Uma parceria firmada entre o escritório regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) de Maringá com a Cooperativa Agropecuaria e Industrial (Cocari) e a Apae de Mandaguari garante inclusão social e cidadania para 18 jovens excepcionais. No projeto “Cocarinho - Cultivando Cidadania”, os jovens são responsáveis pela produção das mudas nativas da região, num viveiro instalado dentro da Apae.
O IAP fornece as sementes e a cooperativa contrata técnicos para apoiar o trabalho. Em seguida, as mudas são entregues ao viveiro do IAP, que posteriormente as distribui a produtores da região, que as utilizam para recompor matas ciliares.
O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, acompanhou nesta sexta-feira (27) o trabalho realizado pelos jovens e afirmou que o projeto serve como referência não apenas pela inclusão social, mas também pela contribuição ambiental.
“São pessoas especiais, que contribuem para a renda de suas famílias, têm um papel importante na sociedade e, ainda fortalecem o equilíbrio ambiental”, disse o secretario.
O projeto, que funciona há três anos, surgiu para auxiliar o Programa Mata Ciliar. Na região, as matas ciliares estavam desaparecendo dos cursos d'agua. Grande parte das propriedades pertencem a cooperados da Cocari. O projeto já foi reconhecido e premiado em diversos eventos ambientais.
Para o presidente da Cocari, Vilmar Sebold, o maior prêmio conquistado pelo projeto é o respeito e a dignidade alcançada por pessoas que, até então, estavam fora da sociedade. “São pessoas que merecem ser respeitadas e que vem contribuindo para a qualidade de vida da sociedade paranaense com ações em prol do meio ambiente”, falou Sebold.
Segundo ele, o projeto está sendo implantado em Cristalina, em Goiás, onde a cooperativa também tem sede. “É um trabalho que vem dando muito certo, e pretendemos multiplicar essas ações”, garantiu.
A diretora da Escola Dom Jayme Luiz Coelho, da Apae de Mandaguari, Josefa Malacario, contou que o aproveitamento dos alunos é bastante significativo, e a ação contribui inclusive no relacionamento dos alunos com os familiares.
APROVEITAMENTO – Durante a visita, Callado acompanhou outras atividades que contribuem para o meio ambiente e que são desenvolvidas pelos alunos excepcionais da Apae de Mandaguari. Elas utilizam jornais, retalhos e garrafas PET, entre outros resíduos, que são reutilizados para confecção para artesanato e artigos para decoração, gerando renda. “É um verdadeiro exemplo de cidadania que deve ser repassado a toda sociedade”, destacou o secretário.
A agenda de Callado também incluiu uma visita técnica ao Viveiro Florestal do IAP de Mandaguari, que oferece 360 mil mudas para a recomposição das matas ciliares e para arborização urbana de 16 municípios da região.
Participaram da visita o diretor de Controle Ambiental e Desenvolvimento Florestal do IAP, Ary Stroher, o chefe do escritório regional do IAP de Maringá, Jose Luiz Nardo, e o engenheiro químico Paulino Heitor Mexia, do IAP.
O IAP fornece as sementes e a cooperativa contrata técnicos para apoiar o trabalho. Em seguida, as mudas são entregues ao viveiro do IAP, que posteriormente as distribui a produtores da região, que as utilizam para recompor matas ciliares.
O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, acompanhou nesta sexta-feira (27) o trabalho realizado pelos jovens e afirmou que o projeto serve como referência não apenas pela inclusão social, mas também pela contribuição ambiental.
“São pessoas especiais, que contribuem para a renda de suas famílias, têm um papel importante na sociedade e, ainda fortalecem o equilíbrio ambiental”, disse o secretario.
O projeto, que funciona há três anos, surgiu para auxiliar o Programa Mata Ciliar. Na região, as matas ciliares estavam desaparecendo dos cursos d'agua. Grande parte das propriedades pertencem a cooperados da Cocari. O projeto já foi reconhecido e premiado em diversos eventos ambientais.
Para o presidente da Cocari, Vilmar Sebold, o maior prêmio conquistado pelo projeto é o respeito e a dignidade alcançada por pessoas que, até então, estavam fora da sociedade. “São pessoas que merecem ser respeitadas e que vem contribuindo para a qualidade de vida da sociedade paranaense com ações em prol do meio ambiente”, falou Sebold.
Segundo ele, o projeto está sendo implantado em Cristalina, em Goiás, onde a cooperativa também tem sede. “É um trabalho que vem dando muito certo, e pretendemos multiplicar essas ações”, garantiu.
A diretora da Escola Dom Jayme Luiz Coelho, da Apae de Mandaguari, Josefa Malacario, contou que o aproveitamento dos alunos é bastante significativo, e a ação contribui inclusive no relacionamento dos alunos com os familiares.
APROVEITAMENTO – Durante a visita, Callado acompanhou outras atividades que contribuem para o meio ambiente e que são desenvolvidas pelos alunos excepcionais da Apae de Mandaguari. Elas utilizam jornais, retalhos e garrafas PET, entre outros resíduos, que são reutilizados para confecção para artesanato e artigos para decoração, gerando renda. “É um verdadeiro exemplo de cidadania que deve ser repassado a toda sociedade”, destacou o secretário.
A agenda de Callado também incluiu uma visita técnica ao Viveiro Florestal do IAP de Mandaguari, que oferece 360 mil mudas para a recomposição das matas ciliares e para arborização urbana de 16 municípios da região.
Participaram da visita o diretor de Controle Ambiental e Desenvolvimento Florestal do IAP, Ary Stroher, o chefe do escritório regional do IAP de Maringá, Jose Luiz Nardo, e o engenheiro químico Paulino Heitor Mexia, do IAP.