Palestra discute prevenção e controle da hepatite C

Hepatites virais podem causar inflamações e infecções no fígado, em alguns casos podem evoluir para câncer
Publicação
29/07/2010 - 09:20
Editoria

Confira o áudio desta notícia

De acordo com dados epidemiológicos preliminares do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, da Secretaria da Saúde, o Paraná registrou, no ano passado, 512 casos de hepatite tipo A, 1.147 do tipo B e 660 do tipo C. Em comparação com 2007, esses números caíram. Naquele ano, foram registrados 1.407 casos do tipo A, o mesmo número do B e 736 do C. No primeiro semestre deste ano, ocorreram 63 contaminações por hepatite A, 360 pelo tipo B e 195 pelo tipo C.
A doença, principalmente a do tipo C, considerada a mais letal, e formas de prevenção serão discutidas, a partir das 19h nesta quinta-feira (29), em ciclo de palestras no Centro Regional de Especialidades Metropolitano, em Curitiba. Como não há vacina para a hepatite C, a prevenção é fundamental segundo o secretário de Saúde Carlos Moreira Júnior. “Para isso a população deve ser informada sobre quais medidas preventivas devem ser adotadas para evitar a transmissão”, explicou o secretário de Saúde Carlos Moreira Júnior. Na quarta-feira (28) foi o Dia Mundial do Combate a Hepatites Virais.
As hepatites virais são doenças infectocontagiosas que causam inflamações e infecções no fígado, em alguns casos podem evoluir para câncer. Os tipos mais comuns de hepatite são transmitidos pelos vírus A, B e C.
A hepatite A pode ser adquirida pelo contato direto com uma pessoa doente ou através de alimentos ou água contaminados, por mãos mal-lavadas ou sujas que estejam contaminadas com o vírus. O vírus tipo B e C é transmitido pelo sangue, ocorrendo principalmente nas relações sexuais sem proteção, ou por objetos como seringas e agulhas contaminadas com o vírus. O vírus tipo B também é o único que pode se transmitido verticalmente, ou seja, de mãe para filho na hora do parto.
“Cerca de 20% dos casos de Hepatite B evoluem para forma crônica, enquanto nos casos de Hepatite C este índice é de 80%. Isto significa que, quando não busca tratamento, o indivíduo pode apresentar quadros de cirrose hepática grave e até mesmo câncer de fígado, tendo como única e última alternativa o transplante hepático”, afirma o coordenador do Programa Estadual de Controle das Hepatites Virais, Renato Lopes.

SERVIÇO
Reunião Comemorativa ao Dia Mundial de Combate a Hepatites Virais – Palestras sobre Hepatite C
Data: 29/07/10 – sexta-feira
Horário: 19 horas
Local: CRE Metropolitano – Rua Barão do Rio Branco, 465, esquina com André de Barros.
Informações: (41) 3304-7517

GALERIA DE IMAGENS