Enquanto o Brasil registrou queda no número de empregos nas indústrias (-0,4%), o Paraná apresentou crescimento de 2,44% na comparação entre janeiro de 2008 e dezembro de 2007, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao mesmo tempo, o Estado acompanhou o bom desempenho nacional, que foi de 2,8%, na comparação entre os meses de janeiro deste ano e do ano passado. Além dos resultados positivos na geração de empregos industriais, o Paraná se destacou também no número de horas pagas aos trabalhadores, que registrou aumento de 3,3%, enquanto a média nacional subiu 2,1%.Os segmentos que impulsionaram o bom desempenho da indústria paranaense foram os de máquinas e equipamentos (32%) e meios de transporte (19,1%). Ainda de acordo com o IBGE, a produção da indústria paranaense cresceu 19,7% em janeiro deste ano, na comparação com igual mês do ano anterior. O estado teve o maior aumento anual entre as regiões (6,5%) e representou o segundo maior impacto para o crescimento nacional, com alta de 7,9%. Para o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, o Paraná vêm se destacando constantemente no setor industrial e deve se firmar em breve como um dos principais pólos industriais do Brasil. “É preciso pensar a longo prazo e entender que estes números representam grandes avanços para o Estado”, avaliou. “São dados que mostram não só uma boa perspectiva para o futuro, como também as conquistas deste governo”, acrescentou Garcia. “Graças ao Governo Roberto Requião, o Paraná oferece hoje mão-de-obra especializada, boa logística, portos com boa infra-estrutura como os de Paranaguá e Antonina e políticas claras de atração de investimentos previstas em lei”, completou. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego também confirmou o bom ano da indústria do Paraná em 2007. Segundo os registros administrativos do órgão, dos 122.361 postos de trabalho abertos no mercado formal paranaense no ano passado, 46.283 foram gerados pela indústria. Um crescimento de 119,2% na comparação com 2006.