O número de empregos formais gerados na indústria paranaense nos últimos 12 meses superou a média nacional e colocou o Estado entre os três com o maior crescimento do pessoal ocupado no setor: alta de 3,17% no período. No Brasil, este índice foi de 2,82%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário.
No cenário nacional, a indústria paranaense ficou atrás apenas de São Paulo (4,40%) e Minas Gerais (3,26%). Com isso, o Paraná apresentou também alta acima da média do Sul do país (1,91%) e bem maior do que o alcançado pelos demais Estados da região. O Rio Grande do Sul teve aumento de 2,12% e Santa Catarina 0,12%.
Para o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, os números são, em boa parte, resultados de políticas de longo prazo, adotadas pelo governador Roberto Requião, que consolidaram o Estado na atividade industrial. “Temos boa infra-estrutura, portos e rodovias que permitem que o produto produzido no Paraná em qualquer lugar do planeta e, o mais importante, mão-de-obra qualificada e com vontade de trabalhar”, enumera.
HORAS PAGAS: Nos indicadores do número de horas pagas pela indústria o Estado aparece em segundo lugar no ranking nacional, com aumento de 3,51% nos últimos 12 meses. A taxa de crescimento no país foi de 2,53%. Na comparação entre os Estados da região Sul, o Paraná aparece com larga vantagem: Santa Catarina teve alta de 0,43% e Rio Grande do Sul 0,59%
FOLHA DE PAGAMENTO REAL: Os rendimentos dos contratados pelo setor no Paraná cresceram 5,29% nos últimos 12 meses, com destaque para o desempenho no acumulado de janeiro a junho de 2008: aumento de 7,20%. O número é maior que a média do Brasil no período (6,54%) e que o da região Sul (5,15%).
SETORES: Ainda de acordo com a pesquisa, a atividade que apresentou o maior crescimento no número de pessoal ocupado foi a indústria de fabricação de máquinas e equipamentos, alta 19,74%. Em seguida, aparecem fabricação de meio de transportes (19,21%) e indústria de produtos químicos (9,29%).
Entre os setores que mais tiveram aumento na folha de pagamento real estão a produção de fumo (28,26%), de máquinas e equipamentos (21,21%) e de calçados e couro (12,03%).