Paraná gera 153 mil empregos formais de janeiro a novembro, aumento de 42%

Só em novembro, foram 8,983 empregos com carteira assinada; resultado do ano mantém o Estado entre os três líderes nacionais
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13/12/2007 - 18:20
Editoria
O Paraná gerou 8.983 novos empregos com carteira assinada em novembro deste ano, número quase três vezes maior do que o total de postos de trabalho abertos no mesmo mês do ano passado, quando foram gerados no Estado 2.980 empregos formais. Com isso, aumentou em 42% o número de empregos gerados dos primeiros 11 meses de 2007 em relação ao mesmo período do ano passado. Nesta comparação, a oferta subiu de 108.231 empregos para 153.579. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Os números também apontam que o Paraná se mantém, pelo nono mês consecutivo, entre os três Estados que mais geraram postos de trabalho em 2007, juntamente com São Paulo e Minas Gerais. Na comparação com o total de empregos gerados pelos três estados do Sul, o Paraná assume a liderança: responde por 43,3% do total de vagas abertas em 2007. “O Paraná está registrando um crescimento espetacular na geração de empregos este ano”, avalia o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia. “Atribuímos esse resultado às políticas públicas desenvolvidas pelo governo federal e pelo governador Roberto Requião. As expectativas e os investimentos do Plano de Aceleração Econômica (PAC) podem acelerar ainda mais os bons resultados”. No Brasil, o Caged aponta que foram criados 124.554 empregos durante o mês de novembro deste ano e 1.936.806 durante os 11 meses de 2007 registrados pelo cadastro. INTERIOR – O mesmo levantamento indica que a maioria dos novos empregos formais do Paraná está surgindo no interior. Do total de empregos criados este ano no Estado, 32,6% foram verificados na Região Metropolitana de Curitiba. O restante foi oferecido pelas cidades do interior, uma demonstração, na avaliação do governo do Paraná, de que a descentralização das políticas de geração de emprego e renda tem dado bons resultados, especialmente em áreas mais pobres. SETORES – Entre as atividades de maior destaque na criação de empregos no Paraná, durante o mês de novembro, estão o comércio (6.739), serviços (2.987) e a indústria de transformação (810). O cenário é um pouco diferente no período compreendido entre janeiro e novembro de 2007. Desde o início do ano, a indústria de transformação se mantém como o setor econômico que mais abriu postos de trabalho no Paraná. Foram criados 63.310 empregos na indústria, com maior expressão para as indústrias de alimentos e bebidas, que abriu 27.944, e têxtil e do vestuário, com a geração de 9.547 empregos. Em segundo lugar ficou a área de serviços, que abriu 35.866 novas vagas de trabalho. Comércio está em seguida, com a criação de 31.518 vagas. Segundo o secretário Nelson Garcia, o crescimento do setor de serviços e comércio é algo recorrente nesta época do ano, motivado pelas festas de final de ano, mas ganhou impulso em novembro de 2007. Outro setor que alcançou grande crescimento na criação de empregos neste ano foi a agropecuária. Em 2006, foram gerados 6.796 empregos no setor. Em 2007, o número de vagas criadas no campo aumentou 80% e chegou a 12.244 novos postos de trabalho formal. CAGED - O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados é um registro do Ministério do Trabalho e Emprego que, mensalmente, atualiza os números de contratações e demissões. Os números da criação de empregos são obtidos do saldo entre o total de contratações menos as demissões. Desde janeiro de 2003 – início do primeiro mandato do governo Roberto Requião – o Paraná já gerou 497.367 novos empregos com carteiras de trabalho assinadas. Para se ter uma idéia da dimensão do crescimento, em oito anos do governo que antecedeu Requião, o Paraná teve um saldo de exatos 37.882 empregos formais. TABELA COMPARATIVA Saldo dos empregos formais no Paraná: 1995 -25.327 1996 -32.805 1997 7.463 1998 -35.657 1999 -16.549 2000 28.143 2001 53.857 2002 58.857 saldo 37.882 2003 62.370 2004 122.648 2005 72.374 2006 86.396 2007 153.579 (até novembro) saldo 497.367

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