Paraná se consolida entre os três Estados que mais geram empregos

Geração de novos postos de trabalho com carteira assinada no Estado só fica abaixo de São Paulo e Minas Gerais, estados bem mais populosos
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30/04/2007 - 17:40
Editoria
O Paraná gerou em março 20.090 novos empregos formais, resultado que corresponde ao dobro do verificado no mesmo mês do ano passado, quando 10.035 postos de trabalho foram oferecidos no mercado formal do Estado. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Com os novos números, o Paraná fechou o primeiro trimestre de 2007 com 42.911 novos empregos, resultado 36% maior que as 31.500 vagas abertas nos primeiros três meses do ano passado. A taxa de crescimento do Estado no período foi duas vezes maior que a verificada no Brasil, que fechou o trimestre com uma elevação de 17,6%, o que ampliou o número de empregos no país de 339.703 para 399.628. “São os melhores resultados do Paraná para o mês de março e para o primeiro trimestre dentro da série histórica do Caged”, aponta o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, deputado Nelson Garcia. “Os números mostram que o Paraná vem crescendo num ritmo muito maior que a média nacional, o que mostra que o governo do Estado acerta na adoção de políticas públicas de geração de empregos”, acrescenta. O resultado do trimestre e de março também consolida o Paraná como um dos três Estados que mais geram empregos no país, aponta ainda o Caged. Os Estados com desempenho mais favorável em março foram São Paulo (67.223 empregos) e Minas Gerais (24.043). O Paraná aparece logo em seguida com 20.090 empregos. No entanto, a taxa de crescimento paranaense foi de 1,07% sobre o total de trabalhadores com carteira assinada. Em São Paulo, esse índice foi de 0,73% e em Minas Gerais de 0,80%. A média brasileira foi calculada em 0,52%. SETORES - A indústria se manteve como a atividade econômica que mais ofertou vagas no mercado formal de trabalho em 2007 no Paraná. Entre janeiro e março, o setor gerou 20.146 novos empregos, números 73% maiores que os alcançados pelo segmento no mesmo período de 2006. Em seguida, aparece o setor de serviços, atividade econômica que engloba transporte, comunicação e ensino. No primeiro trimestre deste ano, a área de serviços gerou 11.021 novos postos de trabalho com carteira assinada. Já o comércio foi responsável por 4.236 empregos formais e a construção civil gerou 2.856 novas vagas. “Desde 2003, início do governo Roberto Requião, o Paraná vem ampliando o número de empregos gerados”, lembra o secretário Nelson Garcia. “Medidas com a isenção do ICMS às microempresas, a redução do imposto às pequenas e a diminuição do ICMS nas operações comerciais dentro do Estado são algumas medidas que, sem dúvida, dão mais fôlego ao empresariado”, acrescenta. As informações do Caged apontam ainda que as cidades do interior do Paraná foram as responsáveis pela maioria (75,28%) dos empregos oferecidos durante os meses de janeiro, fevereiro e março deste ano. Ao todo, foram 32.303 novos postos de trabalho gerados no interior. Curitiba e a Região Metropolitana ficaram com o restante: 10.608 novos empregos formais. Agora, desde 2003, começo do governo Roberto Requião, já são 386.699 novos postos de trabalho gerados no Paraná com carteira assinada. O resultado de pouco mais de quatro anos é 10 vezes maior que o verificado nos oito anos anteriores, de 1995 a 2002, quando o Estado teve um saldo de exatos 37.882 empregos. O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) é um registro do Ministério do Trabalho e Emprego que contém informações sobre contratações e demissões no mercado formal de trabalho. Criado em 1965 pela Lei n.º 4.923, o cadastro revela o saldo real de empregos. Isto é: a diferença entre as contratações e as demissões. TABELA COMPARATIVA Saldo dos empregos formais no Paraná: 1995 -25.327 1996 -32.805 1997 7.463 1998 -35.657 1999 -16.549 2000 28.143 2001 53.857 2002 58.857 saldo 37.882 2003 62.370 2004 122.648 2005 72.374 2006 86.396 2007 42.911 (até março) saldo 386.699 Fonte: Caged (Ministério do Trabalho)