Policiais militares, civis e peritos criminais da Bahia estão em Curitiba em visita técnica à Polícia Militar do Paraná. Nesta segunda-feira (12), eles visitaram as instalações do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciosp) e conheceram o funcionamento da central, que interliga as ações da Polícia Militar do Paraná, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal. Os 22 integrantes da delegação receberam explicação do comandante da Companhia de Polícia de Choque da PMPR, major Milton Isack Fadel Júnior, sobre a atuação dos policiais militares da Rone (Rondas Ostensivas de Natureza Especial) e do COE (Comandos e Operações Especiais). “É um prazer receber policiais de outras corporações para trocar experiências. Estamos sempre abertos a mostrar nossos projetos”, comentou o major. A delegada baiana Dilma França, que integra a delegação, explicou que o objetivo de viagens de estudos é a integração entre as polícias. Do grupo, que está concluindo o curso de especialização em segurança pública, parte veio ao Paraná conhecer as experiências desenvolvidas e outra parte viajou ao Norte do Brasil. “Vamos levar boas impressões da polícia paranaense”, disse ela. Projeto Povo – Um dos projetos que os integrantes da delegação têm interesse em conhecer mais detalhadamente é o Policiamento Ostensivo Volante. O Projeto Povo, que aproxima a Polícia Militar da comunidade já existe na Bahia há cerca de 8 anos. Segundo o capitão Fernando Teixeira, “policiamento comunitário devia ser regra” em todas as polícias militares. “O policiamento comunitário é obrigação da Polícia Militar”, disse ele. O capitão da PM da Bahia disse que não se pode pensar em Polícia Militar atualmente sem vincular as corporações à prestação de serviço, pois “a vinculação com o militarismo já significa algo do passado”. “E, neste sentido, a gente não veio ao Paraná por acaso. O policiamento comunitário que está sendo aplicado aqui é exemplo para todo o Brasil”, salientou. Visita – A visita da delegação teve prosseguimento à tarde, após o almoço na Academia Policial Militar do Guatupê. “Esta troca de experiências é importante para os avanços em termos de segurança pública. Projetos desenvolvidos em outros Estados podem ser trazidos para o Paraná e os projetos daqui aplicados em outras polícias”, avaliou a major Mirian Biancolini Nóbrega, da Comunicação Social da Polícia Militar do Paraná.