Passado arquitetônico de Curitiba é relembrado no Museu Alfredo Andersen


A Poética dos Lambrequins resgata e vivifica a lembrança da antiga arquitetura de madeira de Curitiba
Publicação
15/08/2005 - 06:00
Editoria
O Museu Alfredo Andersen abre nesta quarta-feira (17), às 19 horas, a exposição “A Poética dos Lambrequins”, de Valdir Francisco. A palavra “lambrequim” vem do francês, mas sua origem é holandesa, do flamengo “lamperkijn”, e designa os enfeites recortados de pano, metal ou madeira colocados nas beiradas das construções, principalmente as particulares que, a partir do fim do século XIX, foram utilizados no Brasil tomando como exemplo a arquitetura européia. Para resgatar e vivificar a lembrança dos lambrequins que ornavam os beirais das casas de madeira em Curitiba, Francisco se apropriou de diversos materiais que chamam a atenção do público para esses adereços arquitetônicos. Retirados de seu contexto original e observados como objetos de design passam a configurar na argila, no MDF e na linoleogravura novas imagens inusitadas, que levam o visitante a relembrar o passado da cidade. “O lambrequim é uma espécie de assinatura com caligrafia de rara beleza”, comenta o crítico de design Ivens Fontoura. Valdir Francisco já realizou várias exposições, entre elas Casulares, no Museu de Arte de Joinville (SC), em 2003, Casulos, no Museu de História e Artes Hélenton Borba Cortes, em Maringá, em 2004, além de participar do 11° Salão do Mar, em Antonina deste ano. Entre as premiações, estão o Prêmio Prefeitura de Limeira, no XXI Salão de Arte Contemporânea de 1997, em Limeira (SP) e o Prêmio Museu Alfredo Andersen, no 16° Salão Paranaense de Cerâmica de 2004, em Curitiba. Serviço: Museu Alfredo Andersen Rua Mateus Leme, 336 (41) 3222 8262 / 3323 5139 Aberto de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, sábado e domingo, das 10h às 16h A exposição A poética dos Lambrequins, de Valdir Francisco, permanecerá aberta até 6 de novembro Continuidade da exposição “Por um fio” Loire Nissen Salão de Exposições Aberta ao público até 11 de setembro de 2005 Continuidade da exposição de Cristina Mendes e Maria Teresa Calmon Abagge Salas Alternativas Aberta ao público até 11 de setembro de 2005 Continuidade da exposição Alfredo Andersen Salas do Acervo Aberta ao público até 11 de setembro de 2005 Continuidade da exposição de João Turin Salas do Acervo Aberta ao público até 11 de setembro de 2005 Continuidade da exposição “Filtros” Obras de Célia Brüchert Anexo Aberta ao público até 14 de agosto de 2005 Continuidade da Exposição Revitalizando Andersen Obras do acervo Hall do Salão de Exposições Permanente Oficinas Desenho, pintura, cerâmica e fotografia são algumas das oficinas oferecidas pelo Museu Alfredo Andersen e pelo Centro Juvenil de Artes Plásticas. As aulas iniciaram no começo do mês, mas os interessados ainda podem participar de acordo com o número de vagas que ainda restam. Mais informações pelo telefone do museu (41) 3222 8262 e do centro (41) 3223 3805. Todas as oficinas possuem uma taxa a ser paga.

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