Paranaenses poderão capacitar equipes angolanas que atuarão na elaboração de um programa de mobilidade urbana para a cidade de Luanda. Uma parceria com esse objetivo, a ser firmada entre o Governo do Paraná, a República de Angola e o Banco Mundial, começou a ser analisada pelo secretário do Desenvolvimento Urbano, Wilson Bley Lipski, e a coordenadora de projetos do Banco Mundial para a África, Paula Pini, que esteve em Curitiba para conhecer as soluções paranaenses nas áreas de mobilidade e transporte coletivo urbano.
Segundo Paula, o foco do trabalho será na área de integração do transporte coletivo entre a capital angolana e sua região metropolitana. “O Paraná é bastante conhecido no exterior pelas suas bem-sucedidas soluções para o problema da mobilidade e do transporte de passageiros. Por isso, viemos conhecer este trabalho para estabelecer uma futura parceria”, afirmou.
“Estamos à disposição, dentro das nossas possibilidades, para desenvolver em Angola as ações que asseguraram ao Paraná mais de sete anos de real acompanhamento da gestão pública e qualificação de seus servidores”, disse o secretário Wilson Lipski.
Ele lembrou que, desde 2003, o Governo do Estado realiza ações para capacitação dos servidores municipais e de líderes públicos, como o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, que deverá contabilizar cerca de 20 mil alunos e atender 300 municípios, até o fim do ano.
“Em dez anos, teremos 50 mil servidores municipais graduados em gestão pública no Estado, principalmente nas regiões com menor IDH [Índice de Desenvolvimento Humano]. Isto vai auxiliar os municípios na tarefa de pensar a cidade e de planejar as suas ações”, afirmou. Paula Pini disse que a capacitação de gestores e de servidores públicos também poderá ser objeto de um termo de cooperação entre o Paraná e Angola.
TRANSPORTE - O secretário mostrou para a coordenadora do Banco Mundial as diretrizes e ações do Programa de Integração do Transporte (PIT), realizado pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), vinculada à Sedu, que tem como objetivo estabelecer um novo eixo de transporte entre Curitiba e Região Metropolitana.
Com investimentos de R$ 124 milhões, o programa prevê melhorias em 75 quilômetros de obras viárias, duplicação de vias públicas, construção de trincheiras e construção, reforma e ampliação de 17 terminais metropolitanos de transporte coletivo.
O secretário lembrou ainda que, por meio do PAC da Mobilidade, serão destinados outros R$ 229,5 milhões em recursos do Governo Federal para o início de construção de um corredor metropolitano, de vias radiais de ligação entre a capital e o seu entorno e para implantação de um sistema de monitoramento do tráfego, criando rotas alternativas de tráfego entre Curitiba e a região metropolitana.
DESENVOLVIMENTO - Lipski apresentou o funcionamento, estruturação e atuação da Sedu e do Serviço Social Autônomo Paranacidade, e destacou a criação do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU), administrado em parceria com a Agência de Fomento do Paraná S.A. (AFPR), que dispõe de aproximadamente R$ 1,5 bilhão para financiamento de obras e ações de infraestrutura urbanas aos municípios paranaenses.
“Está foi uma forma de alavancar as obras nos pequenos municípios, que têm capacidade financeira muito limitada para estes projetos. Sabemos que, do total da receita deles, sobra de 7% a 10% da arrecadação, descontos os investimentos legais em áreas como educação, saúde e assistência social”, informou Lispki.
Para Paula, a alternativa vai ao encontro do grande assunto da África no momento, que é o fortalecimento dos governos locais. “É necessário criar entidades gestoras locais para atender as novas demandas de serviço que a urbanização pede. Neste contexto, a gestão urbana é um grande tema para as políticas setoriais”, comenta a coordenadora do Banco Mundial.
Também participaram da reunião o diretor-geral da Sedu, Mario Figueiredo, e a arquiteta e urbanista Rajindra Kaur Singh, ex-superintendente executiva do Paranacidade.
Segundo Paula, o foco do trabalho será na área de integração do transporte coletivo entre a capital angolana e sua região metropolitana. “O Paraná é bastante conhecido no exterior pelas suas bem-sucedidas soluções para o problema da mobilidade e do transporte de passageiros. Por isso, viemos conhecer este trabalho para estabelecer uma futura parceria”, afirmou.
“Estamos à disposição, dentro das nossas possibilidades, para desenvolver em Angola as ações que asseguraram ao Paraná mais de sete anos de real acompanhamento da gestão pública e qualificação de seus servidores”, disse o secretário Wilson Lipski.
Ele lembrou que, desde 2003, o Governo do Estado realiza ações para capacitação dos servidores municipais e de líderes públicos, como o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, que deverá contabilizar cerca de 20 mil alunos e atender 300 municípios, até o fim do ano.
“Em dez anos, teremos 50 mil servidores municipais graduados em gestão pública no Estado, principalmente nas regiões com menor IDH [Índice de Desenvolvimento Humano]. Isto vai auxiliar os municípios na tarefa de pensar a cidade e de planejar as suas ações”, afirmou. Paula Pini disse que a capacitação de gestores e de servidores públicos também poderá ser objeto de um termo de cooperação entre o Paraná e Angola.
TRANSPORTE - O secretário mostrou para a coordenadora do Banco Mundial as diretrizes e ações do Programa de Integração do Transporte (PIT), realizado pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), vinculada à Sedu, que tem como objetivo estabelecer um novo eixo de transporte entre Curitiba e Região Metropolitana.
Com investimentos de R$ 124 milhões, o programa prevê melhorias em 75 quilômetros de obras viárias, duplicação de vias públicas, construção de trincheiras e construção, reforma e ampliação de 17 terminais metropolitanos de transporte coletivo.
O secretário lembrou ainda que, por meio do PAC da Mobilidade, serão destinados outros R$ 229,5 milhões em recursos do Governo Federal para o início de construção de um corredor metropolitano, de vias radiais de ligação entre a capital e o seu entorno e para implantação de um sistema de monitoramento do tráfego, criando rotas alternativas de tráfego entre Curitiba e a região metropolitana.
DESENVOLVIMENTO - Lipski apresentou o funcionamento, estruturação e atuação da Sedu e do Serviço Social Autônomo Paranacidade, e destacou a criação do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU), administrado em parceria com a Agência de Fomento do Paraná S.A. (AFPR), que dispõe de aproximadamente R$ 1,5 bilhão para financiamento de obras e ações de infraestrutura urbanas aos municípios paranaenses.
“Está foi uma forma de alavancar as obras nos pequenos municípios, que têm capacidade financeira muito limitada para estes projetos. Sabemos que, do total da receita deles, sobra de 7% a 10% da arrecadação, descontos os investimentos legais em áreas como educação, saúde e assistência social”, informou Lispki.
Para Paula, a alternativa vai ao encontro do grande assunto da África no momento, que é o fortalecimento dos governos locais. “É necessário criar entidades gestoras locais para atender as novas demandas de serviço que a urbanização pede. Neste contexto, a gestão urbana é um grande tema para as políticas setoriais”, comenta a coordenadora do Banco Mundial.
Também participaram da reunião o diretor-geral da Sedu, Mario Figueiredo, e a arquiteta e urbanista Rajindra Kaur Singh, ex-superintendente executiva do Paranacidade.