Os produtores de trigo paranaenses pedem uma nova política de comercialização que eleve o preço mínimo para R$ 537,42 por tonelada e amplie a cobertura do seguro para perdas nas lavouras e na produção em caso de queda da qualidade causada por condições climáticas. Uma pauta de reivindicações foi discutida em reunião realizada no Ministério da Agricultura, na quarta-feira (15). “O que o setor produtivo quer é uma política que dê sustentabilidade aos produtores”, disse o secretário da Agricultura, Erikson Camargo Chandoha.
Os produtores alertam que a área plantada no Paraná, o maior produtor nacional de trigo, pode ser reduzida pelo menos em 10% em 2011, em função do baixo rendimento proporcionado pela cultura este ano. O documento entregue ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, alerta também para a depreciação do câmbio e as importações de trigo ameaçam a estabilidade necessária ao produtor.
O setor reivindica ainda medidas de apoio para conter o crescimento das importações de trigo, que inclui o aumento da Tarifa Externa Comum (TEC) imposta sobre a importação de trigo de outros países que não os do Mercosul. A TEC, atualmente de 10% deve ser ampliada para 35% para evitar importações que desestimulem a produção local, diz o documento.
PRODUÇÃO - Na última safra, o Paraná produziu 3,2 milhões de toneladas, quase 60% da produção nacional, cujo volume alcançou 5,7 milhões de toneladas. O Brasil consome 10,5 milhões de toneladas de trigo por ano, o que o torna dependente de importações. Segundo o setor produtivo, se a cultura for apoiada adequadamente é possível reduzir essa dependência, aumentando a segurança alimentar do país, além de conter a evasão de divisas e gerar emprego e renda em toda a cadeia produtiva.
Outra medida importante solicitada ao ministro foi a postergação do início de nova portaria ministerial que amplia as exigências de qualidade na classificação do trigo. A portaria está prevista para vigorar a partir da safra de 2011, mas os produtores alegam que não há sementes disponíveis no mercado para produzir um grão de acordo com as novas exigências do ministério. Eles pedem pelo menos uma safra para que de tempo dos produtores de sementes produzirem sementes de cultivares adequadas às novas exigências de qualidade.
Também participaram da reunião o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, do diretor financeiro da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, João Luiz Biscaia, do secretário da Agricultura de Santa Catarina, Enori Barbieri, do presidente da Fecoagro (RS), Rui Polidoro, do deputado federal Moacir Micheletto, do superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná, Daniel Gonçalves, do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edilson Guimarães e do diretos do Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário do Ministério da Agricultura, José Maria dos Anjos.
Os produtores alertam que a área plantada no Paraná, o maior produtor nacional de trigo, pode ser reduzida pelo menos em 10% em 2011, em função do baixo rendimento proporcionado pela cultura este ano. O documento entregue ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, alerta também para a depreciação do câmbio e as importações de trigo ameaçam a estabilidade necessária ao produtor.
O setor reivindica ainda medidas de apoio para conter o crescimento das importações de trigo, que inclui o aumento da Tarifa Externa Comum (TEC) imposta sobre a importação de trigo de outros países que não os do Mercosul. A TEC, atualmente de 10% deve ser ampliada para 35% para evitar importações que desestimulem a produção local, diz o documento.
PRODUÇÃO - Na última safra, o Paraná produziu 3,2 milhões de toneladas, quase 60% da produção nacional, cujo volume alcançou 5,7 milhões de toneladas. O Brasil consome 10,5 milhões de toneladas de trigo por ano, o que o torna dependente de importações. Segundo o setor produtivo, se a cultura for apoiada adequadamente é possível reduzir essa dependência, aumentando a segurança alimentar do país, além de conter a evasão de divisas e gerar emprego e renda em toda a cadeia produtiva.
Outra medida importante solicitada ao ministro foi a postergação do início de nova portaria ministerial que amplia as exigências de qualidade na classificação do trigo. A portaria está prevista para vigorar a partir da safra de 2011, mas os produtores alegam que não há sementes disponíveis no mercado para produzir um grão de acordo com as novas exigências do ministério. Eles pedem pelo menos uma safra para que de tempo dos produtores de sementes produzirem sementes de cultivares adequadas às novas exigências de qualidade.
Também participaram da reunião o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, do diretor financeiro da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, João Luiz Biscaia, do secretário da Agricultura de Santa Catarina, Enori Barbieri, do presidente da Fecoagro (RS), Rui Polidoro, do deputado federal Moacir Micheletto, do superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná, Daniel Gonçalves, do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edilson Guimarães e do diretos do Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário do Ministério da Agricultura, José Maria dos Anjos.