Pessuti busca recursos para educação em Brasília

Sete projetos serão analisados pelo Ministério de Educação
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01/12/2010 - 15:10
Editoria

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O governador do Paraná, Orlando Pessuti, esteve em Brasília nesta terça-feira (30) para negociar liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para construção e reforma de escolas estaduais e municipais. Há projetos para 37 instituições de ensino estaduais e 115 municipais. Mas apenas sete projetos serão analisados pelo Ministério de Educação. “São as que estão em estágio mais crítico, localizadas em municípios com menos condições”, informou o governador.
Segundo ele, a equipe de governo está trabalhando para que essas escolas tenham prioridade e a verba saia ainda neste ano. “Vamos acreditar que, nesses próximos 20 dias, nós conseguimos a aprovação e os recursos sejam empenhados para que as obras aconteçam em 2011”, disse Pessuti.
O governador destacou o bom relacionamento com o governo federal. Disse conhecer a gestão pública e, portanto, entender a dificuldade para que os recursos sejam liberados. “Nós estamos no fechamento do mandato do presidente Lula e sabemos de toda a responsabilidade”, ressaltou Pessuti.
Orlando Pessuti reconheceu, entretanto, o atraso na liberação da verba. “É bom dizer que o MEC nos atende em diversos projetos como escolas em comunidades indígenas e de ensino profissionalizante. Mas não no volume e quantidade que precisamos”, disse o governador. De qualquer forma, segundo Pessuti, não há qualquer desavença ou crise entre as gestões.
A política adotada pelo Ministério de Educação é priorizar as escolas municipais inscritas no Plano de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). Serão 128 escolas beneficiadas, distribuídas em 88 municípios.
Ainda sobre educação, o governador Orlando Pessuti, acompanhado pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nildo Lübke, discutiu com o secretário executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim Fernandes, a validação do diploma de 35 mil estudantes formados em Normal Superior, há cinco anos, pelo Instituto Educacional e Sistema de Ensino (Iesde) e a Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu (Vizivali).
O curso não foi reconhecido pelo o MEC e os estudantes ficaram impossibilitados de exercer a profissão. “Nós estamos reforçando nossa posição para que os 35 mil professores, que fizeram o curso junto a Vizivali, tenham, ainda este ano, uma solução adequada”, enfatizou o secretário.
Os professores terão que fazer um curso complementar. De acordo com Nildo Lübke, o governo estadual busca um financiamento para viabilizar o curso para os 20 mil profissionais que são da rede pública de educação. Por outro lado, ainda não se definiu alternativa para os demais professores, sejam eles de entidades filantrópicas ou particulares.
Orlando Pessuti também se reuniu com a bancada paranaense de deputados federais e com Alexandre Padilha, ministro para Assuntos de Relações Institucionais. Em pauta, as emendas coletivas e individuais dos parlamentares. “Ficou ajustado que serão priorizadas as emendas relativas aos consórcios intermunicipais para aquisição de máquinas e implementos agrícolas, recursos para o hospital de Toledo e o HU de Maringá e para o turismo”, informou o governador.
Segundo Orlando Pessuti, nesta semana haverá uma reunião com os ministros Alexandre Padilha e Paulo Bernardo, do Planejamento, para se definir quais recursos, frutos dessas emendas, podem ser liberados para o estado do Paraná, ainda este ano.

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