Paraná gera 95 mil empregos em cinco meses, alta de 9,8%

Só em maio, foram mais 16 mil novos postos de trabalho, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (19) pelo Ministério do Trabalho e Emprego
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19/06/2008 - 15:50
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O Paraná gerou em maio 16.739 novos empregos formais, resultado 2,3% maior que no mesmo mês do ano passado e alcançou o melhor resultado para os cinco primeiros meses do ano desde 1997. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quinta-feira (19) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Com isso, no acumulado do ano, já são 95.218 novos postos de trabalho, crescimento de 9,8% em relação a igual período de 2007. O resultado mais uma vez coloca o Paraná entre os três Estados brasileiros que mais ofertam empregos, juntamente com São Paulo e Minas Gerais. Entre os setores da economia que mais contribuíram para o bom desempenho paranaense nestes cinco meses está o da construção civil. Foram 9.730 novas vagas criadas, aumento de 91,6% na comparação com janeiro a maio de 2007. O comércio também empregou mais. Foram 13.749 novos funcionários que representaram expansão de 38,4% nas contratações. O setor de serviços gerou 25.590 novos empregos, alta de 27,5% na comparação com os cinco primeiros meses do ano passado. A indústria, por sua vez, gerou 34.583 vagas, retração de 12,3%. O interior foi responsável por 65.507 empregos no acumulado do ano, ou 68% do total em todo Estado. Já na Região Metropolitana de Curitiba foram ofertadas 29.711 vagas entre os meses de janeiro a maio de 2008, aumento de 37,1% em relação ao ano passado. Só a capital gerou 19.158 empregos nestes cinco meses. MAIO – Os números de maio no Paraná também são bem superiores aos alcançados pelos demais estados do Sul. Santa Catarina aparece com 4.183 empregos gerados, seguido pelo Rio Grande do Sul (2.296). No ranking nacional, o Paraná só perde para São Paulo (75.734 empregos) e Minas Gerais (37.968), ambos Estados bem mais populosos que o Paraná. ESTOQUE - No último dia de maio, o estoque de mão-de-obra no Paraná foi calculado em 2.042.738, crescimento de 6,8% nos últimos 12 meses. O setor que mais cresceu em relação a maio 2007 foi o da construção civil, com 3.095 trabalhadores contratados, expansão de 168,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. No comércio foram admitidos no mês 3.015 funcionários, elevação de 31,7%. Já no setor de serviços, 4.547 pessoas foram contratadas, acréscimo de 14,7%. As retrações aconteceram na indústria da transformação e na agropecuária. Na primeira, apesar de terem sido criados 5.001 novos empregos, houve redução de 25,7%. Na agropecuária, a queda foi de 63,5% e 921 vagas ofertadas. O secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, diz que, apesar das retrações pontuais, a política de geração de empregos no Paraná é um sucesso. “Investimos pesado em qualificação profissional, temos o melhor salário do país e reduzimos o ICMS das pequenas empresas. Nossas ações são pensadas e voltadas para a geração de mais empregos com carteira assinada. Por isso, esses bons resultados”, avaliou. O aumento de empregos formais, diz ainda Garcia, é uma grande vitória dos empresários e do Governo do Estado. “Desde 2007 estamos em campanha pela conscientização da importância do trabalho registrado. Em uma iniciativa inédita, lançamos a campanha Trabalho sem Carteira Assinada não é Legal. Vejo que este crescimento é, em parte, resultado desse esforço”, analisou. Com os números de maio, o Brasil ultrapassou um milhão de vagas formais nos cinco primeiros meses de 2008. Foram 1.051.946 postos de trabalho registrados no período, expansão de 15,1% na comparação com 2007 e recorde na série histórica do Caged. Agora, desde 2003, início do Governo Roberto Requião já são 561.367 novas vagas de emprego. É outro número recorde e considerado expressivo se considerado com o resultado dos oito anos anteriores, quando o Paraná gerou pouco mais de 37 mil empregos. TABELA COMPARATIVA: Criação de empregos formais no Paraná, segundo o Caged 1995 - 25.327 1996 - 32.805 1997 7.463 1998 - 35.657 1999 - 16.549 2000 28.143 2001 53.857 2002 58.857 Saldo do período 37.882 2003 62.370 2004 122.648 2005 72.374 2006 86.396 2007 122.361 2008 95.218 (janeiro a maio) Saldo do período 561.367 * Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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