Plano contra violência a crianças está disponível para consulta pública no PR

Para o documento que servirá de base para ações entre 2010 e 2014, o texto foi revisado, complementado e dividido em cinco eixos
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21/07/2010 - 16:50
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A Comissão Estadual Interinstitucional de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes, coordenada pela Secretaria da Criança e da Juventude do Paraná, mantém a sua versão preliminar disponível para consulta pública. Sugestões podem ser enviadas até o dia 30 de julho.
O Plano, que esteve em vigência entre 2004 e 2007, contém propostas e diretrizes de ações e desdobramentos para o enfrentamento à violência. Para o documento que servirá de base para ações entre 2010 e 2014, o texto foi revisado, complementado e dividido em cinco eixos.
O primeiro eixo é composto por elementos para a realização da gestão do plano. O segundo mostra como fazer a mobilização e articulação para o enfrentamento à violência. O terceiro mostra como prevenir e atender crianças e adolescentes vítimas de violência. O quarto fala como garantir a proteção infanto-juvenil e responsabilizar seus agressores, o último eixo mostra como estimular a participação deste público na garantia da sua proteção.
Segundo Juliana Feitosa, psicóloga da Coordenação de Ações Protetivas da Secretaria e membro da Comissão, o objetivo do Plano é dar diretrizes e subsídios para a população enfrentar a violência contra crianças e adolescentes no Estado. “O Plano possui alguns desdobramentos e detalhes de como agir, para que a ação realmente se concretize”, diz.
A população pode colaborar e sugerir ações e mudanças mandando e-mail para a Comissão: ceievca@secj.pr.gov.br. As sugestões serão discutidas pelos membros no mês de julho, para que, ainda este ano, possa ser publicada a versão completa e finalizada do Plano.
COMISSÃO - Atuando conjuntamente, os órgãos estaduais e entidades não-governamentais membros da Comissão desenvolvem ações de articulação interinstitucional pela elaboração de fluxos de informação em rede para a proteção das crianças e adolescentes vítimas de violências, em que cada instituição fica responsável por priorizar as ações de atenção à crianças e dar encaminhamento às decisões tomadas pelo grupo, no que tange suas áreas de trabalho.
A ideia é construir propostas de intervenção social para garantir às crianças e adolescentes do Estado o atendimento necessário para que se façam cumprir seus direitos.