Paraná gera mais 6.999 empregos e se consolida entre os três líderes nacionais

O resultado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (21) pelo Ministério do Trabalho, também foi, mais uma vez, o melhor entre os Estados do Sul
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21/08/2006 - 16:37
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O Paraná gerou 6.999 empregos formais no mês de julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (21) pelo Ministério do Trabalho. O resultado, mais uma vez, ficou entre os três melhores do país, juntamente com São Paulo e Minas Gerais, e foi o destaque entre os Estados da Região Sul. Santa Catarina gerou 2.951 empregos no mês e o Rio Grande do Sul perdeu 4.042 postos de trabalho. Agora, já são 76.906 novos empregos gerados no Paraná neste ano ou 334.298 desde janeiro de 2003. Em 2003, o Paraná gerou 62.370 empregos. No ano seguinte, o resultado subiu para 122.648. Em 2005, o total ficou em 72.374. “Isso significa que os números dos primeiros sete meses do ano já superam o resultado de todo ano passado, o que pode indicar que o Paraná pode fechar o ano com números semelhantes ao de 2004, o melhor índice da história do Caged”, analisa o secretário do Emprego e Relações do Trabalho, Emerson Nerone, Ainda segundo o Caged, de janeiro a julho deste ano, o Paraná ampliou o número de empregos com carteira assinada em 4,34%, taxa acima da média nacional, calculada em 4,14%. O índice do período também ficou entres os melhores do Brasil. O levantamento do Ministério do Trabalho aponta também que a maioria dos empregos do Paraná tem sido registrada no interior do Estado. Dos 76.906 empregos gerados no Paraná nos primeiros sete meses do ano, por exemplo, só 24.379 foram verificados na Região Metropolitana de Curitiba. Já no mês de junho, a RMC ficou com 2.740 dos 6.999 empregos gerados no Estado. Outro comparativo positivo é que o Paraná sozinho gerou de janeiro a julho mais empregos que os sete Estados do Norte (33.535) e os nove Estados do Nordeste (36.446) juntos. O resultado dos sete primeiros meses do ano no Paraná também foi superior ao dos quatro Estados do Centro-Oeste (71.441) juntos. Entre os setores de destaque na criação de empregos neste ano no Paraná estão a indústria de transformação (26.533 novos postos de trabalho), serviços (23.557), agricultura (10.239), comércio (8.010) e construção civil (5.691). O crescimento da indústria da construção civil, segundo os economistas, é um sinal de vitalidade de conjunto da economia do Estado. “Os números mostram que o Paraná tem uma política eficiente de geração de emprego e renda”, destaca o secretário Emerson Nerone. “É uma política pública que troca impostos por empregos. É o caso da isenção do ICMS para as microempresas e da redução do imposto para pequenas e médias empresas. Esse mecanismo, aliado aos programas de qualificação, tem permitido o crescimento de pequenos empreendimentos e a conseqüente geração de mais empregos no Estado”. O secretário do Emprego e Relações do Trabalho ainda afirma que, apesar das dificuldades que a região Sul está sofrendo com a falta de chuvas, o Paraná manteve o crescimento. “Isso nos deixa seguros do nosso potencial para alcançar resultados ainda melhores em condições normais”, complementa Emerson Nerone.

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