O governo do Estado já financiou a implantação de 112 projetos de barracões industriais espalhados em 66 municípios no Paraná. Para o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, os barracões são uma forma de descobrir e valorizar as potencialidades regionais. “Os barracões abrigam pequenas empresas da economia local e, por isso, são estratégicos e os resultados aparecem com parcerias”, afirma. Durante o governo Roberto Requião mais de 200 municípios foram visitados pela Secretaria com a finalidade de promover o desenvolvimento às empresas paranaenses isoladamente ou dentro de Barracões Industriais. Junto com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, diversas micro e pequenas empresas estão encontrando um caminho para progredir. “Em 29 meses de governo Roberto Requião, só os barracões já criaram mais de 5.900 empregos diretos”, acrescenta Moreira Filho. Evolução - Luiz de Aguiar é proprietário da empresa Aguiar Confecções, no município de Missal, no Oeste do estado. A ida para um barracão industrial gerou maior produção e criação de novos empregos. “Quando conseguimos o barracão aumentamos nossa produção de 3.500 para 8.000 peças ao mês. Passamos de 21 para 62 funcionários, sendo 40 contratados de forma direta”, diz. A opinião é dividida pela empresária Clarice de Souza, da SCS Indústria e Comércio de Confecções Ltda, também de Missal. Para ela, a infra-estrutura também foi um fator fundamental para o crescimento da empresa. “Ter que trabalhar em um local apertado, onde mal cabiam as máquinas era a minha rotina antes de ser beneficiada pelo barracão. Agora meu espaço é amplo, não tenho do que reclamar e meus funcionários de 20 foram para 36”, conta. “A produção também foi ampliada, de 4 mil para 5.700 peças ao mês. Isso me deixa muito agradecida”, conclui. Uso - Para o coordenador de Promoção Industrial e Comercial do governo do Paraná, Jorge Guerra, os barracões industriais se constituem numa excelente alavanca de desenvolvimento das micro e pequenas empresas. “As prefeituras encontraram nessas unidades industriais mecanismos de geração de mão-de-obra e renda, fazendo com que seus habitantes se fixem nas suas regiões de origem, evitando o êxodo para os grandes centros”, define.