Paraná é único a gerar empregos no Sul e total até maio já supera todo ano passado

Segundo dados do Caged divulgados nesta quarta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho, Estado gerou no quinto mês do ano 16.360 novos empregos formais; no ano o número já chega 86.749 novas vagas
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20/06/2007 - 15:40
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O Paraná gerou em maio 16.360 novos postos de trabalho formais e foi o único Estado da região sul do país a gerar novos empregos. Em Santa Catarina, foi registrado perda de 120 vagas e, o Rio Grande do Sul, foram fechadas 3.382 frentes de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, divulgados nesta quarta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Durante os cinco primeiros meses de 2007, já foram abertas 86.749 novas vagas no Paraná. O total é 32,9% maior que o registrado no mesmo período de 2006, quando o Estado gerou 65.298 empregos formais. Segundo dados do próprio Caged, este é o melhor resultado já alcançado nos últimos 11 anos, no período dos cinco primeiros meses. O resultado dos cinco meses também já maior que o resultado verificado em todo ano passado (86.396 empregos). “Esses números são reflexos, em boa parte, das políticas públicas do governo Roberto Requião, que estão ano-a-ano se fortalecendo e apresentando resultados sempre maiores e melhores”, afirma o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, deputado Nelson Garcia. No país, a oferta de empregos também cresceu, tanto no comparativo entre os meses de maio de 2007 com o de 2006, quanto no período acumulado entre janeiro e maio dos dois anos. No Paraná, porém, o crescimento foi bem acima do registrado na média nacional. Enquanto o número de novas vagas de trabalho formal no país cresceu 6,7% em maio de 2007, comparado com igual mês do ano passado, no Paraná, o crescimento na oferta de emprego chegou a 21,4%, passando de 13.468 empregos criados em maio de 2006 para 16.360 novos empregos neste ano. Comparando o crescimento verificado no período acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, o Paraná também cresceu mais que a média nacional, que teve uma taxa de crescimento 18,9%. Já o Paraná alcançou, nesse mesmo período, um crescimento de 32,9%, ou quase duas vezes a média do Brasil. Ranking – Com o número de empregos gerados durante o período de janeiro a maio, o Paraná se firmou entre os três Estados do país que mais criaram novos postos de trabalho, juntamente com São Paulo (420.692 empregos) e Minas Gerais (140.491 empregos). Porém, em números relativos, considerando a População Economicamente Ativa (PEA) de cada Estado, o Paraná criou mais empregos do que Minas Gerais e assume, pelo segundo mês consecutivo, a segunda colocação entre os Estados que mais oferecem novas oportunidades de trabalho. Setores – A indústria de transformação foi a atividade econômica que mais abriu postos de trabalho nos cinco primeiros meses de 2007. Foram ofertadas 39.451 novas vagas em 2007, número quase 80% maior que o alcançado em 2006. Os destaques foram para o segmento de alimentos e bebidas (22.150 empregos) e a sub-atividade de têxteis e vestuário (5.014). “Todo o investimento e os incentivos do governo federal para a área da indústria de transformação, principalmente para a indústria do álcool e do biodiesel, estão se refletindo no Paraná. Neste ano, a indústria da transformação apresentará grande expansão no Paraná e no Brasil, devido a esses investimentos”, analisa o secretário Nelson Garcia. No setor de serviços, segunda atividade que mais gerou novos postos de trabalho durante os cinco meses de 2007 no Paraná, foram abertas 20.072 vagas, e o segmento de alojamento, alimentação, reparação e manutenção foi o grande destaque, sendo responsável por 7.112 desses empregos. A criação das demais vagas do setor ficou distribuída entre administradoras de imóveis, segmento de transporte e o de ensino. “Não podemos esquecer da construção civil, que veio crescendo gradativamente durante o ano passado e, neste ano, se firma como um dos setores de grande importância na geração de empregos no Estado. O Governo do Paraná tem trabalhado muito em parceria com entidades e sindicatos do setor, para incentivar a formalização desses trabalhadores e assegurar, assim, os direitos trabalhistas”, afirma ainda Nelson Garcia. A agropecuária, os serviços de utilidade pública e o extrativismo mineral também obtiveram crescimento na oferta de empregos neste ano no Paraná. A agropecuária cresceu 25,7%, o setor de serviços de utilidade pública criou quase quatro vezes mais empregos nos cinco primeiros meses deste ano comparado com igual período de 2006, e o extrativismo mineral aumentou em mais de 150% a criação de empregos neste ano. Força do interior - Na distribuição regional dos empregos, 25,7% do total foram registrados na Região Metropolitana de Curitiba. O interior ficou com os 74,3% restantes. Durante os cinco primeiros meses de 2007, Curitiba e Região Metropolitana foram responsáveis pela criação de 21.669, dos 86.749 novos empregos. O interior abriu as 65.080 restantes. Entre janeiro de 2003 – início do primeiro mandato do governo de Roberto Requião – e abril deste ano, já foram criados 430.537 novos empregos formais. Durante os oito anos que antecederam o governo de Requião, o Paraná registrou a criação de 37.882 postos de trabalho, quase 12 vezes menos. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Caged contém informações repassadas mensalmente pelos empregadores ao Ministério, e trata do número de contratações e demissões no mercado formal de trabalho durante o período. O saldo positivo entre o total de admissões menos as demissões representam o total de empregos criados. TABELA COMPARATIVA Saldo dos empregos formais no Paraná: 1995 -25.327 1996 -32.805 1997 7.463 1998 -35.657 1999 -16.549 2000 28.143 2001 53.857 2002 58.857 saldo 37.882 2003 62.370 2004 122.648 2005 72.374 2006 86.396 2007 86.749 (até maio) saldo 430.537 Fonte: Caged – Ministério do Trabalho

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