Entre os dias 22 e 24 de setembro, em Foz do Iguaçu, ocorrerá a segunda etapa do Curso Internacional sobre Epidemiologia e Controle da Dengue para municípios da Tríplice Fronteira. Promovido pelo Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde, ministrado por técnicos do Ministério da Saúde do Brasil e com a colaboração da Secretaria de Estado da Saúde, o curso capacita profissionais da área de saúde que coordenam ou atuam em Programas de Controle da Dengue nas áreas de Vigilância Epidemiológica, Assistência e Controle do Vetor.
“Eventos como este são imprescindíveis para melhorar a qualidade do sistema público de saúde. Com atividades como esta conseguimos ampliar o número de notificações de casos suspeitos, por exemplo, envolvendo toda a comunidade da área da saúde”, diz o secretário da Saúde, Carlos Moreira Júnior.
Participam do curso teórico-prático profissionais dos programas de controles de vetores de municípios brasileiros próximos à região da Tríplice Fronteira, além do Paraguai e da Argentina. As aulas ocorrem no Centro de Treinamento da Itaipu. “O curso possibilita a troca de experiências entre os países o que, certamente, contribui para que cada federação copie exemplos que deram certo em outras localidades”, afirma o técnico do programa estadual de dengue e participante do evento, Luis Carlos Monteiro.
Nesta quarta-feira (15), a Secretaria de Estado da Saúde divulgou o boletim número oito da dengue. Conforme informações dos municípios e regionais de saúde, foram notificados 59.195 casos, sendo 26.987 casos confirmados, 26.141 autóctones e 846 casos importados.
Comparando o ano epidêmico de 2007 com 2010, durante o mesmo período, em 2007 foram registrados 44.897 casos, sendo 24.535 casos autóctones, o que representa um aumento de 9,9% dos casos confirmados autóctones e 31,85% dos casos notificados. “Os números demonstram como é importante que a população trabalhe em conjunto com os municípios na adoção de medidas fundamentais para a eliminação de criadouros do mosquito”, disse Moreira Junior.
Das 22 Regionais de Saúde do Estado, 14 apresentaram casos autóctones o que representa (63,64%) do total. As regionais com maior números de casos autóctones são Maringá, com 8.456 casos, Foz do Iguaçu, com 6.590, e Londrina com 2.928. Os municípios com maior número de casos autóctones foram Foz do Iguaçu, com 4.547, Maringá, com 3.636 e Londrina com 1.785.
“São municípios que em função das temperaturas mais elevadas que o restante do Estado, tem uma probabilidade maior da dispersão da doença, pois em regiões mais quentes o ciclo evolutivo do vetor é mais rápido, em média cinco dias, o que faz com que aumente a densidade do mosquito e conseqüentemente facilita a transmissão da doença”, afirmou o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde, José Lúcio dos Santos.
De acordo com a coordenadora do programa estadual de combate à dengue, Márcia Gil Aldenucci, é importante à ação dos municípios para manter atividades de forma interrupta durante o ano, com o apoio das equipes de saúde da família, bem como buscando o engajamento da sociedade. “Só com o comprometimento de todos poderemos diminuir o número de casos no estado. A dengue é um problema de saúde pública grave que pode ser evitado com a participação de todos segmentos da sociedade”, enfatizou.
Dos 26.987 casos confirmados, foram notificados 56 casos de febre hemorrágica de dengue e 94 casos de dengue com complicação. Dos 150 casos graves, oito morreram e 142 evoluíram para a cura.
“Eventos como este são imprescindíveis para melhorar a qualidade do sistema público de saúde. Com atividades como esta conseguimos ampliar o número de notificações de casos suspeitos, por exemplo, envolvendo toda a comunidade da área da saúde”, diz o secretário da Saúde, Carlos Moreira Júnior.
Participam do curso teórico-prático profissionais dos programas de controles de vetores de municípios brasileiros próximos à região da Tríplice Fronteira, além do Paraguai e da Argentina. As aulas ocorrem no Centro de Treinamento da Itaipu. “O curso possibilita a troca de experiências entre os países o que, certamente, contribui para que cada federação copie exemplos que deram certo em outras localidades”, afirma o técnico do programa estadual de dengue e participante do evento, Luis Carlos Monteiro.
Nesta quarta-feira (15), a Secretaria de Estado da Saúde divulgou o boletim número oito da dengue. Conforme informações dos municípios e regionais de saúde, foram notificados 59.195 casos, sendo 26.987 casos confirmados, 26.141 autóctones e 846 casos importados.
Comparando o ano epidêmico de 2007 com 2010, durante o mesmo período, em 2007 foram registrados 44.897 casos, sendo 24.535 casos autóctones, o que representa um aumento de 9,9% dos casos confirmados autóctones e 31,85% dos casos notificados. “Os números demonstram como é importante que a população trabalhe em conjunto com os municípios na adoção de medidas fundamentais para a eliminação de criadouros do mosquito”, disse Moreira Junior.
Das 22 Regionais de Saúde do Estado, 14 apresentaram casos autóctones o que representa (63,64%) do total. As regionais com maior números de casos autóctones são Maringá, com 8.456 casos, Foz do Iguaçu, com 6.590, e Londrina com 2.928. Os municípios com maior número de casos autóctones foram Foz do Iguaçu, com 4.547, Maringá, com 3.636 e Londrina com 1.785.
“São municípios que em função das temperaturas mais elevadas que o restante do Estado, tem uma probabilidade maior da dispersão da doença, pois em regiões mais quentes o ciclo evolutivo do vetor é mais rápido, em média cinco dias, o que faz com que aumente a densidade do mosquito e conseqüentemente facilita a transmissão da doença”, afirmou o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde, José Lúcio dos Santos.
De acordo com a coordenadora do programa estadual de combate à dengue, Márcia Gil Aldenucci, é importante à ação dos municípios para manter atividades de forma interrupta durante o ano, com o apoio das equipes de saúde da família, bem como buscando o engajamento da sociedade. “Só com o comprometimento de todos poderemos diminuir o número de casos no estado. A dengue é um problema de saúde pública grave que pode ser evitado com a participação de todos segmentos da sociedade”, enfatizou.
Dos 26.987 casos confirmados, foram notificados 56 casos de febre hemorrágica de dengue e 94 casos de dengue com complicação. Dos 150 casos graves, oito morreram e 142 evoluíram para a cura.