O secretário nacional de Saneamento, Leodegar Tiscoski, garantiu nesta terça-feira (16), em Foz do Iguaçu, que a segunda fase do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, a ser lançada nos próximos dias, vai beneficiar com recursos para saneamento básico os municípios com população inferior a 50 mil habitantes, o que vai ajudar de forma direta várias cidades paranaenses.
A afirmação foi feita durante reunião da Associação das Empresas de Saneamento Básico dos Estados (Aesbe), entidade presidida por Stênio Jacob, presidente da Sanepar. O encontro acontece paralelamente ao 2° Latinosan – Conferência Latino-Americana de Saneamento, que se encerra quinta-feira (18).
Até agora, os recursos do PAC se destinavam apenas a municípios com mais de 50 mil habitantes. A solicitação para mudança dos critérios vinha sendo defendida por Stênio e agora foi acatada, segundo Tiscoski, num processo que será facilitado pela interveniência das empresas estaduais, uma vez que a maioria das prefeituras enfrenta dificuldades em tomar recursos por empréstimo.
WOP - Por outro lado, a apresentação da proposta de cooperação entre companhias estaduais de saneamento dentro e fora do País, nos moldes do “Water Operator Partnership (WOP)” ou “Programa de Empresas Irmãs”, idealizado e coordenado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo UN-Habitat, também foi tema da reunião das empresas estaduais.
O chefe da divisão de águas e saneamento do BID, Frederico Basañes, disse que o WOP é um programa de extrema relevância para o alcance da tão sonha universalização do saneamento na América Latina e no Caribe.
O especialista em saneamento do BID, Yvon Mellinger, assumiu a apresentação do WOP afirmando que a razão pela qual o BID está participando de uma ação como essa é porque acredita que é preciso melhorar a realização dos serviços de saneamento básico latino-americano e, também, caribenho.
Mellinger citou com exemplo de sucesso o Seminário Eficiência Energética nos Operadores de Água e Esgoto, realizado em Foz do Iguaçu, na véspera da Latinosan e que contou com o apoio da Aesbe, Itaipu Binacional e Sanepar.
O presidente da Aesbe disse que o saneamento básico brasileiro necessita de muita força política, com a finalidade de atender às demandas sociais. Segundo ele, as diferenças entre diversas operadoras brasileiras são enormes e todas elas têm casos de sucesso.
“É muito importante que o BID ofereça essa oportunidade. Achamos que isso é um passo extremamente importante para o nosso setor. Espero que possamos, com esse mecanismo, estabelecer bases fortes para o saneamento básico brasileiro”, afirmou Stênio Sales.
O presidente da entidade disse, por fim, que as companhias brasileiras de água e esgoto buscam a universalização do saneamento diariamente e que, por isso, as dificuldades para atender às demandas são muito grandes.
Ele enfatizou que o WOP poderá gerar uma unidade no setor, integrando as entidades que representam as empresas estaduais, as companhias municipais e o setor privado, independente das posições divergentes que defendem, mas na defesa comum da universalização do saneamento básico.
A afirmação foi feita durante reunião da Associação das Empresas de Saneamento Básico dos Estados (Aesbe), entidade presidida por Stênio Jacob, presidente da Sanepar. O encontro acontece paralelamente ao 2° Latinosan – Conferência Latino-Americana de Saneamento, que se encerra quinta-feira (18).
Até agora, os recursos do PAC se destinavam apenas a municípios com mais de 50 mil habitantes. A solicitação para mudança dos critérios vinha sendo defendida por Stênio e agora foi acatada, segundo Tiscoski, num processo que será facilitado pela interveniência das empresas estaduais, uma vez que a maioria das prefeituras enfrenta dificuldades em tomar recursos por empréstimo.
WOP - Por outro lado, a apresentação da proposta de cooperação entre companhias estaduais de saneamento dentro e fora do País, nos moldes do “Water Operator Partnership (WOP)” ou “Programa de Empresas Irmãs”, idealizado e coordenado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo UN-Habitat, também foi tema da reunião das empresas estaduais.
O chefe da divisão de águas e saneamento do BID, Frederico Basañes, disse que o WOP é um programa de extrema relevância para o alcance da tão sonha universalização do saneamento na América Latina e no Caribe.
O especialista em saneamento do BID, Yvon Mellinger, assumiu a apresentação do WOP afirmando que a razão pela qual o BID está participando de uma ação como essa é porque acredita que é preciso melhorar a realização dos serviços de saneamento básico latino-americano e, também, caribenho.
Mellinger citou com exemplo de sucesso o Seminário Eficiência Energética nos Operadores de Água e Esgoto, realizado em Foz do Iguaçu, na véspera da Latinosan e que contou com o apoio da Aesbe, Itaipu Binacional e Sanepar.
O presidente da Aesbe disse que o saneamento básico brasileiro necessita de muita força política, com a finalidade de atender às demandas sociais. Segundo ele, as diferenças entre diversas operadoras brasileiras são enormes e todas elas têm casos de sucesso.
“É muito importante que o BID ofereça essa oportunidade. Achamos que isso é um passo extremamente importante para o nosso setor. Espero que possamos, com esse mecanismo, estabelecer bases fortes para o saneamento básico brasileiro”, afirmou Stênio Sales.
O presidente da entidade disse, por fim, que as companhias brasileiras de água e esgoto buscam a universalização do saneamento diariamente e que, por isso, as dificuldades para atender às demandas são muito grandes.
Ele enfatizou que o WOP poderá gerar uma unidade no setor, integrando as entidades que representam as empresas estaduais, as companhias municipais e o setor privado, independente das posições divergentes que defendem, mas na defesa comum da universalização do saneamento básico.