O Paraná foi o quarto Estado da federação que mais fez transplantes de coração em 2010. Entre janeiro e junho de 2010, foram realizados sete transplantes no Estado. À frente do Paraná ficaram os Estados de São Paulo com 49 transplantes, Minas Gerais com 14 e Ceará com 10. Os dados são da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).
De 2003 a 2009, o número de transplantes de coração aumentou 187% no Estado. Pulou de oito transplantes em 2003 para 23 em 2009. Em transplantes gerais, no mesmo período, aumentou 66%. De 806 para 1344. “O Paraná tem avançado nos transplantes de órgãos. Mas podemos e devemos melhorar. Com algumas ações que estamos adotando, como a implantação das seis Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), esperamos ampliar ainda mais estes números. Não podemos sequer imaginar a angústia de alguém na fila de espera por um órgão”, afirmou o secretário da Saúde, Carlos Moreira Junior.
Beneficiado com um dos 35 corações transplantados em 2008, o aposentado Ademir José Novaes, 53, levava uma vida normal, como qualquer trabalhador, até o dia em que, por exame médico, descobriu que as válvulas do seu coração não funcionavam corretamente. A partir daí, Novaes começou uma luta pela vida. “Lembro que fiquei várias vezes internado. Minha vida era de casa pro hospital e do hospital pra casa”, lembra ele.
“Em um dos meus internamentos, “abri” o peito três vezes, até que em 21 de janeiro de 2008 recebi o coração de uma mulher que tinha acabado de morrer”, conta ele. Operado na Santa Casa de Curitiba, depois de receber alta, Novaes procurou a família da doadora. “Foi uma emoção grande pra ambas as partes. Nos falamos direto, inclusive almoçamos juntos e recentemente participei de um jantar na casa deles, onde esteve presente uma mulher que recebeu um dos rins”, lembrou.
A rotina diária de Novaes inclui algumas recomendações médicas. “Desde o transplante, deixei de fumar. Antes eram duas a três carteiras de cigarro por dia. Além disso, não posso fazer esforços por muito tempo”. Nessa rotina, incluem-se ainda exames periódicos a cada três meses e também biopsias de ano em ano, para atestar que esteja tudo bem com o órgão.
“Uns dizem que foi milagre ter encontrado um doador compatível, outros que não acreditam nisso discordam. Independente disso, é uma enorme felicidade poder ver meus filhos crescerem”, afirmou.
De 2003 a 2009, o número de transplantes de coração aumentou 187% no Estado. Pulou de oito transplantes em 2003 para 23 em 2009. Em transplantes gerais, no mesmo período, aumentou 66%. De 806 para 1344. “O Paraná tem avançado nos transplantes de órgãos. Mas podemos e devemos melhorar. Com algumas ações que estamos adotando, como a implantação das seis Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), esperamos ampliar ainda mais estes números. Não podemos sequer imaginar a angústia de alguém na fila de espera por um órgão”, afirmou o secretário da Saúde, Carlos Moreira Junior.
Beneficiado com um dos 35 corações transplantados em 2008, o aposentado Ademir José Novaes, 53, levava uma vida normal, como qualquer trabalhador, até o dia em que, por exame médico, descobriu que as válvulas do seu coração não funcionavam corretamente. A partir daí, Novaes começou uma luta pela vida. “Lembro que fiquei várias vezes internado. Minha vida era de casa pro hospital e do hospital pra casa”, lembra ele.
“Em um dos meus internamentos, “abri” o peito três vezes, até que em 21 de janeiro de 2008 recebi o coração de uma mulher que tinha acabado de morrer”, conta ele. Operado na Santa Casa de Curitiba, depois de receber alta, Novaes procurou a família da doadora. “Foi uma emoção grande pra ambas as partes. Nos falamos direto, inclusive almoçamos juntos e recentemente participei de um jantar na casa deles, onde esteve presente uma mulher que recebeu um dos rins”, lembrou.
A rotina diária de Novaes inclui algumas recomendações médicas. “Desde o transplante, deixei de fumar. Antes eram duas a três carteiras de cigarro por dia. Além disso, não posso fazer esforços por muito tempo”. Nessa rotina, incluem-se ainda exames periódicos a cada três meses e também biopsias de ano em ano, para atestar que esteja tudo bem com o órgão.
“Uns dizem que foi milagre ter encontrado um doador compatível, outros que não acreditam nisso discordam. Independente disso, é uma enorme felicidade poder ver meus filhos crescerem”, afirmou.