Entre dezembro de 2002 e dezembro de 2006, o número de trabalhadores paranaenses com carteira assinada aumentou 438.659 em números absolutos ou 24,2%. Passou de 1.812.631 trabalhadores formais, em 2002, para 2.251.290, em dezembro de 2006. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais – Rais de 2006. A indústria de transformação foi o setor da economia com maior número de novas vagas ofertadas durante o período. Mais de 124 mil empregos foram criados no setor, proporcionando aumento de 30,4% no estoque de mão-de-obra, o que significa que o total de trabalhadores contratados em dezembro de 2006 foi 30,4% superior ao mesmo total registrado pela Rais em dezembro de 2002. “Desde 2003, o Paraná vem aumentando o número de empregos formais gerados. Ano após ano o total de empregos é recorde no nosso estado, e isso graças às ações de geração de empregos desenvolvidas pelo governador Roberto Requião”, defende o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia. O setor de comércio, que ficou em segundo lugar entre as atividades que mais abriram oportunidades de trabalho, foi a que registrou maior índice de crescimento. Entre 2002 e 2006, foram abertas 115.381 novas vagas no comércio do Paraná. O aumento representou um crescimento de 34,3% no estoque de mão-de-obra. No setor de serviços, o aumento no estoque foi de 19% em quatro anos. Aumentou 107.883 vagas de trabalho formal. A agropecuária abriu 10.074 empregos e o crescimento no total de trabalhadores ocupados entre dezembro de 2002 e de 2006 foi de 20,5%. Na construção civil o crescimento foi de 12,4%, e o número de vagas aumentou 5.247. Ainda de acordo com a Rais 2006, o número de estabelecimentos que movimentaram mão-de-obra cresceu 18,9% em quatro anos, o que representa a abertura de 36.227 novas unidades. Em 2006, o total de estabelecimentos que prestaram informações à Rais atingiu 533.100. PEQUENOS – Nelson Garcia atenta para o total de empregos gerados por estabelecimentos que mantém entre um e quatro funcionários. “Em 2006, quase 60% dos trabalhadores contratados eram empregados de empresas pequenas, que mantêm até quatro funcionários. Com isso temos a prova de que os programas de incentivos fiscais desenvolvidos pelo Governo Requião beneficiam os empregadores que podem, com o dinheiro que deixam de pagar dos impostos, abrir novas oportunidades de emprego”, argumenta Nelson Garcia. A Relação Anual de Informações Sociais – Rais registra a evolução do emprego dos trabalhadores ocupados com carteira assinada e os do regime estatutário. Na relação estão excluídos os trabalhadores domésticos, os diretores de empresa sem vínculo empregatício, autônomos e ocupantes de cargos eletivos. Os dados são repassados pelos empregadores ao Ministério do Trabalho e Emprego, referente ao ano de exercício.