Paraná participa de congresso internacional de meio ambiente

Vice-governador afirmou que esgoto, destinação do lixo e as moradias em áreas impróprias são grandes problemas ambientais
Publicação
11/11/2009 - 15:50
Editoria
O vice-governador Orlando Pessuti participou, nesta quarta-feira (11), do Congresso Ibero-Americano e do Caribe sobre Restauração Ecológica. De acordo com Pessuti, o esgoto, a destinação do lixo e as moradias em áreas impróprias são grandes problemas ambientais que devem ser resolvidos pela sociedade. “Meio ambiente é assunto de qualidade de vida e de sustentabilidade para o futuro. Congressos como esse merecem apoio, porque nos trazem soluções que efetivamente melhoram a vida das pessoas”, afirmou o vice-governador. Pessuti lembrou que o Governo do Paraná recuperou as matas ciliares, fez repovoou de peixes os rios, tem programa intenso para recuperação do solo e recolhimento de embalagens de agrotóxicos. “Com a presença do governo, nossos agricultores estão cada vez mais conscientes da importância da preservação ambiental. Vamos produzir mais e viver melhor.” CONGRESSO - O congresso, que começou segunda-feira (09) com cursos, iniciou seu ciclos de palestras nesta quarta-feira (11). Os debatedores discutem formas de recuperar áreas degradadas e temas como reservas legais e o manejo florestal. No Paraná, as propriedades rurais devem preservar pelo menos 20% da sua área como reserva legal. Além disso, existem áreas como beiras de rios, nascentes e encostas de morro, que são de preservação permanente. “A reserva legal pode ser manejada e ser fonte de renda para o proprietário”, lembrou o presidente da Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas (Sobrade), Maurício Balensiefer. Outro ponto em debate é o prazo, já adiado uma vez, que o governo federal deu para as propriedades rurais notificadas apresentarem planos de recuperação ambiental. “O governo deu mais seis meses, mesmo assim acho que esse tempo será insuficiente”, afirmou o presidente da Sobrade. De acordo com Balensiefer, não há consenso quanto às escolhas dos modelos de recuperação florestal, além do manejo das áreas. “Nem ao menos sabemos se teremos mudas suficientes para fazer todo esses plantios”, afirmou.

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