O Governo do Paraná e da Dinamarca estão estudando possibilidades de trabalho conjunto, principalmente nas áreas da cultura, do meio ambiente e da indústria. A primeira-dama Regina Pessuti reuniu-se nesta quinta-feira (15), em Curitiba, com o embaixador da Dinamarca, Svend Roed Nielsen, e com o cônsul-geral, Nicholai Prytz, para avaliar as possibilidades de cooperação.
O primeiro passo será a divulgação na Rede Estadual de Cinema de documentários dinamarqueses. O projeto, realizado pela Secretaria de Cultura, por intermédio do Museu da Imagem e do Som do Paraná, transmite obras cinematográficas por fibra ótica a 13 salas de cinema no interior do Estado, simultaneamente. Mais de 5 mil pessoas assistem aos filmes gratuitamente.
“Queremos que nosso povo tenha acesso não apenas ao cinema comercial, americano, mas também conheça outros olhares, como dos dinamarqueses”, afirma a secretária Vera Mussi. “Podemos dar exemplo da boa convivência entre povos diferentes. Vemos na Europa a difícil aceitação do imigrante. O Paraná aceitou seus imigrantes, que estão inseridos na vida do nosso Estado”, afirma.
De acordo com Svend, a participação na Rede Estadual de Cinema é uma forma de ampliar os laços entre os dois países. “Nossos países tem forte tradição cultural. A Dinamarca tem tradição no cinema de documentário, e, como o Brasil, valoriza a cultura do seu povo. Queremos participar (das transmissões de filmes), que podem ser combinados com a Bienal Brasileira de Design, que acontece em Curitiba”, disse.
A Bienal será realizada no dia 14 de setembro, com a participação de trabalhos dinamarqueses – o design é área forte naquele país. “Na abertura oficial, haverá a participação do príncipe Joaquim e da princesa Maria Cavallier”, adiantou Svend. “A exposição também abre possibilidades para a cooperação entre universidades de design do Paraná e da Dinamarca, com intercâmbio de estudantes e professores”, disse o embaixador.
OUTRAS PARCERIAS – A cooperação entre os dois países deve se dar ainda na área industrial, de pesquisa e meio ambiente. Segundo Svend, as pequenas e médias empresas dinamarquesas estão instaladas em grandes cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo, onde encontram dificuldades de desenvolvimento. O interesse da Dinamarca é trazer os empresários para Curitiba e Região Metropolitana. “Em Curitiba o ambiente é muito bom. Há um governo estadual que apoia as empresas, há boas universidades que podem desenvolver a pesquisa e há qualidade de vida”, avaliou.
As pesquisas devem ser desenvolvidas principalmente na área do meio ambiente, em que as empresas dinamarquesas têm vasto conhecimento e experiência “Em três décadas, crescemos muito, sem aumentar o consumo de energia elétrica. Fizemos isso a partir do reaproveitamento da energia, como os investimentos em energia eólica, que ainda é cara no Brasil”, disse o cônsul-geral da Dinamarca, Nicholai Prytz.
Estes bons exemplos servirão de base para projetos no Paraná, conforme disse o secretário do Meio Ambiente, Jorge Callado. “Faremos um trabalho de aprimoramento técnico, com fusão de capitais intelectuais do Paraná e da Dinamarca, buscando soluções sustentáveis conjuntas para as demandas ambientais, como reaproveitamento energético e resíduos sólidos urbanos e rurais”, afirmou.
Para Callado, o Paraná tem uma situação produtiva para a energia eólica, e deve pensar em ampliar esse projeto, que hoje é encontrado na cidade de Palmas. “Para isso, serão feitos estudos de forma a mudar o arranjo e aproveitar a energia, que tem baixo impacto ambiental e alto poder de geração energética’, adiantou.
Também participaram do encontro o cônsul honorário da Dinamarca no Paraná, Victor Manuel Gonçalvez Barbosa, e a representante do Instituto Cultural Brasil – Dinamarca, Maibritt Thomsen.
O primeiro passo será a divulgação na Rede Estadual de Cinema de documentários dinamarqueses. O projeto, realizado pela Secretaria de Cultura, por intermédio do Museu da Imagem e do Som do Paraná, transmite obras cinematográficas por fibra ótica a 13 salas de cinema no interior do Estado, simultaneamente. Mais de 5 mil pessoas assistem aos filmes gratuitamente.
“Queremos que nosso povo tenha acesso não apenas ao cinema comercial, americano, mas também conheça outros olhares, como dos dinamarqueses”, afirma a secretária Vera Mussi. “Podemos dar exemplo da boa convivência entre povos diferentes. Vemos na Europa a difícil aceitação do imigrante. O Paraná aceitou seus imigrantes, que estão inseridos na vida do nosso Estado”, afirma.
De acordo com Svend, a participação na Rede Estadual de Cinema é uma forma de ampliar os laços entre os dois países. “Nossos países tem forte tradição cultural. A Dinamarca tem tradição no cinema de documentário, e, como o Brasil, valoriza a cultura do seu povo. Queremos participar (das transmissões de filmes), que podem ser combinados com a Bienal Brasileira de Design, que acontece em Curitiba”, disse.
A Bienal será realizada no dia 14 de setembro, com a participação de trabalhos dinamarqueses – o design é área forte naquele país. “Na abertura oficial, haverá a participação do príncipe Joaquim e da princesa Maria Cavallier”, adiantou Svend. “A exposição também abre possibilidades para a cooperação entre universidades de design do Paraná e da Dinamarca, com intercâmbio de estudantes e professores”, disse o embaixador.
OUTRAS PARCERIAS – A cooperação entre os dois países deve se dar ainda na área industrial, de pesquisa e meio ambiente. Segundo Svend, as pequenas e médias empresas dinamarquesas estão instaladas em grandes cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo, onde encontram dificuldades de desenvolvimento. O interesse da Dinamarca é trazer os empresários para Curitiba e Região Metropolitana. “Em Curitiba o ambiente é muito bom. Há um governo estadual que apoia as empresas, há boas universidades que podem desenvolver a pesquisa e há qualidade de vida”, avaliou.
As pesquisas devem ser desenvolvidas principalmente na área do meio ambiente, em que as empresas dinamarquesas têm vasto conhecimento e experiência “Em três décadas, crescemos muito, sem aumentar o consumo de energia elétrica. Fizemos isso a partir do reaproveitamento da energia, como os investimentos em energia eólica, que ainda é cara no Brasil”, disse o cônsul-geral da Dinamarca, Nicholai Prytz.
Estes bons exemplos servirão de base para projetos no Paraná, conforme disse o secretário do Meio Ambiente, Jorge Callado. “Faremos um trabalho de aprimoramento técnico, com fusão de capitais intelectuais do Paraná e da Dinamarca, buscando soluções sustentáveis conjuntas para as demandas ambientais, como reaproveitamento energético e resíduos sólidos urbanos e rurais”, afirmou.
Para Callado, o Paraná tem uma situação produtiva para a energia eólica, e deve pensar em ampliar esse projeto, que hoje é encontrado na cidade de Palmas. “Para isso, serão feitos estudos de forma a mudar o arranjo e aproveitar a energia, que tem baixo impacto ambiental e alto poder de geração energética’, adiantou.
Também participaram do encontro o cônsul honorário da Dinamarca no Paraná, Victor Manuel Gonçalvez Barbosa, e a representante do Instituto Cultural Brasil – Dinamarca, Maibritt Thomsen.