Em atendimento à reivindicação de alunos, pais e professores, o 4º Batalhão da Polícia Militar instalou em Sarandi, município de 70 mil habitantes vizinho a Maringá, o programa Patrulha Escolar Comunitária. A inciativa beneficia milhares de alunos das sete escolas da rede estadual de ensino. Quatro militares com treinamento específico e uma viatura cobrem os turnos diurno e noturno.
Em fevereiro, um aluno do Colégio Estadual Jardim Independência, na periferia de Sarandi, ficou cego de um olho quando tentava lançar uma bomba caseira para o interior do estabelecimento.
Neste sábado (2), os pais convocados pela direção analisam a possibilidade de vistorias esporádicas nos estudantes. Em Maringá, pais de alunos aprovaram a iniciativa, que precisa da autorização do Juizado de Infância e Adolescência. O juiz Renê Pereira Costa defende a idéia.
Em Maringá, 39 escolas da rede estadual de ensino já contam com a segurança da Patrulha Escolar Comunitária. Lançado no semestre passado e desenvolvido conjuntamente pelas Secretarias de Segurança Pública e da Educação, o programa dispõe de seis viaturas e oito PMs. O policiamento preventivo é feito das 7 às 15 horas e das 15 às 23 horas.
Segundo o tenente Cláudio Rocha, coordenador regional, houve drástica diminuição no número de reclamações contra pessoas suspeitas nas imediações das escolas. Além de afugentar traficantes de drogas, o trabalho afastou também gangues juvenis que buscavam confronto físico ou faziam sistemáticas provocações.
Patrulha Escolar amplia
vigilância no Noroeste
Em fevereiro, um aluno ficou cego de um olho quando tentava lançar uma bomba caseira dentro de um colégio de Sarandi
Publicação
01/04/2005 - 17:00
01/04/2005 - 17:00
Editoria