A segunda maior região geradora de energia do Estado conheceu nesta sexta-feira (19) o plano Estadual de Recursos Hídricos. Técnicos, universitários, agricultores, grandes e pequenos usuários das águas das bacias hidrográficas do médio Iguaçu e Baixo Iguaçu compareceram ao evento de apresentação pública do Plano Estadual de Recursos Hídricos para a região, no auditório Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), em Guarapuava.
“O plano traz estratégias e ações necessárias para garantir a qualidade e a quantidade da água das bacias hidrográficas do Médio Iguaçu e Baixo Iguaçu”, declarou o secretário, Rasca Rodrigues.
A região, além de ficar atrás apenas da Itaipu em geração de energia, é também uma das maiores áreas de recalque (abastecimento) do Aqüífero Guarani. “Além disso, a bacia do Rio Jordão – inserida na bacia do médio Iguaçu - já possui um plano de bacia que aponta 50% de cobertura florestal existente no território, o que contribui muito para a qualidade da água dos rios”, completa o secretário.
Para região centro sul o Plano foi desenvolvido com base em um diagnóstico dos recursos hídricos subterrâneos e superficiais, disponibilidade hídrica, eventos críticos e uso do solo. Depois desta etapa foram criados cenários prevendo um planejamento da disponibilidade de água e o que deve ser feito para evitar a falta dela, por exemplo, em casos de estiagem, enchentes e inundações bruscas e graduais, acidentes ambientais e erosão dos rios.
“Com base nos eventos críticos e em mapas da defesa civil o plano sugere a criação de um núcleo para controle de eventos críticos e que reúna todos os elementos que possam gerar enchentes e estiagem, por exemplo. O plano do Paraná é hoje o mais moderno do país e pode subsidiar a gestão territorial e planejamento regional do estado e municípios com base nos recursos hídricos”, explica o coordenador do trabalho e consultor da Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (Cobrape), Carlos Eduardo Curi Barreto. “A idéia é que quando os gestores municipais ou estaduais receberem propostas para uso de uma área, eles possam pegar o plano e ver como os recursos hídricos reagem a esta ação”, completa.
CONDICIONANTES - O presidente do Instituto de Águas do Paraná, João Samek, destaca que o plano indica as potencialidades e restrições para o uso da água. “Avaliamos qual a disponibilidade hídrica, a demanda de uso da água e os programas e ações que podem e devem ser executadas”, menciona.
Já em relação ao uso do solo foram considerados áreas de reflorestamento, reserva legal, reservatórios, agricultura intensiva, pastagens e campos gerais, bem como áreas urbanas.
Segundo o gerente da Bacia do Médio Iguaçu, Mauro Battistelli, com o plano de bacias o uso da água na região passará a ser controlado e monitorado. “O plano passa a ser o referencial para tomada de decisões voltadas a emissão de licenciamento ambiental, construção de empreendimentos industriais, rodovias, entre outras atividades que interfiram na bacia hidrográfica”, reforça Mauro.
Algumas condicionantes ambientais e atrópicas também foram utilizadas como usinas hidrelétricas, mananciais de abastecimento público, indústrias, aqüíferos subterrâneos e rede de abastecimento.
ESFORÇO - A elaboração do Plano contou com trabalho de 71 técnicos que promoveram 124 reuniões e audiências públicas nos municípios de Toledo, Paranavaí, Londrina, Curitiba e Guarapuava. Ao todo, 857 pessoas entre técnicos, representantes de Cooperativas, indústrias, grandes e pequenos usuários e da comunidade em geral participaram oficialmente das audiências – sem contar com as pessoas que participaram, mas acabaram não preenchendo a ficha de inscrição. Além disso, durante todo o mês de novembro de 2009 a população pode contribuir, por meio do site da Suderhsa, com sugestões para o Plano.
“Um documento inédito, tecnicamente consistente e que contou com a participação e legitimação da sociedade. O Plano expõe de maneira clara as metas e prioridades a serem colocadas em práticas o quanto antes pelos órgãos gestores e comitês de bacias”, explica o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, que coordenou o processo. Ele destacou ainda, que o Plano deverá ser periodicamente aprimorado e atualizado a cada quatro anos para que haja andamento das ações.
“O plano traz estratégias e ações necessárias para garantir a qualidade e a quantidade da água das bacias hidrográficas do Médio Iguaçu e Baixo Iguaçu”, declarou o secretário, Rasca Rodrigues.
A região, além de ficar atrás apenas da Itaipu em geração de energia, é também uma das maiores áreas de recalque (abastecimento) do Aqüífero Guarani. “Além disso, a bacia do Rio Jordão – inserida na bacia do médio Iguaçu - já possui um plano de bacia que aponta 50% de cobertura florestal existente no território, o que contribui muito para a qualidade da água dos rios”, completa o secretário.
Para região centro sul o Plano foi desenvolvido com base em um diagnóstico dos recursos hídricos subterrâneos e superficiais, disponibilidade hídrica, eventos críticos e uso do solo. Depois desta etapa foram criados cenários prevendo um planejamento da disponibilidade de água e o que deve ser feito para evitar a falta dela, por exemplo, em casos de estiagem, enchentes e inundações bruscas e graduais, acidentes ambientais e erosão dos rios.
“Com base nos eventos críticos e em mapas da defesa civil o plano sugere a criação de um núcleo para controle de eventos críticos e que reúna todos os elementos que possam gerar enchentes e estiagem, por exemplo. O plano do Paraná é hoje o mais moderno do país e pode subsidiar a gestão territorial e planejamento regional do estado e municípios com base nos recursos hídricos”, explica o coordenador do trabalho e consultor da Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (Cobrape), Carlos Eduardo Curi Barreto. “A idéia é que quando os gestores municipais ou estaduais receberem propostas para uso de uma área, eles possam pegar o plano e ver como os recursos hídricos reagem a esta ação”, completa.
CONDICIONANTES - O presidente do Instituto de Águas do Paraná, João Samek, destaca que o plano indica as potencialidades e restrições para o uso da água. “Avaliamos qual a disponibilidade hídrica, a demanda de uso da água e os programas e ações que podem e devem ser executadas”, menciona.
Já em relação ao uso do solo foram considerados áreas de reflorestamento, reserva legal, reservatórios, agricultura intensiva, pastagens e campos gerais, bem como áreas urbanas.
Segundo o gerente da Bacia do Médio Iguaçu, Mauro Battistelli, com o plano de bacias o uso da água na região passará a ser controlado e monitorado. “O plano passa a ser o referencial para tomada de decisões voltadas a emissão de licenciamento ambiental, construção de empreendimentos industriais, rodovias, entre outras atividades que interfiram na bacia hidrográfica”, reforça Mauro.
Algumas condicionantes ambientais e atrópicas também foram utilizadas como usinas hidrelétricas, mananciais de abastecimento público, indústrias, aqüíferos subterrâneos e rede de abastecimento.
ESFORÇO - A elaboração do Plano contou com trabalho de 71 técnicos que promoveram 124 reuniões e audiências públicas nos municípios de Toledo, Paranavaí, Londrina, Curitiba e Guarapuava. Ao todo, 857 pessoas entre técnicos, representantes de Cooperativas, indústrias, grandes e pequenos usuários e da comunidade em geral participaram oficialmente das audiências – sem contar com as pessoas que participaram, mas acabaram não preenchendo a ficha de inscrição. Além disso, durante todo o mês de novembro de 2009 a população pode contribuir, por meio do site da Suderhsa, com sugestões para o Plano.
“Um documento inédito, tecnicamente consistente e que contou com a participação e legitimação da sociedade. O Plano expõe de maneira clara as metas e prioridades a serem colocadas em práticas o quanto antes pelos órgãos gestores e comitês de bacias”, explica o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, que coordenou o processo. Ele destacou ainda, que o Plano deverá ser periodicamente aprimorado e atualizado a cada quatro anos para que haja andamento das ações.