Pinhal de São Bento (Sudoeste do Paraná) foi declarado, nesta quinta-feira (1.º), Território Livre do Analfabetismo. É a 36.ª cidade paranaense que conquista essa declaração. Cerca de 800 pessoas participaram da cerimônia, realizada na praça central.
“O desafio lançado pelo Programa Paraná Alfabetizado foi assumido por pessoas que se envolveram para possibilitar o acesso à leitura e à escrita aos jovens, adultos e idosos”, disse a coordenadora estadual do Programa Paraná Alfabetizado, Izabel Cordeiro Ribas Andrade, que representou a secretária de Educação, Yvelise Arco-Verde.
Fundada em 1993, Pinhal de São Bento tem área de 97 quilômetros quadrados e aproximadamente 2.600 habitantes. Localizada a 559 quilômetros de Curitiba, é uma cidade que tem a agricultura como principal fonte de renda. Cultiva milho, soja, fumo, além da pecuária, da suinocultura e avicultura. Sua população é composta por descendentes de italianos, alemães, índios e afro- descendentes.
Segundo a Unesco, para ser considerado território livre do analfabetismo, o município precisa reduzir taxa de analfabetismo a menos de 4% da população. Em 2000, segundo dados do IBGE, essa taxa no município de Pinhal de São Bento era de 20,44%. Desde 2004, com a implantação do Programa Paraná Alfabetizado essa taxa foi reduzida e o índice em 2010 é de 1,54%, uma das menores de todo o Estado.
Este é o quarto município, dos cinco da região de Francisco Beltrão que recebem a declaração nesta semana. O trabalho é coordenado pelo Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão em parceria com as prefeituras municipais.
“Desde 2005, nós tínhamos o sonho de zerar o índice de analfabetismo na nossa cidade. E com esforço e determinação, chegamos bem perto. Nossa vontade é que esses formandos de hoje tenham oportunidade de continuar seus estudos, cursar uma faculdade e que continuar morando em nossa cidade.”, disse o prefeito Jaime Ernesto Carniel.
A superação do analfabetismo é fruto de um trabalho coletivo desenvolvido pelos órgãos públicos, organizações da sociedade civil, universidades estaduais, instituições, empresas e igrejas, e através de ações como o programa Paraná Alfabetizado, desenvolvido pela Secretaria da Educação, que desde sua implantação em 2004, já atendeu mais de 368 mil pessoas.
EXEMPLOS – Para Adelmo Ninof, 60 anos, aprender a ler e escrever representa mais autonomia e liberdade. “Eu conheci o programa Paraná Alfabetizado há três anos, desde então tenho aprendido muita coisa. Hoje graças aos meus estudos estou concluindo o curso para tirar minha carteira de motorista. Estou muito feliz”, afirmou.
“Só fui aprender a ler e escrever aos 50 anos e hoje sou uma pessoa muito mais feliz. Sou muito grata a essa oportunidade nos ofertada e afirmo com toda certeza que para aprender não é necessário muita coisa, basta força de vontade e dedicação, não tem idade para ir a escola”, disse a alfabetizanda Maria Mendes Lacerda, 58 anos, que está cursando a EJA fase I.
Para a secretária municipal de Educação, Lenir dos Santos Lima Hanck, o Programa Paraná Alfabetizado fez mudar a consciência dos alunos com relação à educação. “Hoje essas pessoas conseguem ser mais atuantes na sociedade, cobrando e colaborando mais para que nossa cidade seja cada vez melhor. Hoje eles sabem os seus direitos e deveres e podem exercer a sua cidadania. Sem dúvida a educação é uma “arma poderosa” a favor da população”, ressaltou.
O último município a receber a declaração de território livre do analfabetismo será Bom Jesus do Sul.
“O desafio lançado pelo Programa Paraná Alfabetizado foi assumido por pessoas que se envolveram para possibilitar o acesso à leitura e à escrita aos jovens, adultos e idosos”, disse a coordenadora estadual do Programa Paraná Alfabetizado, Izabel Cordeiro Ribas Andrade, que representou a secretária de Educação, Yvelise Arco-Verde.
Fundada em 1993, Pinhal de São Bento tem área de 97 quilômetros quadrados e aproximadamente 2.600 habitantes. Localizada a 559 quilômetros de Curitiba, é uma cidade que tem a agricultura como principal fonte de renda. Cultiva milho, soja, fumo, além da pecuária, da suinocultura e avicultura. Sua população é composta por descendentes de italianos, alemães, índios e afro- descendentes.
Segundo a Unesco, para ser considerado território livre do analfabetismo, o município precisa reduzir taxa de analfabetismo a menos de 4% da população. Em 2000, segundo dados do IBGE, essa taxa no município de Pinhal de São Bento era de 20,44%. Desde 2004, com a implantação do Programa Paraná Alfabetizado essa taxa foi reduzida e o índice em 2010 é de 1,54%, uma das menores de todo o Estado.
Este é o quarto município, dos cinco da região de Francisco Beltrão que recebem a declaração nesta semana. O trabalho é coordenado pelo Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão em parceria com as prefeituras municipais.
“Desde 2005, nós tínhamos o sonho de zerar o índice de analfabetismo na nossa cidade. E com esforço e determinação, chegamos bem perto. Nossa vontade é que esses formandos de hoje tenham oportunidade de continuar seus estudos, cursar uma faculdade e que continuar morando em nossa cidade.”, disse o prefeito Jaime Ernesto Carniel.
A superação do analfabetismo é fruto de um trabalho coletivo desenvolvido pelos órgãos públicos, organizações da sociedade civil, universidades estaduais, instituições, empresas e igrejas, e através de ações como o programa Paraná Alfabetizado, desenvolvido pela Secretaria da Educação, que desde sua implantação em 2004, já atendeu mais de 368 mil pessoas.
EXEMPLOS – Para Adelmo Ninof, 60 anos, aprender a ler e escrever representa mais autonomia e liberdade. “Eu conheci o programa Paraná Alfabetizado há três anos, desde então tenho aprendido muita coisa. Hoje graças aos meus estudos estou concluindo o curso para tirar minha carteira de motorista. Estou muito feliz”, afirmou.
“Só fui aprender a ler e escrever aos 50 anos e hoje sou uma pessoa muito mais feliz. Sou muito grata a essa oportunidade nos ofertada e afirmo com toda certeza que para aprender não é necessário muita coisa, basta força de vontade e dedicação, não tem idade para ir a escola”, disse a alfabetizanda Maria Mendes Lacerda, 58 anos, que está cursando a EJA fase I.
Para a secretária municipal de Educação, Lenir dos Santos Lima Hanck, o Programa Paraná Alfabetizado fez mudar a consciência dos alunos com relação à educação. “Hoje essas pessoas conseguem ser mais atuantes na sociedade, cobrando e colaborando mais para que nossa cidade seja cada vez melhor. Hoje eles sabem os seus direitos e deveres e podem exercer a sua cidadania. Sem dúvida a educação é uma “arma poderosa” a favor da população”, ressaltou.
O último município a receber a declaração de território livre do analfabetismo será Bom Jesus do Sul.