Paraná reafirma compromisso de construir moradias para os mais pobres

O compromisso foi anunciado pelo presidente da Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná), Rafael Greca, nesta quarta-feira (31) em Foz do Iguaçu, durante o Seminário Regional para Elaboração do Plano Nacional de Habitação
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31/10/2007 - 17:50
Editoria
O presidente da Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná), Rafael Greca, reafirmou nesta quarta-feira (31) em Foz do Iguaçu, durante o Seminário Regional para Elaboração do Plano Nacional de Habitação (PlanHab), a posição do Governo do Estado em continuar investindo na construção de moradias para a população mais carente, como tem feito desde 2003. “Fazer habitação é fazer cidades. É promover o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Esse encontro é auspicioso porque vemos que também o governo federal traz consigo o mesmo conceito, voltando suas ações aos mais pobres deste país”, afirmou Greca no segundo dia do seminário, promovido pela Cohapar e que reúne até esta quinta-feira (1) representantes das Cohabs dos três Estados do Sul, além de segmentos da sociedade civil organizada. Greca acredita que o seminário servirá de aprendizagem para todos e que as lições de resistência do povo brasileiro serão com certeza fonte de inspiração para a elaboração do Plan-Hab. “O Brasil precisa de que se pense a casa da família. Casas longe das áreas de risco, das encostas e dos rios. Casas onde habite a dignidade e a cidadania, como estamos fazendo no Paraná. Acredito que este é o desejo do presidente Lula, ao deixar que um projeto de habitação nasça da vontade política de todos, porque o Brasil tem que dar casa para sua gente”. O seminário contou com a presença da secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, do presidente do Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Carlos Xavier Marun, e a diretora da Secretaria Nacional da Habitação do Ministério das Cidades, Júlia Santa Rosa. “Estamos realizando esses encontros regionais em todo país. Trata-se de um aprimoramento, um exercício de importantes conteúdos onde as formas farão a diferença na elaboração do documento final”, disse a representante do Ministério das Cidades. Em sua opinião, os seminários surgem num momento importante, de muita expectativa, tendo em vista que o governo federal anunciou recentemente investimentos de mais de R$ 120 bilhões na área da habitação nos próximos anos, através do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento). “O fato é que estamos vivenciando um outro patamar da política habitacional no país e isso faz com que se vislumbre a possibilidade de concretizar essa política como sendo fundamental no desenvolvimento do Brasil, melhorando sobremaneira a qualidade de vida das pessoas. Este é um processo de um desenho de um futuro mais feliz para todos”. Entre os objetivos desses seminários destacam-se a identificação da diversidade regional da questão habitacional, a qualificação dos investimentos públicos em habitação, o levantamento dos entraves institucionais legais e financeiros no setor, além do início do processo de elaboração dos planos estaduais de habitação. Os participantes dos seminários são escolhidos pelos governos estaduais, em parceria com o Comitê Técnico de Habitação do Conselho Nacional das Cidades, movimentos sociais, empresários, trabalhadores, ONGs, entidades profissionais e acadêmicas. Álvaro Lourenço, presidente da Associação Brasileira de Cohabs (ABC) e secretário de Habitação de Goiás, disse ter a expectativa e a esperança de poder construir um plano nacional integrado com toda cadeia produtiva do setor habitacional. “A postura do Ministério das Cidades em querer ouvir todas as regiões é um marco importante nessas discussões porque estão sendo respeitadas as diferenças regionais existentes no país, além do que teremos a oportunidade de aprender com a troca de experiências. Assim, na medida que evoluímos na habitação, damos a chance de um envolvimento maior do ponto de vista social e econômico, onde podemos observar os efeitos multiplicadores desses avanços. O novo conceito de moradia, com a preocupação de causas e efeitos, já apresenta índices melhores nos aspectos sociais e econômicos e na vida das pessoas”, concluiu.

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