Paranaguá debate políticas sobre a Saúde Mental no Paraná em Conferência Regional

Conferência teve como objetivo avaliar situação da Saúde Mental no Paraná formular, direcionar e fixar diretrizes da Política Estadual de Saúde Mental
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14/04/2010 - 14:50
Editoria
Na última terça-feira (13), Paranaguá foi sede da Conferência Regional de Saúde Mental com o tema “Saúde Mental, direito e compromisso de todos: consolidar avanços e enfrentar desafios”. O evento teve a participação de 90 pessoas, entre eles, representantes de gestores públicos estaduais e municipais, trabalhadores em saúde mental, representantes de usuários de serviços de saúde mental, organizações não governamentais, secretarias municipais, representantes da Universidade Federal do Paraná, entre outros.
A conferência teve como objetivo avaliar a situação da Saúde Mental no Paraná, formular, direcionar e fixar diretrizes da Política Estadual de Saúde Mental. A chefe do serviço social do Hospital Regional do Litoral, Marlene Schemmel, falou sobre a política nacional e estadual de saúde mental e a psicóloga Cláudia Michelon Wildner, coordenadora do Caps de Paranaguá, falou sobre a experiência do serviço, o único da região.
“As discussões apontaram a necessidade de se reforçar a rede regional de cuidados em saúde mental, desde a atenção básica, equipes de saúde da família, bem como a criação de novos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) nos municípios da região”, disse a diretora da 1ª Regional de Saúde de Paranaguá, Lenora Catharina Rodrigo.
Ainda de acordo com Lenora, a conferência debateu também sobre a criação de um fórum permanente de discussões sobre a saúde mental do litoral, com a participação intersetorial, cujo primeiro encontro esta previsto para junho, após a Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial.
Foram escolhidos os delegados que representarão a região na Conferência Estadual de Saúde Mental Intersetorial, que será realizada em Curitiba nos dias 18 e 19 de maio e a nacional nos dias 27 a 30 de junho, em Brasília.
A Política Nacional de Saúde Mental, apoiada na lei 10.216/02, tem como objetivo consolidar um modelo de atenção à saúde mental aberto e de base comunitária, que garanta a livre circulação de pessoas com transtornos mentais pelos serviços, comunidade e cidade, oferecendo cuidados com base nos recursos que a comunidade oferece.

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