Polícia prende quadrilha de assaltantes que agia no Paraná e Santa Catarina

Criminosos eram especializados em roubos a residência, seqüestro relâmpago e extorsão
Publicação
12/09/2005 - 17:20
Editoria
A Delegacia de Furtos e Roubos, em conjunto com a Polícia Civil de Itajaí (SC) e com o apoio do Grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial), desbaratou uma quadrilha composta por foragidos da Justiça, responsáveis por diversos roubos no Paraná e Santa Catarina. Foram presos Johni Ricardo de Freitas, 28 anos, conhecido como “João”, Robson dos Santos, 30, o “Coração Valente”, Alessandro Oliveira Gonçalves, 30, o “Sandro”, e Elizandra Alves dos Santos, 20, conhecida como “Camila”. “A quadrilha é responsável por diversos roubos a residências, seqüestros relâmpago, extorsão e uma série de outros crimes de roubos”, relatou o delegado da Delegacia de Furtos e Roubos, Rubens Recalcatti. Segundo ele, alguns integrantes do grupo são suspeitos de traficar drogas no centro de Curitiba. “Temos informações de que eles são responsáveis por roubos a joalherias”, contou Recalcatti. O último roubo praticado pela quadrilha foi na segunda-feira (05) à noite, quando os ladrões entraram em uma residência em Brusque (SC) e roubaram jóias, entre outros objetos, além de terem mantido os familiares em cárcere privado, enquanto faziam saques em caixas eletrônicos com os cartões de banco da família. Além dos quatro presos, a polícia identificou também mais dois integrantes da quadrilha que estão sendo procurados. Edemilson José Nogueira, 22, conhecido como “Ede” ou “Tchuck”, e Sílvio Dizikovicz, 20, o “Silvinho”. As investigações continuam para o completo desbaratamento da quadrilha, identificação e prisão de todos os integrantes. Segundo Recalcatti, a quadrilha é composta por mais de dez integrantes, inclusive mulheres. “Elas fazem trabalhos de retaguarda, dando guarida aos homens e comercializando cheques e produtos roubados, além de guardarem as armas utilizadas nos crimes”, contou Recalcatti. Prisões – As prisões começaram na noite do dia 07 de setembro, quando policiais do Grupo Tigre prenderam, em Contenda, região metropolitana de Curitiba, Freitas e Santos. Os dois estavam em um ônibus de linha, que foi parado em uma barreira policial. Com eles foram encontradas jóias entre outros produtos do assalto realizado em Brusque, além de uma cartela de penhor da Caixa Econômica Federal, indicando que os bandidos já haviam penhorado algumas jóias roubadas. Na seqüência das investigações, na manhã do dia 08, a polícia prendeu Alessandro Oliveira Gonçalves, o Sandro, na casa dele, no bairro Capão Raso. Ele também é acusado de participar dos roubos da quadrilha. No dia nove pela manhã, a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência de Edemilson Nogueira, o “Tchuck”, no bairro Capão Raso. Foram apreendidas munições de calibre 9 mm, além de um carregador para pistola calibre 380. Antecedentes – Freitas é condenado a mais de 46 anos de prisão por crimes como formação de quadrilha, seqüestros relâmpagos e roubos diversos. Santos já foi condenado por roubos e tem prisão preventiva pela Delegacia de Furtos e Roubos também por roubos. Gonçalves é condenado a 19 anos de prisão por roubo a mercado e veículos. Dizikovicz responde por crime de roubo. Nogueira não tem antecedentes criminais registrados. Porém, há denúncias de que participou de diversos crimes, entre eles, tráfico de drogas, juntamente com Dizikovicz.

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