Penitenciária de Cruzeiro do Oeste começa a ser construída em janeiro

A penitenciária, que terá divisão das alas de acordo com o perfil dos presos, tem prazo de 300 dias para ficar pronta. Seu custo é de R$ 19 milhões
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08/12/2009 - 17:30
Editoria
O governador Roberto Requião homologou nesta segunda-feira (7) a licitação do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) de Cruzeiro do Oeste. Com isso a empresa vencedora da concorrência será contratada e a obra começa em janeiro, com um prazo de 300 dias para ficar pronta. A penitenciária de Cruzeiro do Oeste terá divisão das alas de acordo com o perfil de presos, setor de saúde, biblioteca, assistência social, psicológica e jurídica, salas de aula e espaços para cursos e canteiros de trabalho. Essa concepção arquitetônica e de tratamento penal é padrão, em todas as prisões inauguradas nesse Governo, que totalizam 12, desde 2003. “Essa nova unidade vai ofertar vagas numa região de fronteira (Guaíra), onde era atendida pelo Sistema Penitenciário. Com isso, questões relativas à superlotação de algumas cadeias públicas serão reduzidas”, ressaltou o diretor-geral da Secretaria da Justiça, Luiz Carlos Giublin Júnior. No novo presídio serão investidos R$ 19 milhões, abrindo 720 novas vagas para presos em regime fechado. O governo federal vai aplicar cerca R$ 14 milhões e a contrapartida do Governo do Paraná será de R$ 4,7 milhões. “Acredito que, com a operação da nova penitenciária, deva ser criada uma Vara de Execuções Penais no município, desafogando a demanda processual de Maringá, que atende toda a região e melhorando o atendimento a população carcerária”, concluiu Giublin. Localizada em uma área de aproximadamente 10 mil metros quadrados, em terreno doado pela prefeitura de Cruzeiro do Oeste, a penitenciária ficará a cerca de um quilômetro do Batalhão da Polícia Militar. Vagas - Desde 2003, o governo do Estado colocou em operação 12 penitenciárias e ampliando o número de vagas de 6.529, para as 14.568 atuais. Além disso, foram construídas 115 celas modulares em Piraquara, Londrina, Palmas, Loanda, Colorado e Cornélio Procópio, tirando 1.380 presos das delegacias do Estado.

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