O velório e a missa de Zilda Arns, neste sábado (16), em Curitiba, tiveram a presença de pessoas de outros países onde a Pastoral da Criança está presente, entre elas Claudia Yubi, assessora da organização no Paraguai. Ela veio ao Brasil para trazer a homenagem dos paraguaios à doutora que liderou o combate à mortalidade infantil em regiões carentes que precisam da mobilização popular nas causas humanitárias.
Para Cláudia a morte de Zilda Arns pode significar um marco para que se intensifiquem os trabalhos da Pastoral da Criança em todos os países onde existe pobreza e mortalidade infantil. “Ela morreu em missão, o que faz com que as pessoas reflitam sobre a importância de se importar e agir para garantir o bem-estar das crianças no mundo todo”, disse a representante paraguaia.
Claudia explicou que a Pastoral da Criança iniciou os trabalhos no Paraguai em 1996 e atende hoje a milhares de crianças, principalmente nas localidades mais pobres. “A ação dos líderes comunitários é muito bem recebido em nosso país. O crescimento da organização é muito grande, mesmo tendo passado por todos os problemas que o Paraguai atravessou, com períodos de decadência. A Pastoral sempre está presente para trabalhar hoje em quase todas as regiões do país”, disse.
A representante explicou que o conhecimento das pessoas sobre os trabalhos da Pastoral das Crianças não é tão grande como no Brasil, mas a rede está se tornando familiar aos paraguaios. “Muita gente já nos conhece e a medida que chegamos abrem-se as portas para que as crianças recebam todo o atendimento que é possível prestar a elas”, afirmou.
Pastoral da Criança no Paraguai envia representante para despedida
Para Cláudia Yubi, a morte de Zilda Arns pode intensificar os trabalhos da Pastoral da Criança em todos os países onde há pobreza e mortalidade infantil
Publicação
16/01/2010 - 16:50
16/01/2010 - 16:50
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