O Provopar Ação Social foi uma das instituições e empresas homenageadas pelo Pequeno Cotolengo, com a entrega do prêmio Instituição Cidadã 2007, durante solenidade realizada no início da semana, na sede da instituição, que atende a cerca de 230 crianças e adultos portadores de necessidades especiais. A 7ª edição do prêmio reconheceu 57 empresas e 11 instituições, entre as quais o Provopar, como parceiras do Pequeno Cotolengo.
Os projetos “Empresa Cidadã” e “Instituição Solidária” foram criados em 2002, com o objetivo de reconhecer aqueles que foram parceiros nas ações sociais desenvolvidas pelo Pequeno Cotolengo ou propiciaram o crescimento da instituição. Com a concessão de um selo e uma certificação simbólica, o Pequeno Cotolengo revela todos os anos à sociedade as empresas que realizaram estas ações, e aproveita a oportunidade para apresentar os resultados de seus muitos projetos.
A presidente do Provopar, Lúcia Arruda, disse que a instituição tem sido parceira do Pequeno Cotolengo, que desde a sua fundação tem prestado relevantes serviços sociais à sociedade paranaense. “Portanto, não poderíamos estar ausentes nesta festa, em que vemos empresas e instituições empenhadas em ajudar o Pequeno Cotolengo, cujo trabalho tem um enorme alcance social para todos nós”, disse.
Além da homenagem, a entidade promoveu um leilão de 13 obras dos alunos da Escola de Educação Especial Cotolengo. Tudo muito bem coordenado pelo padre Valdeci Marcolino. Lúcia Arruda estava acompanhada da vice-presidente do Provopar, Maria Olívia Samek; da presidente do Conselho Fiscal, Vera Lucia dos Santos; e da coordenadora de Assistência Social, Iva Sandra de Morais.
O Pequeno Cotolengo é uma entidade de referência no atendimento às pessoas portadoras de necessidades especiais, de ambos os sexos, na faixa etária de zero a 65 anos, abandonados ou em situação de risco. A instituição foi fundada no dia 25 de março de 1965 e atende a cerca de 230 crianças, adolescentes e adultos portadores de deficiência múltipla, que residem nos lares São Francisco, Santa Terezinha, Anjo da Guarda, Maria de Nazaré, Divina Providência e mais sete casas lares. A maioria dos moradores foi encaminhada pelo Juizado de Menores, Conselho Tutelar e Ministério Público por ter sido abandonada ou oriunda de famílias cujas mães perderam a guarda dos filhos.
A origem do nome “Pequeno Cotolengo” remonta ao ano de 1830, quando o padre José Benedito Cotolengo fundou “La Piccola Casa” (A Pequena Casa), uma instituição para pobres doentes em Turim, na Itália. A obra multiplicou-se pelas mãos de São Luis Orione, fundador da Pequena Obra da Divina Providência, sendo levada para diversos países, entre os quais o Brasil.