PM do Paraná apresenta reestruturação salarial e sistema de ensino a corporações de todo o País

Oficiais estão reunidos em Curitiba para reunião do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais de Polícias e Corpos de Bombeiros Militares
Publicação
18/11/2010 - 15:30
Editoria
Oficiais da Polícia Militar do Paraná apresentaram a reestruturação salarial e a modernização do sistema de ensino e pesquisa da corporação nesta quinta-feira (18) a colegas de todo o País, reunidos em Curitiba para a 3.ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais de Polícias e Corpos de Bombeiros Militares (CNGG).
O diretor de ensino da PM, coronel Roberson Luiz Bondaruck, e o chefe da primeira seção do Estado Maior da corporação, tenente-coronel Maurício Tortato, explicaram o que está sendo feito no Paraná.
“O Governo do Paraná trabalha para que tenhamos um ensino superior reconhecido pelos órgãos oficiais e adaptado aos tempos modernos”, disse Bondaruck. “Assim, a Academia Policial Militar do Guatupê irá passar a construir conhecimento na área de Segurança Pública, para que o oficial possa ser um exportador de conhecimento relacionado à atividade.”
A PM já tem parcerias com as secretarias da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e a lei de ensino e pesquisa da corporação tramita Assembleia Legislativa.
Enquanto isso, o Governo faz melhorias na Academia do Guatupê, como a construção de uma piscina para treinamentos e reformas do ginásio e do refeitório. “Em breve, começam as obras do nosso centro de pesquisa”, falou Bondaruck.
REESTRUTURAÇÃO SALARIAL – No dia 30 de março, foi sancionada lei que garante a reestruturação salarial dos policiais militares paranaenses. “Nossa estrutura de salários, a exemplo de muitas Pms do Brasil, era absolutamente fragmentada. Com isso, o soldo, que deveria ser a principal parcela da remuneração, acabava se tornando a menor parte”, explicou Tortato.
De acordo com ele, a Emenda Constitucional 19 causou distorções, permitindo, por exemplo, que um militar que tivesse ido para a reserva antes de 1998 chegasse salários até 52% maiores que os da ativa. “Muitas distorções salariais ocorreram no decorrer da história da PM. Hoje, esses problemas estão sendo solucionados”, ressaltou o oficial.
“A experiência da PM paranaense pode ajudar outras corporações que ainda enfrentam algumas distorções remuneratórias devido a estruturas arcaicas. Nós conseguimos resolver o problema com essa reestruturação“, afirmou Tortato.

GALERIA DE IMAGENS