“Quando o governador Roberto Requião afirma que as estradas do Paraná estão igual a um tapete, é porque ele tem certeza de que a aplicação dos recursos foi feita de maneira correta. Hoje é possível afirmar com toda a segurança que o Paraná tem as melhores estradas estaduais do Brasil”. A declaração é do deputado estadual Waldyr Pugliesi, líder do PMDB na Assembléia Legislativa, com base no estudo do Guia Rodoviário 2007 da revista Quatro Rodas, uma das mais respeitadas do gênero no país. “A equipe da revista percorreu mais de 15,1 mil quilômetros pelo Estado e constatou que apenas 1% das nossas estradas está em condições precárias. Mesmo assim, este 1% está em trechos de duas rodovias federais (BR-s 153 e 116)”, informou Pugliesi, ao refutar as acusações de deputados da oposição de que as estradas do Paraná estão ruins. O deputado foi secretário dos Transportes do Governo Requião, entre 2003 e 2006, e principal responsável pela recuperação de mais de 5,1 mil quilômetros de rodovias do Estado. Pugliesi recordou que no final de 2002, mais de 40% das estradas do Paraná estavam em condições precárias e praticamente sem condições de uso. “Isso ocorreu porque o governo Jaime Lerner simplesmente abandonou as estradas estaduais como forma de pressionar a opinião pública para aceitar a privatização e a cobrança exorbitante das taxas de pedágio. A única coisa que cresceu no governo Lerner foi a produção agrícola, porque os agricultores plantavam bananeiras nos buracos das estradas”, denunciou. O índice de estradas ruins no Estado, segundo o líder do PMDB, caiu para menos de 5% ao final de 2006, quando ele deixou a Secretaria para concorrer as eleições parlamentares. Com base no programa realizado à frente da Secretaria, Pugliesi assegura que o Paraná não precisa de estradas pedagiadas. “Para comprovar este fato basta percorrer as estradas no interior do Estado. Claro que algum trecho pode estar ruim, mas isto não justifica este ataque generalizado (da oposição)”, disse. PREPONDERANTE – Pugliesi contestou ainda as declarações de deputados da oposição quanto a participação da Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica) no leilão de novos trechos de rodovias federais no Estado, ocorrido durante a semana. “A presença da Copel no leilão de privatização foi preponderante para que as empresas apresentassem propostas com preços baixos”, disse. “É claro que tem outros fatores, mas a presença da Copel sinalizou para baixo as tarifas. Não tenho dúvida que se não fosse a Copel haveria um ‘acordão’ para superfaturar os preços”, disse. Os novos leilões, segundo Pugliesi, provaram de maneira definitiva “que a luta que nós travamos contra as abusivas tarifas do pedágio estava correta”. “Agora é continuar a luta no sentido de diminuir as tarifas que estão sendo praticadas no Paraná. Estes novos preços sinalizam que os contratos feitos no governo Lerner podem ser rompidos porque ferem o interesse público”, concluiu.