Paraná deve se destacar em conferência nacional

Evolução alcançada em instituições promoveu disseminação do conhecimento
Publicação
02/03/2010 - 16:30
O Paraná pode contribuir consideravelmente com as discussões da Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, de acordo com a secretária da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto. “Registramos avanços extraordinários nos últimos anos. O Paraná é privilegiado, pois temos o que eu chamo de geografia do conhecimento. Se olharmos em qualquer região, temos instituições de ensino ou de pesquisa ou ambas. Esse é um ativo imprescindível para a produção de conhecimento no estado.”
A secretária também destacou que se evoluiu muito, atendendo às reivindicações apresentadas no início do governo. “Cumprimos quase todas as que nos foram apresentadas. Quando assumimos, havia uma discussão grande a respeito de recursos humanos e infraestrutura. Nos últimos sete anos, investimos R$ 241 milhões em laboratórios, obras e equipamentos nas instituições de ensino superior. Também criamos programas para bolsas de iniciação científica, produtividade, para cursos de mestrado e doutorado, entre outros. Revisamos duas vezes as carreiras dos professores, servidores e funcionários do Tecpar.”
Ainda a implantação de redes de pesquisa e inovação trouxe perspectivas significativas. “Estamos alcançando resultados extraordinários com a Rede de Medula Óssea, a Rede de Bioequivalência Farmacêutica, a Rede de Bioenergia, a Rede de Apoio à Agricultura, a Rede de Aquicultura e Pesca, o desenvolvimento de Tecnologias Sociais, o suporte ao setor empresarial, entre outros programas”, disse.
Lygia explicou que os avanços só foram possíveis graças à decisão política de se investir na área. “No Paraná, começamos uma política real de Ciência, Tecnologia e Inovação a partir de 2003. Não existe política para qualquer área, se não houver orçamento. Quando houve a decisão de investir na Ciência e Tecnologia, avançamos muito”, salientou.