PM faz operação especial em escolas de Itaperuçu e Rio Branco do Sul

Patrulha Escolar Comunitária age para coibir uso de entorpecentes e armas dentro e fora das escolas, inibindo a violência
Publicação
03/12/2003 - 00:00
A Polícia Militar faz, nesta quarta-feira (03), no período da noite, uma operação especial nas proximidades de escolas nos municípios de Itaperuçu e de Rio Branco do Sul, ambos na Região Metropolitana de Curitiba. Policiais militares da Patrulha Escolar Comunitária percorrem todos os colégios das duas cidades, com o objetivo de fazer ações preventivas à violência. Um dos objetivos é conscientizar a comunidade escolar a evitar o uso de armas e drogas, que podem gerar ocorrências policiais. Além dessa operação, a PM reforçou a segurança no município de Itaperuçu, depois do assassinato do comerciante Luiz Motin, na última segunda-feira. Dois adolescentes foram apreendidos, acusados de ter cometido o crime. A operação da Patrulha Escolar Comunitária ocorre dentro do cronograma de trabalho da PM para garantia de segurança da população. O patrulhamento é feito nas imediações das escolas e os policiais entram nos estabelecimentos de ensino para conversar não só com os alunos, mas também com a direção, num trabalho conjunto que dê mais segurança a todos. Operações – Essa é a sexta grande operação da Patrulha Escolar Comunitária na Grande Curitiba desde julho deste ano. De acordo com o tenente Alexandre Bruel Stange, coordenador da Patrulha, este trabalho preventivo realizado pela Polícia Militar vem surtindo efeito. “Estamos sempre avisando que vamos às escolas e pedindo aos alunos que não andem armados ou usem drogas. Quando vamos de surpresa constatamos que eles estão mais conscientes”, afirmou. Quando algum estudante abordado está de posse de objetos que possam ser usados para fins ilícitos a direção da escola é avisada pela PM. “Se encontramos um estilete, por exemplo, apreendemos o material e entregamos na escola”, disse o tenente. Depois a direção chama o aluno e dá as devidas orientações. Revista pessoal – A Polícia Militar faz um alerta à população, no sentido de que todos entendam que a revista pessoal é a forma mais eficaz e eficiente de descobrir, por exemplo, quem porta arma ilegalmente e possa eventualmente usar o armamento para cometer um crime. “Não queremos que as pessoas se sintam constrangidas ou humilhadas quando os policiais estiverem procedendo a revista pessoal. Isso é necessário para garantia da segurança de todos”, disse o comandante do Policiamento da Capital, coronel Nemésio Xavier de França Filho. Em relação à segurança nas escolas e dos estudantes, a Polícia Militar já pediu aos diretores e às secretarias municipais e estadual de Educação, que retomem o uso das carteirinhas de identificação dos estudantes. Esta é uma forma dos policiais saberem, com um documento, quem é aluno e quem está perto de escolas com objetivos alheios aos estudos.