A Polícia Militar está acertando os últimos detalhes da operação especial de policiamento que será colocada em prática neste fim de semana, quando ocorre o segundo turno das eleições em Maringá, Londrina, Ponta Grossa e Curitiba. Nesta terça-feira (26), em reunião realizada na sede do Tribunal Regional Eleitoral, em Curitiba, a Polícia Militar apresentou o planejamento de ações que serão postas em prática para garantir a tranqüilidade dos eleitores. “Queremos um segundo turno absolutamente seguro e sabemos que o povo do Paraná cooperará com a Polícia Militar, como já ocorreu no primeiro turno”, afirmou o comandante-geral da PM, coronel David Antônio Pancotti. Em Curitiba, são 391 locais de votação, divididos em 10 zonas eleitorais. O efetivo a ser empregado será de cerca de 2 mil policiais militares, pelo menos dois em cada um dos locais de votação, conforme o número de eleitores. Pouca coisa deverá mudar, conforme explicado o major Marcos Teodoro Scheremeta, do Setor de Planejamento do Comando do Policiamento da Capital da PM. “Estaremos nas ruas com os policiais em viaturas, a pé, com a tropa especializada. Vamos apenas incrementar o policiamento, para evitar os crimes eleitorais, bem como ilícitos comuns”. Assim como já ocorreu no primeiro turno, as pessoas que forem detidas por algum tipo de crime eleitoral, em Curitiba, serão encaminhadas ao ginásio da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Lá, estará funcionando a triagem por parte da Justiça Eleitoral, bem como da Polícia Federal, que é responsável pela apuração dos crimes. A principal ocorrência registrada pela PM no primeiro turno em Curitiba foi relacionada a ações de boca de urna. O planejamento, por parte da Polícia Militar, para que as eleições transcorram dentro da normalidade, vem acontecendo desde julho. Todo o trabalho é acompanhado pelo Tribunal Regional Eleitoral, de acordo com o comando do CPC. O mesmo acontece no interior do Paraná.