Cinco pessoas acusadas de pertencer a uma quadrilha foram presas por policiais militares em cumprimento a mandados de busca e apreensão, na manhã desta sexta-feira (14). Nas três residências em que os homens estavam, no Jardim Graziela, Vila Feliz, em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba, a PM encontrou cinco armas prontas para uso e um fuzil desmontado, além de munição de diversos calibres. Também foram recolhidos dois coletes balísticos, um deles pertence à Polícia Militar do Estado de São Paulo escondido dentro de um saco de ração de cachorro. Participaram da ação 25 policiais militares do 17.º Batalhão da PM (Batalhão Metropolitano), que tiveram apoio de policiais do 12.º Batalhão. Entre as armas apreendidas estavam dois revólveres calibre 38, uma pistola calibre 765 e um revólver e uma espingarda calibres 22. Parte das armas estavam escondidas em guarda-roupas, sendo que as armas curtas estavam embaixo de travesseiros, onde os homens dormiam, mas não houve tempo para que eles resistissem à voz de prisão. Os policiais também localizaram peças de um fuzil calibre 762. Foram apreendidos o ferrolho, o cano e parte da coronha do fuzil. A munição apreendida somou 17 cartuchos, calibre 38, outros 30 cartuchos, calibre 22, cinco, calibre 32 e três, calibre 765. Havia ainda coldres e carregadores usados para municiar a arma. Com os detidos foi localizada também pequena quantidade de maconha e 15 pedras de crack já embaladas para venda, bem como papel cortado para embalar mais droga, além de dois rádios comunicadores. Dois dos detidos, Wilson de Oliveira Cabral, 24 anos, e Vanderlei Diniz dos Santos, da mesma idade, têm ficha criminal. O primeiro por receptação de produtos sem comprovação de origem e o segundo por uso de drogas. Um adolescente, de 16 anos, também fazia parte do grupo e foi apreendido. Os outros detidos são Ricardo Blan Vieira, 19 anos, e Jessé Chaves da Silva, 23 anos. De acordo com as informações repassadas pelos policiais, um deles é autor de um homicídio em Almirante Tamandaré. Ele teria assassinado por engano o segurança de um bailão pensando que a vítima era policial. O grupo já era monitorado pela polícia por estar em constante confronto com outro grupo rival, pelo controle do tráfico de drogas na região. Eles não informaram, quando foram presos, qual a origem do colete da Polícia Militar de São Paulo nem como adquiriram as armas. Os detidos foram encaminhados, junto com as armas, a munição, a droga e o restante do material apreendido para a delegacia de Almirante Tamandaré.