélio. “Foi uma experiência interessante. Repassamos tudo o que podíamos sobre nossas experiências para os atores, como por exemplo para André Ramiro”, diz Frank.
O cabo Cláudio disse que foram alguns dias para que os atores e os policiais ficassem afinados como mostra o filme. “Fomos para lá em todas as filmagens, participamos, viajamos juntos. O companheirismo aumentou mais ainda nesse grupo. Fizemos amizade com o pessoal da Força Tática de São Paulo, que nos apoiou, pois eles já conheciam o Rio de Janeiro”, destaca Lima. Este policial também fez em novembro um teste de dublê.
Os paranaenses desempenham papéis de policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Rio de Janeiro (RJ). Eles fizeram parte de um grupo de 80 policiais militares, escolhidos entre 500 inscritos, vindos de todas as corporações militares estaduais do Brasil, e alguns de Portugal e até do Uruguai. As gravações foram feitas no Caveirão (Batalhão de Operações Especiais – Bope), no bairro Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro, e no morro Dona Marta.
A participação dos policiais paranaenses foi por meio do Centro Avançado em Técnicas de Imobilizações (Cati), uma escola de treinamento brasileira, localizada no Espírito Santo (ES), e que fez parceria com a produtora do filme, a Globo Filmes. “A idéia de utilizar policiais foi para dar maior veracidade à atuação e treinamento técnico e específico aos atores”, conta o tenente Lima. Os policiais paranaenses conviveram intensamente com Dudu Nobre (cantor), que também fez papel de policial, e André Ramiro (ator), que fez o papel do capitão Matias.
“Além de ser gratificante para cada um pessoalmente, em contato com policiais militares de todo o país, ouvimos comentários positivos em relação à Polícia Militar; é o respeito que a PM conquistou em todo o Brasil. Ouvimos muitos elogios referentes à Corporação paranaense”, disse o tenente Lima. A escolha de cinco paranaenses, enquanto outros estados, como o Rio de Janeiro (sede do Bope), tiveram apenas um para o filme, mostra o potencial da PM do Paraná.
O soldado Aurélio, da Força Samurai, um dos cinco participantes, concorda que o convite eleva o nome da Polícia Militar do Paraná, além de trazer uma satisfação individual. “Na verdade, não traz bagagem somente para minha carreira, entendo que acrescenta muito, inclusive, para a PM paranaense”, diz. “Foi uma experiência única ter participado deste filme, principalmente, com grandes atores brasileiros, de renome internacional; algo que levamos para a eternidade”, acrescenta.
Também mostra, segundo Aurélio, o nível de treinamento dos militares estaduais paranaenses. “De 500 policiais, foram selecionados 80 e, destes, cinco do Paraná, para nós isto é gratificante”, frisa. As cenas gravadas pelos paranaenses são: dentro do Caveirão (orientações do coronel Nascimento), no morro Dona Marta (entrada na favela) e no cemitério (morte de um integrante do Bope).
O soldado Frank, terceiro integrante do grupo, também garante que não vai esquecer a experiência vivida no Rio de Janeiro . “Conhecemos pessoas e locais diversos, os bastidores de uma grande produção, além de conviver com outros policiais militares e poder trocar experiências”, revela. Para ele, foi uma experiência única.
Para participar, os policiais deveriam ter curso de Operações Especiais em seus currículos, e atuarem ou terem atuado em grupos especiais ou de elites em suas corporações. “Todos deveriam ter passado por treinamentos específicos e atuado em grupos táticos, e eu trabalhei 14 anos, dos 19 que tenho de polícia, na Companhia de Polícia de Choque e hoje estou na Rondas Tático Móvel (Rotam); meus companheiros também vivenciaram isso”, conta o cabo Cláudio.
Antes das gravações, segundo Cláudio, os policiais participaram de treinamentos com o Bope, como progressão em favelas, corridas, abordagens e outras ações específicas dos grupos táticos. “Passamos por uma seletiva, e todos os paranaenses obtiveram excelentes resultados. Além disso, todo policial que atua nestes grupos quer conhecer o Bope e a Rota, de São Paulo, por exemplo; e nós conhecemos um deles agora”, revela. “Quando fiquei sabendo que fui escolhido foi uma surpresa e uma alegria ao mesmo tempo, mas sempre me aperfeiçoei e fiz diversos cursos”, disse Cláudio.
Mesmo nunca tendo atuado como ator, o cabo Anderson conta que não foi difícil participar das gravações. “Somente colocamos em prática aquilo que faz parte de nossa rotina, o trabalho policial; a experiência nova foi atuar, saber como funciona por trás das câmeras, e repetir várias vezes a mesma coisa até ficar perfeito”, enfatiza. Para ele, também surpreendeu a visão que os outros estados têm da Polícia Militar do Paraná. “Somos muito respeitados lá fora”, garante Anderson. O policial paranaense também destacou a integração dos profissionais de segurança pública de várias regiões do país.
INÍCIO – Antes das gravações os policiais militares escolhidos passaram três dias no Rio de Janeiro, aprendendo sobre o Bope e passando por treinamentos específicos, além de dividirem conhecimentos locais com os outros policiais. Este primeiro treinamento foi somente entre policiais. “Não foi tão difícil de organizar, pois todos os policiais envolvidos possuíam treinamento parecidos”, conta Lima.
Em seguida, os policiais tiveram contato com os atores e receberam treinamentos de como se comportar diante das câmeras, com parte do elenco. “Tivemos contato com os atores, passamos orientações e aprendemos também”, diz Aurélio. “Foi uma experiência interessante. Repassamos tudo o que podíamos sobre nossas experiências para os atores, como por exemplo para André Ramiro”, diz Frank.
O cabo Cláudio disse que foram alguns dias para que os atores e os policiais ficassem afinados como mostra o filme. “Fomos para lá em todas as filmagens, participamos, viajamos juntos. O companheirismo aumentou mais ainda nesse grupo. Fizemos amizade com o pessoal da Força Tática de São Paulo, que nos apoiou, pois eles já conheciam o Rio de Janeiro”, destaca Lima. Este policial também fez em novembro um teste de dublê.