O governador em exercício Orlando Pessuti prestou na manhã desta quinta-feira (10) uma última homenagem ao ex-colega de parlamento Luiz Carlos Alborghetti, 64 anos, falecido no início da tarde de quarta-feira (9). “Com o Luiz Carlos Alborghetti, o \\\'Cadeia\\\', como era chamado por todos nós e conhecido da população, tive uma relação de amizade anterior inclusive ao meu mandato como deputado estadual que começou em 1983 e depois em meu mandato de vice-governador, a partir de 2003”, disse Pessuti ao se despedir do ex-deputado estadual no saguão da Assembleia Legislativa do Paraná. “Sou amigo do Alborghetti dos tempos que morava em Jardim Alegre e Ivaiporã e ele mantinha um programa no rádio e na televisão na cidade de Londrina. Sou \\\'pé-vermelho\\\' do Norte do Paraná, era ouvinte e telespectador assíduo da programação do \\\'Cadeia\\\'”, informou Pessuti. O governador lembrou ainda que tem uma histórica vinculada com Alborghetti. “A esposa dele, a Maria (Auxiliadora), é da cidade de Ivaiporã e irmã da Ivete, que é casada com meu amigo, o Homero Swartz, que era diretor do IBC de Ivaiporã”. “Tenho uma história de relacionamento e amizade com a família Alborghetti de pelo menos uns 35, 40 anos. É um amigo que se vai, era um batalhador, uma pessoa polêmica, tinha um monte de defeito, mas muitas e muitas qualidades, e acima de tudo um grande, grande coração”, completou. Pessuti informou que ficou muito triste com o acontecimento. O governador, que cumpriu cinco mandatos na Assembleia, conviveu muito próximo de Alborghetti, deputado em quatro oportunidades. Pessuti destacou o lado batalhador do ex-deputado, que desde março lutava contra um câncer de pulmão. “Ele passou por coisas na vida que não recomendo. Lembro inclusive uma vez, ele utilizando-se da tribuna da Assembleia, disse assim \\\'Olha, os tombos que eu levo poucas pessoas sabem, uma delas é o Orlando Pessuti que é meu amigo\\\'. Então, quero aqui manifestar o sentimento de dor, de pesar pela morte do Alborghetti e manifestar dizendo que esse sentimento de compreensão e solidariedade por tudo aquilo de bom que ele fez”, concluiu.