Plano de Exposições - Calendário 2009/ 2010

Museu Oscar Niemeyer apresentará exposições que incluem obras de Rodin, Camille Claudel, Paul Garfunkel, Irmãos Lumière e Alfredo Andersen entre outros
Publicação
29/12/2008 - 12:22
Editoria
“Paisagens: Entornos e Retornos - Coleção Museu Soumaya” Fundação Carlos Slim Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Paisagens: Entornos e Retornos - Coleção SoumayaMostra coletivaMuseo Soumaya de MéxicoHéctor Palharescerca de 5014/0312/07Guido Viaro O curador do Museo Soumaya, Héctor Palhares, pretende estabelecer um diálogo entre as diversas escolas e olhares da arte ocidental sobre a paisagem como cenário. A exposição proposta apresentará os variados enfoques na abordagem deste tema, desde o século XVI até o século XX. A partir de obras de destacados artistas, que integram a coleção mexicana, será possível ver a importância da paisagem como fonte de inspiração poética e de costumes, no contexto sul-americano e europeu. Entre os pintores que integram a coleção destacam-se do México José Maria Velasco, Casimiro Castro, Francisco Romano Guillemin; e da França: Jean-Baptiste Camille Corot, Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir,Vincent van Gogh. “Berni – Brasil além Brasil” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Berni – Brasil além BrasilBerni DechantA definirAndy Patrickcerca de 6014/0305/07Torre da fotografia O fotógrafo norte-americano Bernie DeChant apresenta sua visão do Brasil em 60 imagens coloridas e em preto e branco. DeChant enfoca com maior intensidade a moderna arquitetura brasileira e a compara com a de outros países. Suas imagens conciliam arte, arquitetura e design em uma composição estética harmônica de elementos arquitetônicos associados ao ambiente das cidades. Nesta coleção é evidenciado o olhar sensível de fotógrafo estrangeiro nos aspectos mais marcantes de suas viagens. Com esta mostra, o Museu Oscar Niemeyer, mais uma vez, revela ao Paraná e ao Brasil notáveis exposições que refletem os grandes momentos da fotografia brasileira e mundial. “Portinari na Coleção Castro Maya” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Portinari na Coleção Castro MayaCândido PortinariMuseus Castro Maya - Museu do Açude e Museu Chácara do Céu (Rio de Janeiro, RJ)Anna Paola P. Baptistacerca de 6021/0319/07Miguel Bakun A mostra reunirá 60 obras, entre pinturas, desenhos e gravuras, adquiridas entre os anos de 1940 e 1960 pelo colecionador Raymundo Ottoni de Castro Maya, amigo e admirador de Portinari. Artista paulista de origem humilde que se tornou um ícone da pintura no Brasil, Candido Torquato Portinari retratou com emoção a vida do povo brasileiro. De pequenos esboços a gigantescos murais, deixou um acervo de quase cinco mil obras. Seus trabalhos possuem um caráter imaginativo e inventivo muito presente, nos quais apresenta uma aparente viagem ao inconsciente, com elementos fantásticos, figuras líricas e criaturas míticas, metade homem, metade animal. “Paul Garfunkel - Artistas Paranaenses” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Paul Garfunkel – Artistas ParanaensesPaul GarfunkelA definirA definirA definir21/0319/07Helena Wong Com o objetivo de valorizar e difundir as obras de artistas que desenvolveram suas produções no Paraná e marcaram a história da arte no Estado, o Museu Oscar Niemeyer propõe a terceira edição de mostras de artistas paranaenses. Nesta edição, iniciaremos com Paul Garfunkel, nascido em Fontainebleau, na França, mas que captou com simplicidade e lirismo a paisagem paranaense. Preocupado em reagir contra o abstracionismo e suas diversas manifestações, Garfunkel interessou-se pelas paisagens que traduziam o mundo não funcional, com campos e cidades despersonalizadas, através de uma pintura sem artifícios ou de pretensa intelectualidade. “Diálogos de um acervo - Coleção Municipal” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Diálogos de um acervo - Coleção MunicipalMostra ColetivaPrefeitura Municipal de CuritibaFernando Bini, Daniela Pedroso e Rosemeire OdaharaA definir21/0326/04Tarsila do Amaral e Guignard A exposição Diálogos de um acervo – Coleção Municipal propõe a apresentação de uma seleção de imagens, desenhos, fotografias, gravuras, pinturas, objetos e esculturas que integram o acervo artístico da Prefeitura Municipal de Curitiba, disponibilizado a mostras oficiais na cidade. A coleção é composta por obras que correspondem a um período de tempo relativamente longo, desde o início do século XIX, quando Jean-Baptiste Debret, artista da Missão Francesa no Brasil, viajou pelo Estado do Paraná e deixou registros dessa passagem, até obras recentes incorporadas ao acervo por volta do ano 2000. “Pop Art -Coleção IVAM” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Pop art – Coleção IVAMMostra coletivaInstituto Valenciano de Arte Moderna (Espanha)William Jeffett, Consuelo CíscarCerca de 6528/0319/07Gaugin Em parceria com o Instituto Valenciano de Arte Moderna, a mostra trará aproximadamente 60 trabalhos de artistas que integraram a Pop Art, como Robert Rauschemberg, John Chamberlain, Richard Hamilton e Jasper Johns, Renau Berenger, entre outros que fazem parte do acervo espanhol. O termo Pop Art teve origem na Inglaterra. O termo surgiu para descrever um grupo de artistas britânicos chamados de Indepenadente Group, dado pelo crítico de arte Lawrence Alloway. Polêmica, a Pop Art sempre suscitou a discussão sobre: “até que ponto poderá ser considerada arte?”. Sabe-se que os símbolos criados pretendiam ser universais e facilmente reconhecidos por todos, em uma tentativa de eliminar a distância entre a arte erudita e a arte popular. “Elogios ao Silêncio – Sergio Fingermann” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Sérgio Fingermann - Elogios ao silêncioSérgio FingermannColeção do artistaSégio Fingermann3004/0407/07Frida Kahlo A exposição propõe uma mostra individual do artista brasileiro Sérgio Fingermann. A exibição deverá ser composta por aproximadamente 30 obras, que tiveram início a partir de uma proposição para o artista “pintar” as nove sinfonias de Beethoven. Os trabalhos deram origem a um conjunto de obras, no qual Fingermann explora o silêncio como qualidade própria da pintura. Na poética dessa produção, Fingermann incorpora letras e palavras. Com isto, promove a interação entre a música e as artes visuais, em uma sinfonia de cores e elementos.São elementos que dialogam com lembranças e memórias da infância, com rigor próprio e questionamentos instigantes. “Autocromos: Irmãos Lumière” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Autocromos: Irmãos LumièreAuguste e Louis LumièreInstitut Lumiere (Lyon, França)Thierry Fremaux80 a 100 réplicas16/0509/08Pancetti Como parte das comemorações do ano França – Brasil, em 2009, a exposição pretende destacar a importância da atuação dos irmãos franceses Auguste e Louis Lumière, formados em engenharia. Eles mudaram o mundo da comunicação com o desenvolvimento da técnica fotográfica, cinematográfica e com a invenção da fotografia colorida sobre placa de vidro, chamado de “Autocromo”. Na invenção da fotografia colorida, os irmãos utilizaram um sistema que consistia em unir três placas de vidro para reproduzir as cores. Louis Lumière tornou-se notável cineasta, produtor de alguns dos mais belos filmes da história cinematográfica recente, além de ter sido um destacado fotógrafo do século 20. Rever os autocromos 100 anos depois de sua criação possibilitará remeter o observador a tempos bucólicos, cujas cenas lembram a pintura impressionista, através de 80 a 100 réplicas de autocromos que serão apresentados nesta mostra. “A Coleção de Arte Moderna da Renault, uma aventura moderna” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): A coleção de Arte Moderna da Renault, uma aventura modernaMostra coletivaColeção RenaultAnn Hindrycerca de 8516/0509/08Tarsila do Amaral e Guingnard A Coleção de Arte Moderna da Renault, constituída entre 1967 e 1985, foi formada a partir de um convite a artistas contemporâneos. Para a formação da coleção da empresa, a Renault ofereceu aos artistas apoio financeiro, técnico ou tecnológico, e ainda disponibilizou um atelier para que realizassem uma produção inédita; além de adquirir obras anteriores para compor o acervo, hoje considerado de grande importância artística. A mostra a ser apresentada no Museu Oscar Niemeyer, com curadoria de Ann Hindry, conservadora da Coleção de Arte Moderna, será dividida em 4 partes distintas: - O Universo Industrial - representa a forma com que os artistas, cada um com sua especificidade, trabalharam sobre, e com, o produto industrial disponibilizado; - O Meio ambiente Dubuffet - artista que se interessou por obras monumentais e pelas possibilidades de uso dos novos materiais industriais; - Pintura Abstrata - representa o interesse da Renault pelas diversas investigações pictóricas da época; - Pintura Cinética - apresenta o aspecto e o interesse urbano, com destaque para a longa e influente obra de Victor Vasarely. “Burle Marx - Mostra Antológica” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Burle Marx - Mostra AntológicaRoberto Burle MarxMuseus (RJ e SP), Fundação Burle Marx e coleções particularesAntonio Carlos Abdallacerca de 16013 ou 18/0601/10Olho Com curadoria de Antonio Carlos Abdalla, o Museu apresentará uma exposição com aproximadamente 80 pinturas do figurativo ao abstrato; 30 projetos originais para a implantação de paisagismo no Brasil e no exterior; e 15 gravuras-litografias; além de fotografias e documentação histórica de Burle Marx, considerado o maior paisagista do País. Extrato de uma geração que só tinha olhos para os modelos de jardins europeus, com camélias, rosas e glicínias, o artista apontou sua criatividade para as espécies e composição brasileira, com sibipurunas, ipês, jacarandás, acácias e vitórias-régias. Mestre da luz e da sombra, evidenciado em seus projetos de paisagismo, também deixou trabalhos e tapeçarias de beleza indescritível. Mais conhecido pelos projetos de paisagismo, Burle Marx deixou memoráveis jardins, como nos parques do aterro do Flamengo, no Museu de Arte Moderna do Rio, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, e nos jardins suspensos do Palácio do Itamaraty, em Brasília. “Camille Claudel – Rodin” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Camille Claudel – RodinCamille Claudel e Auguste RodinMusée Rodin (Paris, França)Aline Magnien e Véronique Mattiussicerca de 5016 ou 18/0725/10Frida Kahlo No ano da França no Brasil, o Museu Oscar Niemeyer exibe uma mostra com obras de Camille Claudel e Auguste Rodin. São trabalhos criados no período em que Camille era ao mesmo tempo modelo, assistente, amante e rival de seu mestre Rodin.Esse período é considerado o mais produtivo da vida do escultor francês, do século XIX. Aline Magnien, conservadora de Patrimônio e responsável pelas coleções do Musée Rodin, em Paris, selecionará entre 50 e 60 obras, sendo a metade de cada artista, para que os trabalhos sejam vistos e analisados sob os vários olhares e aspectos que as obras podem desvendar. Aline Magnien e Véronique Mattiussi, especialistas do Musée Rodin, dividem a curadoria da mostra em Curitiba. “Carlos Alonso” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Carlos AlonsoCarlos AlonsoAlon para las Artes (Buenos Aires, Argentina)Jacob Fitermanncerca de 4001/0829/10Guido Viaro Para contemplar nosso projeto de estreitamento de relações com os países do Mercosul, possibilitando a vinda de coleções privadas e institucionais, com destaque a artistas e períodos da arte latino-americana, propomos a exibição da mostra de obras de Carlos Alonso. Artista argentino que em sua pintura expressa um permanente jogo de contrastes, marcados pela realidade e pelas questões sociais. Alonso é um artista de vanguarda que retrata a figura humana de forma expressiva e dramática, através de um grafismo e de uma sonora paleta de cores, herdada do pós-expressionismo. O projeto tem a parceria da Fundação Alon para las Artes, sediada em Buenos Aires, a qual tem como curador seu presidente Jacob Fitermann, que deverá reunir cerca de 40 trabalhos para serem apresentados no Museu Oscar Niemeyer. “Carlos Bracher” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Carlos BracherCarlos Bernardo BracherDiversas coleçõesOlívio Tavares de Araújocerca de 8008/0806/11Miguel Bakun Para a realização desta mostra individual, o Museu Oscar Niemeyer convidou o crítico de arte e curador Olívio Tavares de Araújo, conhecedor da obra do artista mineiro, Carlos Bracher. O curador selecionou cerca de 80 obras que permitirão ao espectador conhecer as diversas fases da pintura do artista, com forte tendência impressionista, modificada após os contatos com a arte européia. Pintor, desenhista e escultor, Bracher nasceu em 1940 e ainda menino começou a pintar vasos e pratos na fábrica de louças de seu pai. Estudou na Universidade de Minas Gerais, onde aprendeu composição, técnicas de mosaico e história da arte. No Salão do Rio de Janeiro recebeu o Prêmio Viagens ao exterior, Paris e Lisboa, onde consolidou sua formação e influenciou sua trajetória artística. “Alfredo Andersen” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Alfredo AndersenAlfredo AndersenA definirA definirA definir08/0808/11Helena Wong Na 3ª. Edição do Projeto Artistas Paranaenses, o segundo artista a ser destacado é Alfredo Andersen. Ao contrário de muitos artistas estrangeiros que passaram pelo Paraná e registraram sua paisagem, Andersen não só fixou residência em Curitiba como ganhou notoriedade artística histórica, sendo apontado como o “pai da pintura paranaense”. O destacado papel ocupado pelo artista na sociedade da época reflete o significado de sua atividade como artista plástico e do trabalho pioneiro que desenvolveu na formação de algumas gerações de pintores. Nascido na Noruega, Oslo, Andersen viajou por quase toda a Europa, mas em um de seus retornos ao Brasil, fica retido em Paranaguá, por problemas no navio que viajava, passando a residir na cidade por cinco anos.Em 1903, fixa-se em Curitiba e funda então a escola particular de desenho e pintura em sua própria residência, que após sua morte se transforma em Museu Alfredo Andersen. A característica de sua obra passa por três linhas: o retrato, a paisagem e as cenas de gênero. “Marcelo Grassmann” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Marcelo Grasmann – mostra AntológicaMarcelo GrasmannPinacoteca SP, MAMSP e coleções particularesAntonio Carlos Abdallaentre 350 e 40020 ou 22/0822/11Tarsila do Amaral e Guingnard Com brilhante trajetória, o desenhista e gravador Marcello Grassmann é apontado entre os mais destacados artistas brasileiros. Grassmann possui carreira internacional atuante, com diversos prêmios em mostras e Bienais de São Paulo e de Veneza. Nesta primeira mostra retrospectiva, o curador Antonio Carlos Abdalla pretende reunir entre 300 e 400 trabalhos do artista, incluindo desenhos, xilogravuras, litografias e gravuras em metal. A retrospectiva possibilitará uma ampla e definitiva visão sobre a obra de Grassmann. Em seus desenhos e gravuras são freqüentes a existência de soldados, cavaleiros e donzelas em trajes que se assemelham aos dos cavaleiros medievais. Os trabalhos do gravador possuem forte caráter imaginativo e inventivo. A mostra exibe obras que sugerem viagens ao inconsciente, com elementos fantásticos, figuras líricas e criaturas metade homem, metade animal. “Thomas Kellner - Paredes Dançantes” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Thomas Kellner – Paredes DançantesThomas KellnerA definirA definircerca de 7006/0906/12Pancetti O artista apresenta , de forma original, trabalhos que mostram alguns dos prédios mais fotografados das metrópoles do mundo. Kellner imprime personalidade aos prédios, a partir do estereótipo de que são imagens produzidas em massa para turistas. Sob a intervenção do artista são fotografias em que todas parecem as mesmas. Metodicamente, Kellner exibe suas imagens de um modo não-tradicional.Geralmente, a folha de contato é o estágio intermediário entre a obra e o espectador, a espera de seu grande desenvolvimento final. Mas, um olhar mais próximo nas fotografias de Kellner logo percebe que a obra final é a folha de contato em si, a qual mostra os negativos em uma proporção 1:1. Os pequenos números existentes nas tiras de filme revelam que essas imagens não são uma colagem de fragmentos, mas o filme exposto em ordem cronológica na folha de contato. Esta dissolução força o expectador a refletir sobre a relação das obras com a realidade. A mostra reunirá 68 trabalhos de Thomas Kellner, artista alemão, que vive e trabalha em Siegen. “Guayasamin” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): GuayasaminOswaldo GuayasaminFundação Guayasamin (Quito, Equador)Pablo Davi Guayasamin, presidente da FundaçãoCerca de 5007 ou 12/1128/02/2010Olho Considerado um dos mestres do modernismo do continente, o equatoriano Oswaldo Guayasamin destaca-se entre outros grandes artistas como Portinari, Wifredo Lam e Diego Rivera. Guayasamin possui uma trajetória notável, com uma obra que fala pelo povo, em suas questões sociais. É a temática marcante de desenhos, gravuras e pinturas do equatoriano. Nascido em Quito, o artista captou o cotidiano das camadas mais humildes da sociedade, especialmente a dos indígenas, trazendo para seus trabalhos a influência da tradição milenar da arte colombiana. Olhos, dentes, ossos e lágrimas saltam das telas e chamam a atenção de quem as observa. Raros são os artistas que conquistaram a intensidade no traço e a força de expressão como Guayasamin. Em parceria entre a Fundação, que leva o nome do artista, e o Museu Oscar Niemeyer, o público poderá apreciar em 50 obras a força da produção de Guayasamin. “Vasarely” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): VasarelyVictor VasarelyColeção privada (Chicago, EUA)Osbel SuarezCerca de 8012 ou 14/1128/02/2010Frida kahlo e Miguel Bakun A mostra do pintor e escultor Victor Vasarely terá a assinatura de Osbel Suarez, curador do Museu Reina Sofia, de Madri. Suarez fará a seleção de aproximadamente 80 obras, algumas nunca expostas, de uma única coleção privada de Chicago. Vasarely, artista de origem húngara, é considerado o pai da Op Art, palavra de origem inglesa que significa arte óptica - menos expressão e mais visualização. Apesar de ter ganhado força na metade da década de 1950, a Op Art passa por um desenvolvimento lento, pois não chega a ter o ímpeto e o apelo emocional da Pop Art. Em suas obras, Vasarely cria composições com diferentes figuras geométricas, em preto e branco ou coloridas, engenhosamente combinadas. Como diz o artista: “solicitar ou exigir a participação ativa do contemplador para que a composição se realize completamente como obra aberta”. “Figuras e Padrões - A encomenda do azulejo em Portugal, do séc XVI à atualidade” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Figuras e padrões - A encomenda do azulejo em portugal do séc. XVI à atualidadeMostra coletivaMuseu Nacional do Azulejo (Portugal)João Pedro MonteiroCerca de 9014/1214/03/2010Gaugin e Rembrandt A mostra da coleção do Museu do Azulejo de Lisboa apresentará a história do uso do azulejo em Portugal, desde o século 16 até a atualidade. Tradicional, o uso do azulejo é uma das mais originais manifestações da cultura portuguesa e patrimônio comum de nossos países. Com cerca de 90 painéis, a exposição terá como ponto de partida as encomendas dos principais clientes do azulejo e, em destaque, as suas duas vias de desenvolvimento: a figuração e o padrão. A mostra estará dividida em quatro partes: As encomendas da Igreja, da Nobreza, dos novos clientes e a pública, exibidas em ordem cronológica. “O Iluminismo de Joaquim Sorolla” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): O Iluminismo de Joaquim SorollaJoaquim SorollaMuseu Sorolla (Madri, Espanha)Maria Luísa MenéndezCerca de 8010 ou 12/1230/03Tarsila do Amaral e Guingnard. Através da parceria entre o Museu Sorolla, de Madri, e o Museu Oscar Niemeyer, será apresentada uma mostra antológica do pintor impressionista Joaquim Sorolla, considerado o representante do iluminismo espanhol. Em sua obra, Sorolla expressa a paixão pela luz do mediterrâneo, pela figura humana, pela pintura ao ar livre e pelo mar. O artista retrata em seus trabalhos cenas do cotidiano, sem deixar de manter firme o compromisso ético e social com o resgate de seu povo, oprimido pelos conflitos que levaram a Espanha à Guerra Civil. A exposição reunirá cerca de 80 obras entre retratos, paisagens, cidades mediterrâneas, nus e cenas do litoral valenciano. Assinada pela curadora do museu espanhol, Maria Luísa Menéndez, a mostra será dividida entre as quatro etapas da produção de Sorolla. “Miguel Bakun” Exposição: Artista:Procedência:Curador:Nº obras:Início:Término:Sala(s): Miguel BakunMiguel BakunA definirA definirA definir16/1228/02Helena Wong Esta mostra pretende enfocar a criativa trajetória de Miguel Bakun (1909-1963), nascido em Marechal Mallet, no sul do Paraná, que se iniciou na pintura como meio de sobrevivência. Em 1926 ingressou na Escola da Marinha de Paranaguá, foi transferido para o Rio de Janeiro e lá conheceu o cabo Pancetti, ainda desconhecido, mas já exercitando sua criatividade. Bakun desligou-se da Marinha em decorrência de um acidente, retornou ao Paraná e radicou-se em Curitiba. Tentou ser fotógrafo ambulante, mas foi incentivado por um grupo de jovens artistas a dedicar-se à pintura. Na década de 1940, Bakun aproximou-se de um grupo de pintores, entre eles Loio Persio, Nilo Previdi e Manoel Leite. Participou de salões de arte, recebeu elogios da crítica com premiações, e teve na década de 1950 seu período de maior produção.