Os conflitos no ambiente de trabalho são inevitáveis e, em certa dose e por um curto período, até indispensáveis. Ter plena ciência dessa máxima é o primeiro passo para lidar com as divergências entre funcionários e grupos dentro de uma mesma organização, segundo a psicóloga e filósofa Adriana Straube, que nesta quinta-feira (15) falou a cerca de 400 servidores públicos, de órgãos em Curitiba e no interior.
O evento Administração e resolução de conflitos faz parte do Ciclo de Palestras, iniciativa que integra as ações de capacitação profissional do funcionalismo desenvolvidas pela Escola de Governo/Secretaria de Estado da Administração e da Previdência. A instrutora ministrou a palestra a partir do estúdio da Escola de Governo, na capital, com transmissão ao vivo, por “web conferência”, para repartições em todas as regiões do Paraná.
“Antes de tudo é preciso ter o entendimento de que o conflito é inevitável. Se até em casa, com nossa família, com gente de quem gostamos, enfrentamos conflitos, não haveria de ser diferente no trabalho. O que precisamos é ter instrumentos para ajudar na resolução dos conflitos, pois evitá-los ou eliminá-los eu diria que é até impossível”, ressaltou a psicóloga, no início de sua fala.
PSICOLÓGICOS - Lidar com as divergências exige conhecimento da origem delas, das situações de ocorrência e dos tipos mais comuns. Por isso, Adriana Straube apresentou uma série de perfis psicológicos verificados com mais frequência entre os protagonistas de situações de conflito e as diversas esferas em que surgem, tais como entre colegas de um mesmo setor; ou entre subordinado versus chefia e vice-versa; entre setores; entre sede e núcleos regionais; e, ainda, entre equipes de trabalho interno e equipes de campo.
“Há casos em que se repete, no trabalho, o comportamento que vemos com nossas crianças – e quem tem filho sabe disso – em casa. Como entre nossas crianças, que às vezes aprontam, fazem algo para serem notadas, também acontece no setor de trabalho onde, para o chefe ou colegas, o que se destaca é o negativo. Então, há aquele que está sempre fazendo algo de errado, criando conflito, para ser notado. Por isso, chefes têm que se valorizar o positivo”, exemplificou a psicóloga.
Características dos tipos manipuladores, ou daqueles “que provocam o incêndio para depois apagar e se saírem como salvadores da pátria”, ou dos que se usam de extrema gentileza e refino para provocar as divergências sem que sejam identificados como causadores foram também apontadas pela instrutora da palestra. “Mas às vezes o conflito pode vir daqueles que se dão bem com todo mundo, porque, se não houver competência, não adianta só se dar bem com todo mundo”, ressalvou.
BOX – Parceira inclui servidores federais no Paraná
A palestra “Administração e resolução de conflitos” foi aplicada a servidores estaduais em sua maioria – como a funcionários de órgãos sediados no Palácio das Araucárias, em Curitiba, que assistiram ao evento do telão do miniauditório. Mas a palestra foi aberta também a servidores federais.
Resultado de uma parceria firmada no início deste ano entre a Escola de Governo/Secretaria da Administração e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap, do Ministério do Planejamento) – acordo que prevê a aplicação de cursos em conjunto -, a palestra desta quinta foi transmitida a uma telessala da regional do Ministério do Fazenda em Curitiba.
A Escola de Governo é uma instituição estadual criada em 2004 e tem sua Gerência Executiva vinculada à Secretaria da Administração. A gerência desenvolve iniciativas próprias e reúne os cursos e treinamentos realizados diretamente pelos centros de formação de pessoal das secretarias e autarquias do governo estadual.
MAIS INFORMAÇÕES
www.escoladegoverno.pr.gov.br
O evento Administração e resolução de conflitos faz parte do Ciclo de Palestras, iniciativa que integra as ações de capacitação profissional do funcionalismo desenvolvidas pela Escola de Governo/Secretaria de Estado da Administração e da Previdência. A instrutora ministrou a palestra a partir do estúdio da Escola de Governo, na capital, com transmissão ao vivo, por “web conferência”, para repartições em todas as regiões do Paraná.
“Antes de tudo é preciso ter o entendimento de que o conflito é inevitável. Se até em casa, com nossa família, com gente de quem gostamos, enfrentamos conflitos, não haveria de ser diferente no trabalho. O que precisamos é ter instrumentos para ajudar na resolução dos conflitos, pois evitá-los ou eliminá-los eu diria que é até impossível”, ressaltou a psicóloga, no início de sua fala.
PSICOLÓGICOS - Lidar com as divergências exige conhecimento da origem delas, das situações de ocorrência e dos tipos mais comuns. Por isso, Adriana Straube apresentou uma série de perfis psicológicos verificados com mais frequência entre os protagonistas de situações de conflito e as diversas esferas em que surgem, tais como entre colegas de um mesmo setor; ou entre subordinado versus chefia e vice-versa; entre setores; entre sede e núcleos regionais; e, ainda, entre equipes de trabalho interno e equipes de campo.
“Há casos em que se repete, no trabalho, o comportamento que vemos com nossas crianças – e quem tem filho sabe disso – em casa. Como entre nossas crianças, que às vezes aprontam, fazem algo para serem notadas, também acontece no setor de trabalho onde, para o chefe ou colegas, o que se destaca é o negativo. Então, há aquele que está sempre fazendo algo de errado, criando conflito, para ser notado. Por isso, chefes têm que se valorizar o positivo”, exemplificou a psicóloga.
Características dos tipos manipuladores, ou daqueles “que provocam o incêndio para depois apagar e se saírem como salvadores da pátria”, ou dos que se usam de extrema gentileza e refino para provocar as divergências sem que sejam identificados como causadores foram também apontadas pela instrutora da palestra. “Mas às vezes o conflito pode vir daqueles que se dão bem com todo mundo, porque, se não houver competência, não adianta só se dar bem com todo mundo”, ressalvou.
BOX – Parceira inclui servidores federais no Paraná
A palestra “Administração e resolução de conflitos” foi aplicada a servidores estaduais em sua maioria – como a funcionários de órgãos sediados no Palácio das Araucárias, em Curitiba, que assistiram ao evento do telão do miniauditório. Mas a palestra foi aberta também a servidores federais.
Resultado de uma parceria firmada no início deste ano entre a Escola de Governo/Secretaria da Administração e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap, do Ministério do Planejamento) – acordo que prevê a aplicação de cursos em conjunto -, a palestra desta quinta foi transmitida a uma telessala da regional do Ministério do Fazenda em Curitiba.
A Escola de Governo é uma instituição estadual criada em 2004 e tem sua Gerência Executiva vinculada à Secretaria da Administração. A gerência desenvolve iniciativas próprias e reúne os cursos e treinamentos realizados diretamente pelos centros de formação de pessoal das secretarias e autarquias do governo estadual.
MAIS INFORMAÇÕES
www.escoladegoverno.pr.gov.br