O Paraná gerou 27.478 novos empregos formais em abril deste ano, melhor resultado alcançado em um mês desde janeiro de 2001. O resultado é 35,1% maior do que o alcançado no mesmo mês do ano passado e consolida o Estado entre três que mais geram empregos no Brasil. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado representa ainda um aumento de 1,44% sobre o total de trabalhadores com carteira assinada no Paraná, segunda melhor taxa entre todos os Estados. No Brasil, o índice ficou em 1,08%. Em números absolutos, só superam o Paraná, São Paulo e Minas Gerais, estados bem mais populosos. Com os números de abril, o Paraná fechou o quadrimestre com 70.389 novos empregos com carteira assinada, melhor resultado na história do Caged. Tanto no comparativo nos números de abril, quando no período acumulado do primeiro quadrimestre, o Paraná também foi o estado que mais gerou postos de trabalho no Sul do Brasil. Em abril, Santa Catarina ofereceu 9.759 novos empregos (35,5% do total do Paraná) e no Rio Grande do Sul foram criados 15.008 empregos, número que corresponde a 54,6% dos do Paraná. As novas frentes de trabalho no Paraná, durante o primeiro quadrimestre deste ano, representam 43% do total de empregos criados na região. Os dados da Caged apontam ainda que o número de empregos formais gerados pelo Paraná em abril foi três vezes maior que o da soma de todos os oito Estados do Norte (9.973). Foi também bem maior que o resultado apresentado pelos nove Estados do Nordeste (20.426). “Os números são muito significativos. Em abril, por exemplo, o Paraná gerou uma média de quase mil empregos formais por dia”, analisa o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia. “O Paraná tem um diferencial em relação aos outros Estados, que é o apoio às micro e pequenas empresas, justamente aquelas que mais geram oportunidades de trabalho”, acrescenta. “Durante todo o ano de 2006, ano em que o Paraná conquistou excelente resultados, foram criados 86.396 novos empregos. De janeiro a abril de 2007, já abrimos 70.389 novas frentes de trabalho. Isso é um indicativo de que poderemos ter um novo ano marcante na história da geração de empregos no Estado”, prevê ainda o secretário Nelson Garcia. Setores – Só setor da indústria gerou em abril 12.574 empregos no Paraná. O número é 40% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado. No quadrimestre, já são 32.720 novos empregos industriais. Outro setor de grande participação positiva na geração de novos empregos é o de serviços que, durante os quatro primeiros meses de 2007 já ofertou 16.108 novas vagas de trabalho. Em seguida, vem o setor agropecuário (9.142) e o de comércio (7.643). A área da construção civil, que conquistou destaque na geração de empregos durante o ano de 2006, continua entre os setores com bom desempenho em 2007. No primeiro quadrimestre, 3.927 novas vagas foram oferecidas no setor. “O Paraná vem recuperando setores que, historicamente, eram considerados ruins na geração de empregos, como é o caso da agropecuária e da construção civil”, analisa ainda Nelson Garcia. A indústria de transformação, por exemplo, aponta ainda o secretário, valoriza os alimentos produzidos no Estado e aumenta a injeção de dinheiro no Paraná, criando o círculo virtuoso”, diz ainda o secretário do Emprego e do Trabalho. Desde janeiro de 2003, início do governo de Roberto Requião, já foram gerados no Paraná 414.177 novos empregos formais. Durante os oito anos que antecederam o governo de Requião, o Paraná registrou um resultado mais de dez vezes menor: 37.882 postos de trabalho. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) contém informações repassadas mensalmente pelos empregadores ao Ministério, e trata do número de contratações e demissões no mercado formal de trabalho durante o período. O saldo positivo entre o total de admissões menos as demissões representam o total de empregos criados. BOX: Tabela comparativa Saldo dos empregos formais no Paraná: 1995 -25.327 1996 -32.805 1997 7.463 1998 -35.657 1999 -16.549 2000 28.143 2001 53.857 2002 58.857 saldo 37.882 2003 62.370 2004 122.648 2005 72.374 2006 86.396 2007 70.389 (até abril) saldo 414.177 * Fonte: Caged (Ministério do Trabalho)