O governador Orlando Pessuti participou na noite desta sexta-feira (11), no Cine Teatro Ouro Verde, da cerimônia de abertura do Filo – Festival Internacional de Londrina, criado em 1968 e que com o passar dos anos se tornou parte importante na história cultural do Brasil. Conhecido por apresentar espetáculos de reconhecido valor artístico, estético e de reflexão crítica, todos os anos o Filo transforma Londrina num grande palco, com o encontro de artistas de vários países.
Pessuti disse que esta não é a primeira vez que comparece a abertura do Festival Internacional de Londrina, “mas está é a primeira vez que estamos aqui na condição de governador. Fizemos questão de incluir na programação oficial do Programa de Interiorização de Governo, a solenidade de abertura do Filo. O festival tem uma importância enorme para Londrina, o Paraná e até mesmo para o país. É um dos festivais mais reconhecidos no território brasileiro. Portanto, vir aqui hoje é motivo de alegria, satisfação e acima de tudo de reconhecimento ao valoroso que a comunidade de Londrina desenvolve para que este festival possa permanecer vivo e cada vez mais pujante”, afirmou o governador durante entrevista coletiva no saguão de entrada do Cine Teatro Ouro Verde.
Já durante a solenidade de abertura, o governador Pessuti pediu para que o deputado estadual Luiz Eduardo Cheida, a reitora Nádina Moreno, o prefeito Barbosa Neto e a secretária especial para Assuntos da Região Metropolitana de Londrina, Elza Correa, fiquem atentos para que o orçamento do Estado de 2011 venha a contemplar com recursos as obras de construção do teatro municipal de Londrina, orçadas em R$ 73 milhões. O prefeito Barbosa Neto revelou que a prefeitura conta em caixa com R$ 6,5 milhões para a execução da obra. “Estamos a procura de parceiros para a construção do teatro”, disse o prefeito momentos antes do anuncio de Pessuti.
A necessidade da construção do teatro foi lembrada por Nitiz Jacon, presidente do honra do Festival e ex-diretora geral do Teatro Guaira. Segundo ela, o principal palco do festival continua sendo o Cine Teatro Ouro Verde, adquirido pela UEL durante o período em que Ney Braga ocupou a pasta de ministro da Educação. “O cine teatro passou por algumas obras de readaptação, mas não é teatro. Tem muita precariedade. É muito bom saber que o governo do Estado está construindo teatros em outras cidades (Irati e Cascavel). Agora, chegou a hora de Londrina. A cidade de Londrina com o festival de teatro e a participação da universidade tem sido instrumento importante na divulgação da cultura do Paraná. E, com a criação de diversos grupos teatrais, hoje podemos ter o nosso teatro”.
A solenidade contou ainda com a presença da primeira-dama do Estado, Regina Pessuti, da secretária estadual de Cultura, Vera Mussi, do diretor do Filo, Luiz Bertipaglia, do presidente da Câmara, José Roque Neto. Logo após a cerimônia de abertura, aconteceu a apresentação do espetáculo teatral “Determinadas Pessoas – Weigel”, um monólogo da atriz Esther Góes, que fará uma segunda sessão no sábado (12).
O FESTIVAL - O Filo evoluiu de local para regional, de nacional para internacional. Em 1988, o festival realizou a Mostra Latino-Americana de Teatro, um marco histórico para país. Este ano, ao completar 42 anos, o festival em sua programação internacional terá 16 espetáculos de 14 grupos vindos de Portugal, França, Espanha, Itália, Turquia, Alemanha, Estados Unidos, Uruguai, Chile e Argentina.
Do Brasil, grupos de 11 cidades apresentarão 28 espetáculos para o público em geral e mais oito na Tenda da Mostra Infantil, sucesso nas edições 2007 e 2008, e que está de volta agora em 2010. Uma grande estrutura foi montada no gramado central do Zerão (parque de lazer da cidade), com atrações especiais para a criançada. A edição 2010 acontece de 10 a 27 de junho. Ao todo estão programadas mais de 110 apresentações.
ATRAÇÕES DA NOITE - A noite desta sexta-feira teve ainda as apresentações dos espetáculos: “A Tempestade”, com a Companhia do Chapitô (Portugal), no Teatro Zaqueu de Melo; “Memória da Cana”, com Os Fofos Encenam (SP), no Teatro Filo; “O Sobrado” , com o grupo Cerco (RS), no Teatro Usina Cultural; e “A Lenda do Príncipe Que Tinha Rosto”, da Cia de Teatro Artesanal (RJ), no Zerão).
“DETERMINADAS PESSOAS” – A peça apresentada após a solenidade de abertura oficial do festival é um retrato de Helene Weigel, atriz e militante política alemã. A vida dessa personalidade, que defendeu com afinco suas convicções políticas e artísticas, perpassa acontecimentos históricos marcantes, como o Nazismo. Weigel foi companheira de Bertold Brecht e fundou, com ele, a Companhia Berliner Ensemble.
Pessuti disse que esta não é a primeira vez que comparece a abertura do Festival Internacional de Londrina, “mas está é a primeira vez que estamos aqui na condição de governador. Fizemos questão de incluir na programação oficial do Programa de Interiorização de Governo, a solenidade de abertura do Filo. O festival tem uma importância enorme para Londrina, o Paraná e até mesmo para o país. É um dos festivais mais reconhecidos no território brasileiro. Portanto, vir aqui hoje é motivo de alegria, satisfação e acima de tudo de reconhecimento ao valoroso que a comunidade de Londrina desenvolve para que este festival possa permanecer vivo e cada vez mais pujante”, afirmou o governador durante entrevista coletiva no saguão de entrada do Cine Teatro Ouro Verde.
Já durante a solenidade de abertura, o governador Pessuti pediu para que o deputado estadual Luiz Eduardo Cheida, a reitora Nádina Moreno, o prefeito Barbosa Neto e a secretária especial para Assuntos da Região Metropolitana de Londrina, Elza Correa, fiquem atentos para que o orçamento do Estado de 2011 venha a contemplar com recursos as obras de construção do teatro municipal de Londrina, orçadas em R$ 73 milhões. O prefeito Barbosa Neto revelou que a prefeitura conta em caixa com R$ 6,5 milhões para a execução da obra. “Estamos a procura de parceiros para a construção do teatro”, disse o prefeito momentos antes do anuncio de Pessuti.
A necessidade da construção do teatro foi lembrada por Nitiz Jacon, presidente do honra do Festival e ex-diretora geral do Teatro Guaira. Segundo ela, o principal palco do festival continua sendo o Cine Teatro Ouro Verde, adquirido pela UEL durante o período em que Ney Braga ocupou a pasta de ministro da Educação. “O cine teatro passou por algumas obras de readaptação, mas não é teatro. Tem muita precariedade. É muito bom saber que o governo do Estado está construindo teatros em outras cidades (Irati e Cascavel). Agora, chegou a hora de Londrina. A cidade de Londrina com o festival de teatro e a participação da universidade tem sido instrumento importante na divulgação da cultura do Paraná. E, com a criação de diversos grupos teatrais, hoje podemos ter o nosso teatro”.
A solenidade contou ainda com a presença da primeira-dama do Estado, Regina Pessuti, da secretária estadual de Cultura, Vera Mussi, do diretor do Filo, Luiz Bertipaglia, do presidente da Câmara, José Roque Neto. Logo após a cerimônia de abertura, aconteceu a apresentação do espetáculo teatral “Determinadas Pessoas – Weigel”, um monólogo da atriz Esther Góes, que fará uma segunda sessão no sábado (12).
O FESTIVAL - O Filo evoluiu de local para regional, de nacional para internacional. Em 1988, o festival realizou a Mostra Latino-Americana de Teatro, um marco histórico para país. Este ano, ao completar 42 anos, o festival em sua programação internacional terá 16 espetáculos de 14 grupos vindos de Portugal, França, Espanha, Itália, Turquia, Alemanha, Estados Unidos, Uruguai, Chile e Argentina.
Do Brasil, grupos de 11 cidades apresentarão 28 espetáculos para o público em geral e mais oito na Tenda da Mostra Infantil, sucesso nas edições 2007 e 2008, e que está de volta agora em 2010. Uma grande estrutura foi montada no gramado central do Zerão (parque de lazer da cidade), com atrações especiais para a criançada. A edição 2010 acontece de 10 a 27 de junho. Ao todo estão programadas mais de 110 apresentações.
ATRAÇÕES DA NOITE - A noite desta sexta-feira teve ainda as apresentações dos espetáculos: “A Tempestade”, com a Companhia do Chapitô (Portugal), no Teatro Zaqueu de Melo; “Memória da Cana”, com Os Fofos Encenam (SP), no Teatro Filo; “O Sobrado” , com o grupo Cerco (RS), no Teatro Usina Cultural; e “A Lenda do Príncipe Que Tinha Rosto”, da Cia de Teatro Artesanal (RJ), no Zerão).
“DETERMINADAS PESSOAS” – A peça apresentada após a solenidade de abertura oficial do festival é um retrato de Helene Weigel, atriz e militante política alemã. A vida dessa personalidade, que defendeu com afinco suas convicções políticas e artísticas, perpassa acontecimentos históricos marcantes, como o Nazismo. Weigel foi companheira de Bertold Brecht e fundou, com ele, a Companhia Berliner Ensemble.
